domingo, 16 de junho de 2019
Saúde: Como é feito o diagnóstico e tratamento do diabetes?
✔️ O diagnóstico do diabetes é feito por um simples exame de sangue. Somente um médico pode dar esse diagnóstico!
ATENÇÃO: Não ignore os fatores de risco. Quanto mais cedo você tiver o diagnóstico, mais rápido poderá agir para continuar saudável, agora e no futuro. Além disso, é uma forma de proteger as pessoas que você gosta: se você tem Diabetes Tipo 2, seus filhos e irmãos também podem ter chances de desenvolver a doença. É importante que todos consultem o médico e façam exames e, mais do que isso, mantenham hábitos e estilos de vida saudáveis!
➡️ Tratamento da diabetes:
* Para os pacientes que apresentam Diabetes Tipo 2, o tratamento consiste em identificar o grau de necessidade de cada pessoa e indicar, conforme cada caso, a melhor medicação, que pode ser via oral (comprimidos) ou a própria insulina.
** O Diabetes Tipo 2 normalmente vem acompanhado de outros problemas de saúde, como obesidade, sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados e hipertensão. Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes.
* Os pacientes que apresentam Diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais. Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose (açúcar) no sangue durante o dia-a-dia do paciente. Os melhores locais para a aplicação de insulina são: barriga; coxa; braço; região da cintura; glúteo. É muito importante fazer rodízio dos locais do corpo em que você aplica a insulina, para prevenir nódulos e alterações locais decorrentes da aplicação repetida de insulina, chamadas de lipodistrofias. Evite uma área de cinco centímetros em torno do umbigo e também evite aplicar sobre cicatrizes.
# Armazenamento da insulina:
- A insulina que ainda não foi aberta deve ser guardada na geladeira entre 2 e 8ªC.
- Depois de aberta, pode ser deixada à temperatura ambiente (menor do que 30°C) por 30 dias, com exceção da detemir (Levemir), que pode ficar em temperatura ambiente por até 42 dias.
- É importante manter todos os tipos de insulina longe da luz e do calor.
- Descarte a insulina que ficou exposta a mais de 30°C ou congelada.
- Não use medicamentos após o fim da data de validade.
Por Dr Eduardo Bianck Menezes / Dra Juliana Serra Walsh
sábado, 15 de junho de 2019
"O menino invisível"
“Outro dia ao usar o elevador do prédio, eu, meu filhão e minha bebê, encontramos alguns vizinhos.
Durante o trajeto, os vizinhos foram brincando com a bebê, perguntando nome, idade... Quando saímos do elevador, meu filho diz: mãe, já percebeu que parece que eu estou invisível? Ninguém mais me nota, só olham para a minha irmãzinha. Os vizinhos nem me deram bom dia!.
Tomei um susto quando ouvi, e na hora me veio a resposta (normalmente isso não acontece, mas nesse dia fluiu): eu te entendo filho, você já percebeu que ninguém pergunta como eu estou? Se eu consigo dormir bem, se estou sentido alguma dor, nada. Só querem saber da bebê.
Ele me deu um abraço e disse: é mãe o jeito é a gente se ajudar. Mas filho, eu não fico triste. Quando você era bebê acontecia a mesma coisa, todo mundo só queria saber de você e eu e o papai ficamos invisíveis mas felizes porque todos queriam conhecer o mais novo membro de nossa família.
Você vai ver, já já essa novidade passa e tudo volta ao normal.
Passando alguns dias, a cena no elevador se repetiu.
Como que por proteção olhei imediatamente para ver como meu filho estava reagindo aquela bajulação dos vizinhos com a irmã. Ele estava sorrindo e quando viu que eu estava olhando para ele, segurou minha mão e me deu uma piscadinha com um dos olhos. Tive vontade de parar tudo e esmagá-lo de beijos.
Quando saímos do elevador perguntei para ele: filho, está tudo bem?
A resposta dele me surpreendeu: não se preocupe mamãe, eu já entendi que a neném é novidade, um dia eu passei por isso, agora é a vez dela.
Simples assim, resolvido e superado. Ao menos por hoje.
Como ele me ensina.
Ele pode até estar invisível para alguns, mas para mim ele brilha.”
Texto: Lúci Lima @luciglima (mamãe do Luca)
sexta-feira, 14 de junho de 2019
Oração do amor próprio
"Que eu saiba primeiro me encontrar, antes de me doar.
Que eu possa respeitar os meus próprios limites e aprender a dizer não
quando essa é a minha real vontade e direção.
Nos erros que cometo, que eu possa me olhar com todo amor e compaixão,
pois sei que faço e dou o meu melhor, que eu aprecie a autogratidão.
Em cada alegria celebro a grandeza de ser quem sou,
sem querer ser uma imagem que pintaram de mim, esse tempo acabou.
Com carinho eu me cuido e me amparo a cada passo, a cada queda.
Sei que minha força se refaz no meu tempo, e nele meu coração celebra.
Que eu não me critique ou me culpe, drenando assim minha própria energia.
Que eu saiba respeitar o meu tempo de florescer a cada dor,
que eu possa também me permitir a alegria.
Que antes de eu cuidar do outro, eu olhe para a minha vida, regue o meu jardim
para que a doação não me deixe um buraco e eu me sinta depois dolorida.
Que eu não abandone a mim mesma, esperando que alguém venha me salvar,
ao invés disso que eu saiba me olhar com amor e me curar"
Alongue-se
O alongamento pela manhã, antes de sair da cama, ajuda o seu corpo
a se preparar para o dia que vem pela frente e traz
vários benefícios para quem o pratica, como:
* Ativa a circulação * Diminui o desconforto muscular
* Diminui a sensação de cansaço * Aumenta o bem estar
Provérbio Chinês
"Não basta dirigir-se ao rio com a intenção de pescar peixes;
é preciso levar também a rede"
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Conto de David Gonçalves... "Ah, como invejo Tolstói"
Fiquei eufórico. Ninguém acreditou. O cara – o gênio Ramon Gonzales – não dava entrevista. Há anos se recolhera na fazenda que herdara de seus pais e, quanto mais recluso, mais famoso ficava. Não respondia cartas, não atendia telefone, não se deixava fotografar, não abria a porta para ninguém. Daí, minha euforia quando recebi o bilhete dizendo que me receberia.
“Você me pede explicações sobre o que escrevo”, ele disse naquela noite, sentado no varandão, enquanto o céu cheio de estrelas piscava. “Deve estar curioso. Talvez minha mulher, que está acamada, saiba dizer. Sou um mexedor de palavras, vírgulas, pontos e vírgulas, travessões. Eu não vivo. Acordo cedo, de madrugada. O que tenho pela frente? Olho pra fora. E penso numa frase. Qualquer uma. Depois, espero pelo café: a frase na cabeça. Saboreio o café com leite e pãezinhos. Em seguida vou à biblioteca. E começo meu ofício. Retorço a frase pelo avesso. Reviro novamente. Depois me levanto, espio pela janela. Olho o nada. Volto a me sentar, reviro a frase pelo avesso, liquido o verbo, assassino os adjetivos. Abro o dicionário e procuro as palavras estranhas. Copio-as. Se uso o computador? Ah, não. Tudo à mão antes de datilografar na Olivette que ganhei do meu pai quando jovem. Estudo as palavras, separo as sílabas, coloco-as na frase. Fico trocando-as de lugar. Pra frente. Pra trás. Até chegar a hora do almoço.”
O que gosta de almoçar? Comida leve? Orgânica?
“Qualquer coisa. Tenho estômago de lagarto rajado. O que me importa é a frase. Preciso dar vida a ela. Frase revirada e palavras desconexas. Soneca? Ah, sim, por meia hora. Depois volto à biblioteca. Lá está a frase judiada, amassada, desamparada. Começo de novo, revirando-a pelo avesso do avesso. Então, deixo-a na dormência. E saio pelo quintal. Para ver o campo? Para ver o pomar? Nada disso. Estou à procura de outra frase. Quando a tenho, volto à biblioteca, cansado, esgotado, como se tivesse percorrido vales e montanhas, e começo tudo de novo. Reviro a frase pelo avesso à procura do sentido inexistente. Quando não gosto, enfarado ou desesperado, jogo-as fora. Vazio, completamente vazio, me deito no sofá e fico olhando o teto, à procura de outra frase. Dias, semanas, meses. Sem domingos e feriados.”
Foi assim que escreveu O grande labirinto, o calhamaço de quinhentas páginas?
“Sim, foi. Mais de trinta anos procurando frase e revirando-as.”
Sua obra-prima. Não há nada semelhante até hoje. Confesso que li quatro vezes. Há algo lá que ainda não percebi... A crítica te trata como um deus.
“Ah, é o que dizem. Esses críticos vivem cavoucando sentidos nas frases reviradas. Cada qual vê alguma coisa. São uns tolos. Eu só vejo o labirinto de frases no avesso. Essa gente, os críticos, procura o nada e, não encontrando, dão asas às suas pobres imaginações. Eles gostam de frases retorcidas, palavras desconexas, da inexistência.”
O que diz de seus prêmios? O grande labirinto é premiado no mundo todo.
“Gosto deles quando me dão dinheiro. Do resto, uma farsa. Estão premiando o quê? Frases no avesso. Uns bobalhões.“
Quantos não gostariam de estar no seu lugar...
“Isso é ilusão. Eu não vivo. Cansei da fama. Literatura é vida. Quando a literatura se tona excessivamente hermética, já não existe mais a arte, mas a curiosidade sobre o artista. Por isso, você está aqui. Sou um ícone. Estou cansado de Semiótica, Linguística, Estética, Estilística... Com os diabos! Isso é lixo. Mas não posso dizer o que penso. Fico imaginando o que essa gente sabida quer dizer. Para mim, nada dizem. Enquanto isso, eu me comporto como um cadáver. No grande labirinto, não há vida. Não há enredo, não há personagens, não há espaço, não há coisa alguma. Só quinhentas páginas de frases e palavras reviradas. Só o vazio... Acredite: a minha obra-prima não passa de um dicionário em desordem.”
O vazio – o dilema do homem moderno. Por isso teu livro é grande.
“Pode ser. Mas isso não é vida. É um inferno. Ah, rapaz, tenho tanta inveja da vida pulsando, da natureza estalando com vigor! Queria, todos os dias, ver a ciranda do sol nascente. Mas não: fico revirando frases pelo avesso, colocando o dicionário em desordem e um monte de críticos achando que sou um gênio.”
Mas você é um gênio.
Fez-se um longo silêncio. Estava visivelmente cansado. Acabara a entrevista. Desliguei o gravadorzinho.
“Eu te imploro. Não publique esta confissão. Só minha mulher, que está acamada, e você sabem deste segredo. Fica tudo entre nós.”
Dica de saúde
Sim, esta prática auxilia a circulação melhorando o sistema venoso e linfático.
Ajuda a diminuir o inchaço nas pernas e alivia a sensação de desconforto, peso nas pernas.
Sempre que possível descanse 5 a 10 minutos com as pernas elevadas.
Dr. Fabrício Duarte - Cirurgião Vascular
quarta-feira, 12 de junho de 2019
Mudras - O poder está em você. Use!
Quando colocamos as mãos em posição de um mudra, elas atuam como antenas canalizando um determinado tipo de energia nos sintonizam com determinada frequência vibratória. A nossa mente possui uma enorme quantidade de feixes de nervos ligados as mãos, mais do que qualquer outra parte do corpo. As nossas mãos possuem centros de energia (chakras) importantes, localizados na palma das mãos e nas pontas de cada um dos dedos. Através dos mudras podemos acessar os registros Akáshicos para curar a nós mesmos. Soraya Oliveira
Uma invasão silenciosa!
"Na superfície da Terra, exatamente agora, há guerras e violência e tudo parece negro. Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está acontecendo e certas pessoas estão sendo chamadas por uma luz mais elevada.
Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora. De baixo para cima. É uma operação global. Uma conspiração espiritual. Há células dessa operação em cada nação do planeta. Vocês não vão nos assistir na tv, nem ouvir nossas palavras nos rádios e nem ler sobre nós nos jornais. Não buscamos a glória. Não usamos uniformes. Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes. Temos costumes e cores diferentes. A maioria trabalha anonimamente.
Silenciosamente trabalhamos fora de cena, em cada cultura e lugar do mundo. Nas grandes e pequenas cidades, em suas montanhas e vales. Nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas. Você talvez cruze conosco nas ruas. E nem perceba... Seguimos disfarçados. Ficamos atrás da cena. E não nos importamos com quem ganha os louros do resultado, e sim, que se realize o trabalho.
De vez em quando nos encontramos pelas ruas. Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos nosso caminho. Durante o dia muitos se disfarçam em seus empregos normais. Mas a noite, por trás de nossas aparências, o verdadeiro trabalho se inicia. Alguns que conhecem o trabalho nos chamam de "O Exército da Consciência".
Lentamente estamos construindo um novo mundo, com o poder de nossos corações e mentes. Seguimos com alegria e paixão. Nossas ordens nos chegam da inteligência espiritual e central. Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note: poemas, abraços, músicas, fotos, filmes, palavras carinhosas, meditações e preces, danças, ativismo social, sites, blogs, atos de bondades.
O mundo precisa de amor! Expressamo-nos de uma forma única e pessoal, com nossos talentos e dons. Sendo a mudança que queremos ver no mundo. Essa é a força que move nossos corações. Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação. Sabemos que no silêncio e humildade teremos o poder de todos os oceanos juntos. Nosso trabalho é lento e meticuloso. Como na formação das montanhas. O amor será a religião do século XXI.
Sem pré-requisitos de grau de educação. Sem requisitar um conhecimento excepcional para a sua compreensão. Porque nasce da inteligência do coração, escondida pela eternidade no pulso evolucionário de todo ser humano.
Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo. Ninguém pode fazer esse trabalho por você. Nós estamos recrutando. Talvez você se junte a nós ou talvez já tenha se unido. Todos são bem-vindos. A porta está aberta!” Emmanuel
terça-feira, 11 de junho de 2019
"Boa noite, Cinderela" David Gonçalves
Vou avisando: não é conto de fadas. Poderia ser, mas não é. Solidão, sim: soda que derrete aço. Se diz que Deus criou o homem, que se achou tão-só, então deu-lhe uma companheira para se consolar.
Absolutamente só, sentia-se Ricardo. Descasara-se há seis meses e a casa alugada, sem mulher e os dois filhos pequenos, parecia-lhe um cemitério, tão fria e vazia. Trabalhava até à exaustão na pequena empresa. Depois que os poucos funcionários se iam, ele continuava. Ocupava a mente desolada.
Naquela noite, sexta-feira, não tinha vontade de retornar à casa vazia. Ansiava por pessoas. Procurou por botecos, restaurantes, lanchonetes. Escolheu o bar mais movimentado. Uma dose de uísque. Música alta. Sertanejas e boleros. Canções magoadas. Risos. Fumaça. Luzes. Alegria fervilhando. Rodeado de pessoas e só. Se procuras a solidão, pensou, anda no meio dos homens. Todo casamento desfeito deixa marcas que não cicatrizam. Leite derramado. Tocar adiante. A vida segue – consolou-se. Tudo se acaba. Até mesmo o amor. Vinho que vira vinagre. O solitário tem a própria sombra como companheira.
– Será que o amor é um pássaro que põe ovos de ferro?
No balcão, duas mulheres o espiavam, conversando e bebendo.
O amor é eterno; a gente é que vai mudando, até ficar um estranho distante, confabulou.
– Garçom! Outro uísque. Três pedras de gelo.
Rodou as pedras de gelo com o dedo. Por onde andaria sua ex-mulher? Estaria feliz nos braços de outro? Diabo de amor. Era como o sarampo: cada qual tem que passar por ele. Mais este uísque e vou embora. Essa barulheira infernal não é pra mim. Sou um tolo.
As duas mulheres – uma loira, outra morena, atraentes, conversavam, fumavam, bebiam e o espiavam.
Cedo ou tarde, o amor é o seu próprio vingador algoz. Por que as pessoas que se amam, um dia, se dão de se magoarem, enraivecidas, por uma palha voando? De começo, o paraíso. Depois, o inferno.
Então, uma das mulheres, a loira, toda sorridente, sentou-se à mesa. Vejo que você está tão-só, disse, revirando os olhos, que não suportei a tua quietude. Espantou-se. Ah, estava conversando comigo mesmo. Se estou atrapalhando... Não, pode ficar, estou precisando de companhia. Parece tão triste, ela disse. Ah, não, só aparência. Estou neste bar pela primeira vez. É casado? Divorciado. Faz tempo? Quase um ano. Quer uma bebida? Lorena, prazer, estendeu a mão bela, unhas bem cuidadas. Aceito, sim. Cerveja. Uísque é muito forte. Conversaram. Não era de Quadrínculo. Estava de passagem. Uma visita aos tios. Podia chamar a amiga pra sentar-se à mesa? Aquela lá, a morena. Estamos juntas. Ela está feito cachorro caído de mudança. Mas é claro, pode chamá-la. Esta é a Margarida. Jovem, elegante. Animadíssima. Duas jovens graciosas, corpos quentes e perfumados. Há pouco, só, roendo as traças do tempo. Agora, com duas mulheres encantadoras. Conversavam, riam, anedotavam. Ricardo sentia-se uma planta no deserto depois das primeiras chuvas.
– Vou ao banheiro – disse. – Não me abandonem. Garçom, mais bebidas.
Voltou decidido. Convidaria as duas para a sua casa vazia. Qual delas? A loira ou a morena? Qualquer uma. Antes, beberam, brindaram. Pra casa, então. Elas toparam, um pouco resistentes. Ricardo já se achava zonzo. Bebera demais. Mas dirigiu o carro cuidadosamente, estacionou na garagem. Suava. O calor, na madrugada, sufocava-o.
– Entrem e sejam bem-vindas. Se acheguem. A casa é de vocês – e sentou-se no sofá pesadamente, zonzo, suando, enquanto a morena o abraçava e beijava.
De repente, tudo se apagou e foi envolvido por um sono profundo. Acordou manhã alta. Casa revirada: gavetas, cômodas, armários, guarda-roupas, criados-mudos. Cadê a carteira? Jogada no soalho, sem documentos e os cartões de crédito. Estava espantado e zonzo. Na parede, uma delas escrevera: Boa noite, Cinderela.
Mais do que depressa, verificou o saldo bancário. Mais de mil haviam sumido. Tudo zerado. Idiota, pensou. Estava com vergonha até de registrar o roubo.
segunda-feira, 10 de junho de 2019
Reflexão "Deus"
No ventre de uma mãe haviam dois bebês.
Um perguntou ao outro: "Você acredita em vida após o parto?"
O outro respondeu: "É claro. Tem que haver algo após o parto.
Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde"
Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde"
"Bobagem", disse o primeiro.
"Que tipo de vida seria esta?"
O segundo disse: "Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui.
Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas.
Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora"
Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas.
Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora"
O primeiro retrucou: "Isto é um absurdo.
O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos.
O cordão umbilical é muito curto.
A vida após o parto está fora de cogitação"
O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos.
O cordão umbilical é muito curto.
A vida após o parto está fora de cogitação"
O segundo insistiu: "Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui.
Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico"
Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico"
O primeiro contestou: "Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá?"
"Bem, eu não sei", disse o segundo, "mas certamente vamos encontrar a mamãe e ela vai cuidar de nós"
O primeiro respondeu: "Mamãe, você realmente acredita em mamãe?
Isto é ridículo. Se a mamãe existe, então, onde ela está agora?"
Isto é ridículo. Se a mamãe existe, então, onde ela está agora?"
O segundo disse: "Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela.
Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir"
Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir"
Disse o primeiro: "Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe"
Ao que o segundo respondeu: "Às vezes, quando você está em silêncio, se você se concentrar e realmente ouvir, você poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa"
Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus.
Pensando...
"A vida não passa de uma oportunidade de encontro;
só depois da morte se dá a junção;
os corpos apenas têm o abraço,
as almas têm o enlace"
domingo, 9 de junho de 2019
Sobre Educação Não-Violenta
Adultos, nunca se esqueçam: "56 é muito mais que 4!"
Sobre Educação Não-Violenta "Ele esqueceu a lancheira na escola. Desde cedo ensinamos a se responsabilizarem pelas próprias coisas e cuidar dos materiais escolares é responsabilidade deles. Mas enfim, pela terceira ou quarta vez ele esqueceu. A nossa primeira atitude, quando ele disse que esqueceu, foi dizer: 'De novo, Miguel? Essa é a quarta vez!' .
É impressionante como a gente se acostumou a ser arquivo vivo dos erros dos filhos, né? 'Você nunca faz como peço!', 'Você perde tudo! Só não perde a cabeça porque tá grudada no pescoço!', 'Seu quarto está sempre uma bagunça!'. A mente humana tem uma tendência de guardar com mais intensidade as informações ruins. Saber do crocodilo no rio é uma informação mais relevante para a sobrevivência que lembrar que a água do mesmo rio é morna e gostosinha. Mas, sabe, os erros dos nossos filhos não são crocodilos no rio. A gente não precisa focar neles e os nossos filhos não precisam crescer observando as próprias falhas com lente de aumento.
Estacionamos na escola e eu falei: 'Filho, você esqueceu a lancheira quatro vezes, não foi? E você sabe quantas vezes você lembrou?' Ele sinalizou não com a cabeça. 'Acho que já temos uns 60 dias de aula. Se você esqueceu 4, quer dizer que lembrou 56! Cinquenta e seis, cara! Você tem noção do quanto isso é muito?' O sorriso brotou no rosto. Ele já não estava focado no que não conseguia. Nitidamente uma onda de auto confiança percorreu o corpinho, porque o ânimo era quase palpável. '56 é muito mais que 4!' 'Humrum! 56 é muito mais que 4! E eu confio que você vai lembrar de pegar a sua lancheira hoje! Você acredita também? 'Acho que sim!' Me abraçou bem forte, deu um beijo gostoso e entrou pra sala. E eu reforcei em mim o compromisso de ser arquivo vivo das boas memórias, de lembrar das capacidades que eles têm, inclusive - e talvez principalmente - quando eles mesmos duvidarem. Porque fortalecer as capacidades é encorajador!
56 é maior que 4. E essa informação é muito mais relevante, no final das contas."
sábado, 8 de junho de 2019
"Eu pergunto"
Você anda com sua xícara de café e de repente algo acontece,
te empurram e faz você derramar café em todos os lugares.
- Por que você derramou seu café?
- Porque alguém me empurrou.
Resposta errada:
Você derramou o café porque você tomou café na xícara.
Se tivesse sido chá, você teria derramado o chá.
O que você tem na taça é o que vai derramar.
Portanto, quando a vida te sacode (o que vai acontecer) o que quer
que você tenha dentro de você, você vai derramar.
Você pode passar a vida fingindo que sua taça está cheia de virtudes, mas quando
a vida te empurra, você vai derramar o que realmente tem dentro de você.
Eventualmente a verdade vem à luz.
Então você tem que se perguntar: - O que está no meu copo?
Quando a vida se torna difícil, o que eu vou derramar?
Alegria, gratidão, paz, humildade?
Ou amargura, palavras ou reações duras?
Você escolhe!
Trabalhe no preenchimento de sua taça com gratidão, perdão, alegria,
palavras positivas e gentis, generosidade e amor pelos outros...
Seja qual for o seu copo cheio!
Sling é tudo de bom
Sabe quando a bebê chora e não tem mais recursos para ajudá-la a acalmar?
Cate o sling e saia andando...
Carregar o seu bebê no sling, não é só uma verdadeira delícia (viciante, mesmo!), mas ainda ajuda a estabelecer um vínculo forte que estará presente sempre. Vamos falar dos benefícios?
O bebê se sente seguro e cuidado, faz melhores digestões, dorme mais, chora menos, ganha peso mais rápido, se relaxa com mais facilidade, alivia as cólicas (tem quem diz que as evita), preveem plagiocefalia e refluxo, estimula amamentação, aprende a socializar por estar presente no lugar e altura onde acontecem as coisas.
O bebê não se sente incluído. Ele de fato É incluído, na vida que tá rolando.
O mundo não gira em volta dele, mas ele entra a girar junto com o mundo, sob a proteção e atenção mais cuidadosas do pai/mãe. E ainda é confortável!
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Quando vim para Joinville de Hilton Görresen
Quando vim para Joinville, a cidade era deliciosamente provinciana. Vim com minhas lembranças de menino, nas eventuais visitas à cidade: o ônibus da Viação Vogelsanger, a parada em Araquari – galinhas ciscando nas ruas de terra –, os casarões avarandados, os cafés com bolo na confeitaria Dietrich, o Cine Palácio, o Mercado, a estação de trem, ponto final das visitas.
Na época, encontrei quase tudo como minha imaginação havia deixado. Ainda não haviam derrubado casarões para construção de prédios. A via principal era a Rua do Príncipe. América, Glória, Boa Vista e outros eram “bairros afastados” como reza a canção “Velho Realejo”. No elevado onde se achava a igreja, eram realizadas as festas que arrecadavam recursos para construção da catedral. Na barraca de bingo, a Nazira Zattar me chamava, espalhafatosa, acenando um cartão; envergonhado, eu procurava me safar, estava sem dinheiro.
Havia me matriculado na nascente faculdade de Letras, a funcionar no Colégio Santos Anjos. Lembro da emoção da primeira aula, estava participando de um momento histórico para a cidade. E novo para mim. A maioria dos professores vinha de fora, de Florianópolis ou Curitiba. Uma das primeiras coisas que fiz na cidade foi tornar-me sócio da Biblioteca Municipal, capitaneada pelas funcionárias Sônia e Selma, com as quais fiz logo amizade.
À noite, saído das aulas, ia para o Castelinho ou para a Lanchonete Disneylanches, onde já me tornara conhecido dos garçons. No final de semana, ou quando me “ausentava” das aulas, filmes no Cine Colon; me sentava nas primeiras fileiras para observar as moças que entravam pela frente, diante da enorme tela. O incêndio do Colon foi o fim de um hábito delicioso.
Aos domingos havia os sorvetes da Polar, o movimento de moças na rua. Nos dias de semana, a caranguejada no Bar Caxias, às dúzias, acompanhada da cerveja geladinha. A disputa entre os admiradores da Brahma e os da Antártica. Naquele tempo, eu era um antarticista (será que existe esse termo?), sabe como é, a água de Joinville...
As “bavárias” na Sociedade Ginástica, um carnaval fora de época, sem falar nas dancinhas no clube Joinville e na boate “Engrenagem”. Os “quebra-cacos”, com muito chope e sopa preta. As disputas de futebol entre o Caxias e o América. Os primeiros livros necessários nas livrarias Record e Joinvilense. Sim, conheci outra Joinville, que podia respirar livremente, hoje com suas veias entupidas de trânsito e afogada entre prédios de mil olhos.
quinta-feira, 6 de junho de 2019
#tbt
Traduzido do inglês -Throwback Thursday é uma tendência popular da internet
usada entre plataformas de mídia social como Instagram, Twitter e Facebook.
Os usuários costumam postar fotos nostálgicas do passado acompanhadas
pela hashtag #TBT ou ThrowbackThursday.
Oração Celta do Amor
Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a musica seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, que
celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço,
esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que
tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente,
para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e
por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida,
sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.
Aquele amor que não se explica, só se sente.
Que esse amor seja o teu acalento secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que a estrada se abra à sua frente.
Que o vento sopre levemente às suas costas.
Que o sol brilhe morno e suave em sua face.
Que respondas ao chamado do teu dom e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho.
Que a chama da raiva te liberte da falsidade.
Que o ardor do coração mantenha a tua presença flamejante e que a ansiedade jamais te ronde.
Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma.
Que tenhas vagar para celebrar os milagres silenciosos que não buscam atenção.
Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma.
Que sintas cada dia como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.
Que a chuva caía de mansinho em seus campos…
E, até que nos encontremos de novo…
Que os deuses lhe guardem na palma de suas mãos.
Que despertes para o mistério de estar aqui e
compreendas a silenciosa imensidão da tua presença.
Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos.
Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam.
Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração,
e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de paz e luz!
(Autor Desconhecido)
quarta-feira, 5 de junho de 2019
Escola do Legislativo SC "Deputado Lício Mauro da Silveira" convida...
Pode escolher mais de uma das opções? Com certeza!
Só não pode ficar de fora dos cursos EaD gratuitos da Escola do Legislativo.
As inscrições estão abertas até dia 10 de junho!
http://bit.ly/EscolaEAD
A próxima atração por Hilton Görresen
Dizem os machistas remanescentes da civilização ocidental que assistir novela é coisa de mulher. Mas acredito que não tenha marmanjo que não dê uma olhadinha, mesmo que disfarçadamente, dizendo: esta porcaria de TV não tem outra coisa melhor pra se assistir! Chega um ponto em que a trama começa a esquentar, e quando vão ver, já estão envolvidos na história, acompanhando as peripécias dos diferentes núcleos que giram em torno dos protagonistas. Aliás, são essas peripécias, dramáticas, cômicas, românticas, que dão sabor à novela, essa bisneta dos folhetins românticos do século 19. Mas não pense o leitor que tomei da pena (como se dizia antigamente) para fazer a apologia das telenovelas. Apesar de toda a tecnologia atual, essas tramas eletrônicas continuam se valendo, cada vez mais, das velhas fórmulas folhetinescas. Uma delas é o documento comprometedor, esse não pode faltar no arsenal de nenhum novelista. Incrível como ninguém consegue dar um fim nesse tal documento, rasgá-lo, incinerá-lo, ou mesmo utilizá-lo no banheiro para fins inconfessáveis. É uma “carta na manga” (atualmente pode-se dizer um vídeo na manga), que só aparece no final para desmascarar os vilões. A fórmula do “filho desaparecido“ ou do “filho que ignora a identidade do pai” já podia ser encontrada na mãe dos folhetins, “Os Mistérios de Paris”, de Eugene Sue, em que o governante de um principado europeu se envolve no submundo de Paris em busca da filha desaparecida, raptada no berço. Teve uma famosa sequência no lacrimoso drama “O direito de nascer. A fórmula do moço de boa família que se apaixona por alguém de nível social inferior (ou vice-versa) teve sua trágica concretização em “A Dama das Camélias”, de Dumas Filho. O protagonista condenado por algum crime, por intriga ou armação de seus desafetos, é a espinha dorsal do romance (ex-folhetim) “O Conde de Monte Cristo”, de Dumas Pai. Inimigos ferrenhos, que ignoram serem irmãos, estão no excelente “Scaramouche”, de Rafael Sabatini. A trama do amor entre membros de famílias inimigas, que ainda hoje esquenta o ibope, já nos vem de Shakespeare (Romeu e Julieta), assim como a pessoa intrigante que provoca a quebra de confiança entre amantes (Otelo). Hoje, há somente uma pequena diferença: a quebra de preconceitos da modernidade reflete-se principalmente nas novelas; as relações amorosas, que se constituem o ponto central desses folhetins, deixam cada vez mais de acontecer entre o casal nuclear, ou seja, entre um homem e uma mulher. Quantas dessas fórmulas o leitor encontra em sua atual novela das 8 (que começa às 9)?
terça-feira, 4 de junho de 2019
Fabio Hipnose Evolutiva
As cinco fases do despertar segundo a hipnose evolutiva
Cada pessoa tem o seu próprio despertar.
O seu pode ser totalmente diferente, comente, compartilhe sua experiência!
1. A última fase do sono (despertar 1 - “trim” você já está pressentindo que o despertador vai tocar)
Você está se sentindo em transição, você fica mais sensível. Você tem interesse em se compreender melhor buscando o autoconhecimento. Acabou o tempo de viver no piloto automático, você quer tomar o rumo da sua vida mas ainda não sabe como. Você busca em diferentes escolas, desde à psicologia, arte, parapsicologia, física quântica, esoterismo, terapias alternativas, etc. Você sabe que a vida é algo maior, você sente que este mundo contém uma parte de ilusão e engano. Você percebe a manipulação dos sistemas políticos, financeiros, da indústria farmacêutica, agro-alimentar, da publicidade, etc. Você desconfia dos "humanos" mas você sabe que podemos construir uma sociedade muito mais justa e equilibrada, sem guerras, nem violências. Você sofre, você tem dores no corpo e na alma, mas você sente que logo tudo vai mudar.
2. Acordando (despertar 2 - “trim trim” o despertador toca a primeira vez)
Neste momento você sente que está desperta. Você sabe que existem muitas coisas além daquilo que conhecemos. Você percebe que aquilo que aprendemos é uma ilusão, você sabe que existe uma manipulação e que você pode sair dela, desta Matrix. Você experimenta sensações diferentes durante o sono, você tem crises que te fazem avançar e crises que querem te adormecer de novo. Assim aos poucos, você tem novas experiências. Você sente as pessoas, sua intuição fica aguçada, você consegue sentir outros seres do plano astral. Você começa a compreender e experimentar outras dimensões, descobrindo que somos multi-dimensionais. Você começa a ter um maior controle de suas emoções e pensamentos. Você entende que a ciência tradicional está presa na terceira dimensão mas mesmo assim começa a ler sobre física quântica. Você percebe a atuação da Matrix vendo alguns filmes e publicidades, você sente o controle mental até mesmo observando o comportamento de algumas pessoas.
3. Você abre e fecha os olhos (despertar 3 – “trim trim trim” toca o despertador uma segunda vez)
Agora você se sente muito melhor. Você começa a ver de onde vem o controle mental. Você percebe que pode alterar completamente a sua realidade, porém, você ainda se prende nas malhas do controle. Você já acessou outras dimensões em sonho, viagem astral, meditação ou hipnose. Você viu ou sentiu a presença dos seres que vivem nas outras dimensões. Você entendeu que a terceira dimensão é uma ilusão e é controlada pelas dimensões mais sutis do plano energético. Você se tornou uma pessoa mais sensível à causa animal e à ecologia. Você se alimenta de forma mais natural e menos industrial. Você entendeu que tudo que tem vida possui uma forma de consciência, isto incluindo Gaia o planeta Terra. As vezes você acessa memórias ancestrais. Você entende que espaço-tempo são coisas simultâneas nas dimensões outras e que você pode acessar o que seria o futuro ou o passado, mudando assim sua linha de tempo. Você consegue eliminar seus traumas e se desprogramar mentalmente. Você começa a se sentir plena.
4. Sentando na cama (despertar 4 – “trim trim trim trim” o despertador insiste)
Você decidiu ser livre e traçar o seu próprio caminho. Você lembrou da sua origem e que você é um ser de luz-consciente vindo das estrelas. Você lembra que você é um ser evoluído. Você compreende que está aqui para acompanhar a transição planetária. Você participa da evolução de todos os seres que estão “presos” nas diversas dimensões terrestres. Você percebe que todos os seres que controlavam a terceira dimensão são seres confusos e perdidos e portanto precisam se libertar. Você recebe muitas informações acessando o seu eu-interior. Sua consciência se desloca nas diversas dimensões. Você percebe o controle da quarta e quinta dimensão. Você percebe que os seres humanos são seres de luz e que existem muitas formas humanóides no universo que confusamente tentam controlar os humanos não-despertos. Você começa a ver que todos os seres das outras dimensões nos planos terrestres são seres de luz-imprópria que não respeitam o livre arbítrio. Você compreende que o despertar na luz acontece quando respeitamos o livre arbítrio dos outros seres. Ou seja, você sabe que existem seres que escolheram não ter luz própria, eles estão semi-acordados mas ainda estão no escuro e não lembram mais que também são seres de luz.
5. Saindo da cama (despertar 5 “trim trim trim trim trim” ok, você não precisa mais do despertador)
Você sabe que faz parte da Terra e começa a agir para que Gaia realize sua transição planetária. Você é o todo, sem separação, e você acompanha a evolução de todos os seres perdidos nas dimensões terrestres. Você já acessou a sua infinitude, você lembrou que está aqui para viver desperta, consciente. Você consegue equilibrar suas atividades no plano físico e no astral. Você não tem pressa, você está fora da ilusão e consegue ver além da dualidade, além do bem e do mal. Você controla totalmente suas emoções emanando alegria e paz. Você vive em harmonia com o todo, ou seja, com cada tipo de consciência, da menos complexa à mais complexa. Você consegue desmontar as diversas armadilhas dos seres de luz-imprópria que pretendem continuar controlando os humanos. Você percebe que alguns estão despertando somente até um certo patamar e que vão ficar presos na quinta dimensão, mas você trabalha para que todos consigam ampliar suas consciências, para que possam transitar livremente nas diversas dimensões. Ou seja, você está humano, mas você é luz-consciência, você está fora da ilusão, do controle e da dualidade praticados em qualquer outra dimensão holográfica.
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