sábado, 31 de agosto de 2019

7º Encontro Catarinense de Escritores da Associação das Letras


7º Encontro Catarinense de Escritores da Associação das Letras, que este ano é um tributo aos artistas Lindolf Bell e Juarez Machado. O evento acontece dia 14 de setembro, no Teatro Juarez Machado com palestras e oficinas que irão falar sobre a arte de escrever. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link https://www.sympla.com.br/vii-encontro-catarinense-de-escritores-e-leitores---tributo-a-lindolf-bell-e-juarez-machado__616168

Tenha a certeza!

Amanhã...

Jazz da Itália nos Domingos Musicais do dia primeiro de setembro!

O Icefire 4tet desembarca em Joinville diretamente da Itália... O quarteto é composto por Gledison Zabote no saxofone, Matteo Piras no contrabaixo, Cesare Mecca no trumpete e Alessandro Minetto na bateria. O grupo originário de Turim (Itália) nasceu com o objetivo de explorar as performances que tornaram peculiar a formação conhecida como “pianoless”. Contando com dois dos mais talentosos solistas da nova geração do jazz italiano, o quarteto se inspira no universo sonoro que caracterizou o jazz produzido na “West Coast” e que influenciou fortemente parte da escola do jazz italian.

Questões por Taís Romero

Ela só tem 4 anos. 
Ela já tem 4 anos? 
Ela já vai para a escola. 
Ela ainda não vai para a escola?
Ela já escreve o nome dela.
Ela ainda não escreve o nome dela?
Ela já ama os livros. 
Ela ainda não lê?
Ela já tem as suas brincadeiras preferidas. 
Ela ainda só brinca e não escreve?
Ela já fala bem, se relaciona bem com as outras crianças, é generosa, 
ama os animais e a natureza, é curiosa, faz boas perguntas e é muito observadora. 
Ela ainda não lê e não escreve e já tem 4 anos?
Aquela professora é carinhosa, atenciosa, estudiosa, pesquisadora, provocadora, 
mas não alfabetiza as crianças de 4 e 5 anos. 
Aquela coordenadora é séria, comprometida, estudiosa, parceira, 
mas só entende de crianças até 3 anos. 
Não serve para coordenar os professores que trabalham com crianças de 4 e 5 anos. 
Aquela escola acolhe a comunidade, respeita a infância, 
tem bons profissionais, um quintal lindo e um projeto pedagógico potente, 
mas não prepara para o primeiro ano do fundamental . 
Prepara? Não serve? Ainda não faz?
A adultez cristaliza o olhar para a infância. 
Quem são as crianças que habitam os espaços da escola? 
Qual é a concepção de infância que os adultos têm?
Qual o papel das famílias na relação família-escola?
Que histórias contam os projetos vividos pelas crianças? 
Como a escuta atenta e o olhar sensível dos adultos podem
garantir às crianças o direito ao tempo sagrado da infância?
E, ainda sobre o tempo, que tempo tem a criança para brincar, 
para pesquisar, para fazer perguntas e para aprender?
A infância fragmentada, compartimentada, acelerada, tem urgência de vazios. 
A pressa rouba a infância.

Evoluir

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Reunião GEAAJ (setembro)

Inspirar

Festa das Cores em setembro

SER Assistente Social

Ser Assistente Social é ser protagonista de um projeto de sociedade justa, humana e igualitária. Diariamente atuamos com demandas que expressam as diversas formas de opressão e de desigualdade, especialmente de gênero, ético-racial e de classe. Por isso, a análise crítica sobre a realidade social, substrato de nossa intervenção, e as expressões da questão social, objetos de intervenção, permitem aprender também as possibilidades transformadoras. O tempo presente guarda as perspectivas de um futuro orientado por um projeto que anuncia uma sociedade nova. Daí a importância de se construir o futuro no presente, com competência e compromisso ético-político. CRESS/PR

Tão eu...

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

"Dando o Tom: Árvores em Joinville" na AAPLAJ

Perdoar

Escola Bolshoi convida...

No programa de nosso próximo espetáculo, a Escola Bolshoi apresenta grandes clássicos da Espanha. Com o ritmo vibrante de coreografias marcadas pelo virtuosismo espanhol e por suas cores tons de fogo, o romance se mistura com a sensualidade dos personagens, através de histórias apaixonantes, que cativam a plateia durante todo tempo. Trechos dos balés “Don Quixote”, “Carmen” e “O Lago dos Cisnes” transformam o palco do Teatro Juarez Machado em uma arena repleta de toureiros, aldeões, ciganos e personagens cheios de atitude, que completam essa programação pra lá de especial.
Dia 12 de setembro - Horário: 20h - Teatro Juarez Machado
Valor: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia entrada) - site Ejoyticket

Processo de cura

Stammtisch do Bem


 Dia 07 de setembro no Mercado Público de Joinville

Meu primo por Hilton Gorresen

Eu não estava entendendo bem o que acontecia. Diziam que a coisa estava fervendo em Brasília. O presidente Jango Goulart fazia discursos cercado de militantes de seu partido, de cabos e sargentos. De nossa guarnição militar partiu um caminhão cheio de milicos, de ar sério e olhar arredio, como se fossem cachorros no fundo de uma canoa. Para onde? Acho que nem eles sabiam o que estava ocorrendo. No dia seguinte, ouvi falarem que tínhamos nos livrado dos comunistas. Ser comunista parecia uma coisa grave. Seria semelhante a nazistas, aqueles seres disformes, maléficos, combatidos pelos super-heróis americanos nos gibis? Assumiu um novo presidente da República, como um herói da nova ordem. Mas pela sua foto não tinha cara nenhuma de herói, era um baixinho sem pescoço, de braços e pernas curtos. Uma semana depois, veio um oficial e dois ou três soldados e levaram meu primo. Minha tia, Eduvirges, chorava abraçada às filhas menores, limpando lágrimas com o avental. Gritava, desesperada: – Ele não fez nada! Deixem meu filho em paz! Não entendo, ele era um cara legal, meu herói de infância. Foi quem praticamente me ensinou a ler. Contava histórias, me levava gibis, fabricou para mim um estilingue com forquilha de pau de goiabeira. Era convocado para me fazer companhia, quando, em época de carnaval, meus pais saiam sorrateiramente ali pelas onze da noite. No outro dia, quando eu acordava, o chão estava colorido de confetes espalhados por toda parte. Na adolescência, meu primo não saía lá de casa. Tínhamos uma empregadinha meio bronca, vinda do sítio, de corpo moreno, lustroso, pés largos, bundinha empinada. Quando não o encontrava, era só procurá-lo na cozinha, dizendo piadinhas para ela, ajudando a encher a caixa d’água na bomba manual, pois tínhamos água de poço. Ele agarrava a moça por trás e dali apoiava sua mão na dela a fim de acionar o braço da bomba. Pra lá, pra cá. Uma ou duas vezes, vi-o saindo do quartinho da moça, no final do corredor. Será que minha mãe, que tratava empregadas quase como escravas, gostaria de saber disso? Ele era magro, tinha uma boca sem sorrisos, os lábios finos quase não se abriam quando ria de alguma coisa. O que mais me lembro era desse detalhe, sua boca sem sorrisos. Sua voz era cadenciada, meio monótona, parecia um trem arrancando da estação. Terminava as frases com um risinho zombeteiro, quase imperceptível. Quando eu elogiava a beleza de alguma moça, ele dizia impreterivelmente: – Já comi! – mas eu nunca o havia visto ao lado de alguma guria (com exceção da empregadinha lá de casa). Só uma vez fiquei decepcionado com ele. Havia um moleque de pele enferrujada que estava rondando pelas imediações. O moleque estranhou meu primo; com olhar feroz, chamou-o para briga. Meu primo ficou pálido, achei que era de ódio, aproximou-se do moleque de cabeça baixa e quando pensei que ia largar sua famosa porrada – tantas vezes gabada nas historias que me contava – disse ao moleque que iria chamar seu irmão mais velho. Era mentira, ele não tinha irmão mais velho. Na dúvida, o outro se afastou, não sem ameaçar: – Te pego outro dia, seu covarde! Tive pena de meu primo. Como iria convencer-me agora de suas fabulosas histórias de valentia? Contei de sua primeira bicicleta? Meu tio era pobre, escriturava livros fiscais para pequenos negociantes, e não podia comprar-lhe uma “cabrinha” nova. Arranjou uma Monark enferrujada, guidão torto, selim desbeiçado; levou um mês restaurando-a, raspou a ferrugem, pintou, trocou o selim, instalou novos pedais, até campainha. Parecia ter saído da loja. Feliz, saía de casa descendo ladeiras, dirigindo o veículo com as mãos para o alto, como um equilibrista. Algumas vezes me colocava na garupa e arrancava, tirando fininhos dos carros estacionados, derrapando os pneus nas curvas. Eu me encolhia todo, como um filhote de passarinho abandonado. Aos sábados, vestia seu uniforme de escoteiro, de calças curtas e meias compridas, cinturão com fivela de cobre – o que eu mais cobiçava – e ia acampar com seu grupo nos arredores. Me ensinou a fazer nós intrincados e a empatar anzol, para irmos pescar baiacus no trapiche. Orgulhoso, via-o desfilar na frente do grupo nos dias 7 de Setembro. Foi ao cursar o nível médio que ele se meteu na diretoria do grêmio estudantil. Era vivo, falante, com isso conquistou certa liderança. Foi levado pelos soldados sem nenhuma explicação. Para mim, sempre foi um herói. Nunca mais vi meu primo.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Jobim no Interlúdio


Antônio Carlos Jobim, compositor, maestro, cantor, pianista, violinista e arranjador, nasceu no Rio de Janeiro no dia 25 de janeiro de 1927. Tom era filho do diplomata Jorge de Oliveira Jobim e de Nilza Brasileiro de Almeida. Em 1952, foi contratado pela gravadora Continental (a qual assegurou-lhe a gravação de suas músicas) com a função de passar para o papel as músicas dos compositores. Em 1954 começou a fazer os primeiros arranjos e a sua primeira música gravada foi “Faz Uma Seresta”, em parceria com Juca Stocklei. No mesmo ano, Tom Jobim teve o seu primeiro grande sucesso com a música “Teresa da Praia”, uma parceria com Billy Blanco. Em 1956, o poeta Vinícios de Moraes estava a procura de um músico para trabalhar com sua peça “Orfeu da Conceição”, e foi assim que nasceu uma das mais importantes parcerias da música popular brasileira. A música "Garota de Ipanema" composta em 1962 por Tom e Vinícios de Moraes, ficou entre as dez canções mais executadas em todo o mundo. Foi a música que mais projetou o nome de Tom Jobim no exterior. A música fez tanto sucesso que possui mais de 170 versões e já foi gravada por grandes nomes como Frank Sinatra. Em 1963, Jobim gravou um disco com o saxofonista Stan Getz e, em 1967, gravou com Frank Sinatra. Antônio Carlos Jobim faleceu em Nova Iorque, no dia 8 de dezembro de 1994.

Tributo ao Queen em setembro

Dia 14 de setembro - Teatro da Liga

Sabedoria

Em novembro... Thiago Ventura

Pensando

 

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Curso EaD "Gênero e Sustentabilidade"

Estão abertas as inscrições para o novo curso EaD... "Gênero e Sustentabilidade"


Objetivos:

> Realizar uma abordagem histórica e conceitual sobre os estudos de gênero e feministas na América Latina e Caribe;

> Refletir sobre como a teologia feminista latino-americana tem trabalhado e incorporado a reflexão de gênero;

> Discutir sobre a contribuição dos estudos de gênero para a sustentabilidade das igrejas;

> Construir referenciais para o trabalho nas igrejas, tendo em vista a justiça de gênero e o papel público das igrejas.

O período das inscrições é de 14 de agosto a 17 setembro. 

ou entre em contato através do e-mail ins@est.edu.br

Freud

Curso de verão 2020 - Bolshoi

Reiki

Pessoas

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Curso gratuito "Projeto Bombeiro Aprendiz"


CURSO GRATUITO PARA JOINVILLE E REGIÃO - SC
Cadastre-se aqui >> http://bit.ly/cadastrojoinville
CURSO 100% PRESENCIAL!!!
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🚑 PROJETO BOMBEIRO APRENDIZ 🚑 
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📌 Hierarquia e Disciplina
📌 Manuseio de Extintores e Hidrantes
📌 Prevenção de Acidentes com Fogo
📌 Prevenção de Acidentes com Eletricidade
📌 Prevenção de Acidentes em Altura
📌 Prevenção de Acidentes com Gás
📌 Prevenção de Acidentes Domésticos
📌 Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos
📌 Prevenção de Acidentes de Transito
📌 Primeiro Socorros
📌 Noções de Nós e Amarrações
📌 Segurança no Lar, Escola e Cotidiano
📌 Orientação correta para agir em situações de emergência
📌 Desenvolvimento social
📌 Combate e Prevenção ao Bullying, Violência e Drogas
📌 Orientação sobre o uso correto das Redes Sociais
📌 Orientação sobre o Cuidado com Animais Domésticos
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Aproveite essa grande oportunidade!!
Para crianças e adolescentes de 06 a 15 anos.
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*PROJETO REALIZADO POR INICIATIVA PRIVADA*

"Nossas armas são: EDUCAÇÃO - DISCIPLINA - PREVENÇÃO”

Inverno

No inverno a maioria dos animais e plantas estão em estado de hibernação, portanto as pessoas deveriam seguir o mesmo, mas isso fica impossível ou inviável.

O corpo humano nos três meses de inverno, fica mais cheio de energia yin e o princípio básico da saúde deve ser baseado no equilíbrio das duas energias (Yin/Yang).

Tudo no inverno é "escondido", a saúde deve estar em conformidade com a tendência da coleta natural, para executar o movimento dos cinco órgãos internos. No inverno coletamos muito mais energia yin, podendo danificar os rins contra a tendência da natureza, portanto, é necessário aumentar a energia dos rins e proteger contra o frio no inverno.

O inverno tem natureza mais yin, portanto devemos transformar o frio em calor adequado para evitar a invasão de frio no nosso corpo. Mas não podemos deixar o corpo muito quente, porque quanto mais quente o corpo ficar, mais fácil as doenças invadem o nosso corpo, temos que buscar o equilíbrio.

No inverno devemos exercitar as atividades dos músculos, aderir a exercício ao ar livre, aumentando a excitabilidade do córtex cerebral, melhorarando o sistema nervoso central e regulando a temperatura, o corpo deve se equilíbrar ao clima do frio, melhorando a resistência do organismo ao frio.

Como diz o ditado: "Quando o frio se move, teremos menos doente; no inverno os preguiçosos bebem sempre uma tigela de remédio."

Exercício deve ser combinado com uma ligeira transpiração, e não um suor excessivo. Quando a pessoa transpira excessivamente o corpo é esvaziado, e o yang se torna fraco no inverno.

Quando tomamos banho muito quente no inverno, normalmente não atendemos ao princípio da preservação da saúde para o yang, a água quente força os poros, abrindo passagem, para as pessoas ficarem mais doente pelo frio. O certo é deixar o corpo morno, assim ajudaria prevenção das doenças.

O tempo frio do inverno, induz a recorrência da doenças crônicas e seus agravamentos, o frio também pode provocar o infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial e agrava os sintomas de doenças ulcerosas, reumatismo, glaucoma e outras doenças. Portanto, no inverno devemos prestar atenção na relação frio e quente e ao calor do corpo, dando atenção em três regiões: pescoço, costas e pés.

Primeiro, preste atenção ao calor do pescoço. Algumas pessoas continuam tossindo no inverno tendo dificuldade na cura, na verdade é porque a roupa de colarinho aberto expõe o pescoço e o ar frio, os sintomas só serão melhorados depois de trocar a roupa de gola alta e acrescentar um lenço.

A segunda, prestar atenção ao calor das costas. Como as costas são a parte yang do corpo humano, o frio e outros males podem facilmente causar doenças exógenas, doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares por meio das invasões na região dorsal.

E finalmente os pés, devemos sempre deixa-los limpos e secos, e as meias trocadas e lavadas com freqüência. Caminhe por mais de meia hora todos os dias, faça atividades com os pés de manhã e a noite, promova a circulação sanguínea. É importante manter os pés aquecidos durante o inverno. O pé é a base do corpo humano, é o começo e o fim de alguns dos doze meridianos, em especial o meridiano do Rim.

Como diz o ditado, "o frio começa a partir do pé", porque os pés estão longe do coração, o suprimento de sangue é insuficiente, o calor é menor e a preservação do calor é ruim, então o calor dos pés são muito importante. Além de aquecer durante o dia, lavar os pés com água quente todas as noites ajuda na circulação sanguínea em todo o corpo (escalda pés). Massagem e estimulação dos pontos de acupuntura nos pés podem melhorar a capacidade de defesa do corpo, eliminar a fadiga e melhorar o sono. Além disso, é muito importante escolher um par de sapatos confortáveis, quentes e leves com boa absorção de umidade.

Então Mestres, com o corpo e os pés bem preservados, a saúde no inverno pode obter o dobro do resultado com metade do esforço. Luis Miname

Mario Sérgio Cortella

"Quando você diz que não tem tempo para algo, 
é porque aquilo não é prioridade."

Nesta semana... Conferência Municipal de Assistência Social

Sutileza

domingo, 25 de agosto de 2019

Nem tchum! de Jura Arruda

As coisas ficaram meio uó, não ficaram? Vamos falar a verdade, o ano é 2019 e estamos discutindo assuntos que pareciam resolvidos, mas sabe-se lá por que cargas d’água, resolveram ressuscitar defuntos. Um deles, bem grandão, é que tem criança morrendo demais. E não é por causa de tiro, aliás, outra estupidez, né? Ora, armas! Quem acredita que estar armado é sinônimo de segurança? Velho, se eu estiver armado e chegar alguém pra me roubar, me mata também, e até que eu saque o revólver, o cara já está numa ilha paradisíaca... nada! Me roubar não lhe permitiria tanto. No máximo uma ida ao Espinheiros pra comer uma tainha.

O que tem feito a gente não destrambelhar é o alívio cômico das redes sociais. Eita, povo criativo! E piada é um modo de combate, de exposição das bestialidades, da conscientização por meio do riso. Ainda que eu já não ria tanto, porque, consciente, me desespero de vergonha, me desespero de tanto não entender como chegamos ao ponto que chegamos; de como o retrocesso está parecendo tanto com vida que segue; de olhar em volta e sentir-me um estranho.

“A coisa tá indo pro Beleléu”, me disse um amigo, ao que outro respondeu, “Tá indo, não. Já foi”. Porque o humor é um placebo que nos faz sentir melhor, questiono, “Onde fica mesmo Beleléu”? Todos se olham buscando resposta. Coincidência, no dia seguinte, Beth me enviou a definição de Luiz Fernando Veríssimo: “O Beleléu é um lugar de localização indefinida. Em alguns mapas fica além das Cucuias; em outros, faz fronteira com Cafundó do Judas e Raio Que os Parta do Norte. Beleléu tem algumas características estranhas. Nenhum dos seus matos tem cachorro, todas as suas vacas estão no brejo”.

Estamos no Beleléu.

Mas sabe o que é mais estranho nisso tudo? É que parece normal um presidente vomitar preconceitos e estupidez. Parece normal que as pessoas o defendam. Parece normal o golpe que permitiu tanto retrocesso. Sabe o que é estranho nisso tudo? É que o povo nem tchum!

Feliz domingo!

"O Vendedor de Sonhos" - Teatro CNEC

Reiki

Assim sou eu

sábado, 24 de agosto de 2019

Pixinguinha no Interlúdio


Compositor, instrumentista e arranjador, Alfredo da Rocha Viana Filho (Pixinguinha) é um dos maiores representantes do "choro" brasileiro. Nascido no dia 23 de abril de 1897 no Rio de Janeiro, Pixinguinha era filho de um flautista, do qual recebeu uma flauta de presente. A partir de então, começou a fazer aulas de música. Com 13 anos compôs seu primeiro choro “Lata de Leite”, o qual revolucionou a música daquela época. Em 1911, começou a tocar na orquestra Filhas da Jardineira, onde conheceu Donga e João da Baiana. Com 15 anos já era músico da orquestra do Teatro Rio Branco e no ano de 1917 gravou o disco com o choro “Sofres” e a valsa “Rosa”. O grupo “Oito Batutas”, do qual Pixinguinha fazia parte, passou a viajar pelo Brasil e, em 1921 foi convidado para uma temporada em Paris, financiada pelo milionário Arnaldo Guinle. Gravou vários discos como instrumentista e compôs várias músicas na década de 30, entre elas “Rosa” e Carinhoso. Em 1942 Pixinguinha fez sua última gravação como flautista em um disco com dois choros de sua autoria: “Chorei” e “Cinco Companheiros”. Pixinguinha faleceu dia 17 de fevereiro de 1973 no Rio de Janeiro.

Crianças

Reflexão

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo... 

Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.
 
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer 
colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.

Uma batalha hercúlea, confesso. 

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe
que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. 

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.

Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, 
que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, 
a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. 

Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações 
e cometer os próprios erros também. 

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. 

A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo
não pára de se transformar ao longo da vida. 

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, 
constituem a própria família e recomeçam o ciclo. 
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes,
 na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto 
para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. 
Esse é o maior desafio e a principal missão. 

Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos 
em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
 
"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar"
Dalai Lama

Mikao Usui

Seu caminho

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

"Sabor de Sobra"

Estamos voltando com uma nova programação e as oficinas acontecerão nas terças feiras. A primeira será no dia 27 de setembro, às 14h, não deixe de inscrever-se e participar, venha aprender deliciosas receitas sustentáveis e é claro com sabor de sobra!
Todas oficinas são abertas ao público e é preciso fazer a inscrição pelo fone (47) 3451 8272 - inscrições gratuitas!

(autor desconhecido)

Não deixe suas panelas brilharem mais do que você!
Não leve a faxina ou o trabalho tão a sério!
Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!
Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever “Eu te amo” sobre os móveis!
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso 
“alguém aparecesse para visitar” – mas depois descobri que ninguém passa “por acaso” 
para visitar – todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém…
As pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo 
o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida…
Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA… APROVEITE-A!!!

Tire o pó… se precisar…
Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?

Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR !

Tire o pó… se precisar…

Mas você não terá muito tempo livre…
Para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar 
com os cachorros, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!

Tire o pó… se precisar…

Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, 
um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente….
- Pense bem, este dia não voltará jamais!!!

Tire o pó… se precisar…

Mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora…
E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!
Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, 
mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.

Afinal...“Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida.”

Interlúdio Canções Brasileiras

Dicas para dormir melhor

Saiba...

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Café com Mulheres em Araquari

Paulo Coelho

Scar Jaraguá convida...

Você sabe o que é uma Opereta?
Estilo de ópera leve, as operetas têm partes cantadas e cenas teatrais. 
Nesta montagem, realizada pela Orquestra Jovem da SCAR, 
teremos o texto original sem cortes, em um ato, com as canções 
no idioma original francês e as cenas faladas em português.


Ingressos gratuitos!
Garanta já o seu na bilheteria da SCAR: das 8h às 20h.

Saúde Mental

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

"A morte é uma piada 2"

“A Morte é uma piada 2” com o ator Renato Prieto, o André Luiz do filme “Nosso Lar”. 
Um espetáculo com texto bem humorado e de reflexão, sobre a morte.


“Se a vida continua e se todos estamos aqui de passagem, a “morte” é uma piada!”.
Você não pode perder a oportunidade de compreender, brincar e 
se divertir com esta mensagem, que é um assunto sério.

Não, aprenda a dizer

Na Scar em Jaraguá do Sul

Corpo em Poesia...


Um espetáculo de dança inspirado em clássicos poetas e cantores brasileiros.

Dica: Leia

A mudança - Hilton Gorresen

O caminhão parou em frente da casa. Tocaram a campainha. Eram dois gajos parrudos.
– Viemos fazer a mudança! 
– Não é aqui! Deve ter sido engano – falou a mulher que atendeu. 
O mais alto examinou os papéis que tinha nas mãos. Conferiu o endereço: 
–É aqui mesmo. Olha dona, nós não temos tempo pra perder. 
O marido veio, de pijama, um resto de creme de barbear no queixo. 
– Deve ter sido um mal-entendido, verifiquem melhor. 
– Negativo – falou o grandão – não vamo fazer papel de bobo. Temos mais serviço, não podemos ficar aqui parados, não é Chico?
Chico resmungou alguma coisa. Suas costas enchiam a abertura da porta.
– O que os senhores querem que eu faça? – falou o marido. 
– O senhor resolva logo. O que vamos colocar no relatório? Que o senhor desistiu de fazer a mudança? Vai ter de se mudar por bem ou por mal. Chico, vai pegando as tralhas e coloca no caminhão.
– Diz pra este troglodita não meter as mãos no meu sofá – gritou a mulher. Faz alguma coisa, Lourival! Mulher baixinha e autoritária, acostumada a controlar o marido.
Lourival, em consideração ao tamanho dos dois, resolveu agir com diplomacia: 
– Esperem! Conversando a gente se entende, não é? Dou uma retribuiçãozinha a vocês... 
– Nada de retribuiçãozinha! Viemos aqui fazer o serviço. Não vamos sair de mão abanando! Vamos, Chico! Pega o sofá.
– Larga! Larga! Lourival, liga pra polícia.
– Liga, Lourival – falou acintosamente o homem. Quero ver a confusão. 
Quer um escândalo na sua rua?
– Vocês não têm o direito... Vão embora. Deixem-nos em paz. 
O homem sentou no sofá. Cruzou as pernas. O rosto era redondo, com a barba por fazer. Dois olhinhos remelentos brilhavam debaixo da sobrancelha grossa, desgrenhada.
– Chico, senta aí, não saímos daqui enquanto o doutorzinho não resolver a questão. Chico tinha braços peludos, somente os óculos de hastes negras disfarçavam a expressão animal do rosto. 
– O que vocês mais querem? – Lourival, indignado, engrossou a voz. 
– É muito simples. Se recusa fazer a mudança, então pague o nosso serviço.
– O quê? Vocês estão loucos. Não vou pagar coisa nenhuma. Saiam.
A mulher percebeu que a situação ia ficar tensa. Suas mãos tremiam. Foi à cozinha e voltou com uma faca de cortar carne. Dirigiu-se ao mais alto, que era o líder.
– Olha aqui, seu ordinário. Ou se mandam ou passo a faca no seu bucho. 
– Tenta, sua vaca. Vou te fazer engolir essa merda. 
– Respeita minha mulher! – gritou Lourival. A própria mulher se assustou com aquele furor inusitado. O marido sempre foi comedido e gentil como um cortesão do século 18. Agora, não podia retroceder. A raiva o deixou descontrolado, o rosto avermelhou, os músculos se retesaram, animal defendendo seu espaço. Arrebatou a arma da mão da esposa.
– Dá aqui essa merda! E pulou para cima do homem. 
Chico o segurou por trás. No embate, a faca se voltou para seu próprio peito. Abriu a boca, estupefato, e caiu sangrando no tapete. Os dois homens, assustados, correram para a porta. A manhã fresca e ensolarada os recebeu indiferente. 
No dia seguinte saiu a mudança: Lourival, branco e teso, dentro de um caixão.