segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Roda de conversa sobre Egocentrismo Infantil no Casulo


Casa de Brincar Casulo
Rua Major Navarro Lins, 962 - Anita Garibaldi
WhatsApp 99964-4430

Semana do Idoso de Joinville 2019 (amanhã no Saguaçú)

Local: Sociedade Esportiva e Recreativa Alvorada
Rua Iririú, 1.073 – Saguaçú, Joinville/SC

Dia 01 de outubro (terça), das 14h às 17h:
14h Solenidade de encerramento/apresentação de DJ;
14h20  Apresentação de grupo de dança e oficina de dança (programa Mexa-se);
15h Sorteio de brindes;
15h30 Café e baile.


* Durante todo o dia: teste de visão; aconselhamento auditivo; aferição de pressão; plano de Saúde Vila Nova;
bioimpedância; dicas de nutrição e orientação odontológica.

Criando elos

A cena é clássica: a mãe chega e a criança começa a falar choramingando, dizer “não” pra tudo, bater. Os adultos que estavam com ela dizem em tom de julgamento: “ela estava ótima até você chegar”. Às vezes, acrescentam um “você precisa dar mais limites pra ela, tá muito mimada, nunca vai te respeitar assim”. 

A mãe fica arrasada, se perguntando onde está errando, será que essa tal de educação com respeito não é a culpada de tudo, talvez ela precise mesmo pôr no cantinho do pensamento e castigar, pra ela parar com essas manhas. 

O que nem essa mãe, nem os outros adultos sabem é que, sim, a criança se comporta pior perto da mãe e isso é sinal de um APEGO SEGURO (o que não quer dizer que, se ela se comporta bem, tenha apego inseguro, tá?). Pense que você ouviu gritos do chefe o dia inteiro, furou o pneu, brigou com a amiga, teve um dia do cão, engolindo sapo atrás de sapo, contendo as emoções, porque, né, você não vai chorar no trabalho. Quando você chora? Com quem você chora/desabafa? Com um parente, cônjuge, amiga próxima, longe de desconhecidos que você não sabe se vão te julgar e que provavelmente não vão te acolher. Você desabafa com quem te passa segurança!

É a mesma coisa com a criança. Ela guarda os sentimentos mais difíceis pra descarregar com aqueles em quem ela mais confia, que ela tem certeza que a amam. E essa pessoa costuma ser a mãe, às vezes também o pai ou uma avó... Ela passou o dia ouvindo diversos “nãos” de adultos e crianças, provavelmente tenha sentido medos, tristezas, raivas. Teve que encontrar um jeito de se autorregular porque não se sentia à vontade o suficiente pra pôr tudo pra fora. Ou até tentou chorar, mas foi calada pelo adulto, que a distraiu, brigou com ela ou desdenhou dos seus sentimentos.

Aí chega a mãe e a criança, inconscientemente, sabe que agora é seguro liberar toda aquela tensão acumulada. E busca meios de chorar, de extravasar. E o comportar-se mal é um desses meios. Instintivamente ela sabe que chorar num colo amoroso e seguro vai aliviar tudo.

Então da próxima vez que ouvir um “ela só age assim com você”, fique feliz. É sinal de que o vínculo entre vocês está muito bem alicerçado.

Paróquia São Francisco de Assis (Saguaçú) convida...

Felicidade

domingo, 29 de setembro de 2019

Oficinas na Casa de Brincar Casulo


As inscrições já estão abertas pelo e-mail: casulojoinville@gmail.com
Disponíveis somente 5 vagas!

Próximo domingo...

Tabela de frequência em Hertz (Hz) - Frequências Vibracionais

1ª Corrida dos Bombeiros Voluntários de Joinville


Será realizada no domingo, dia 17 de novembro de 2019, com a largada da prova às 7h, 
em frente a Unidade Central do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville,
localizada na rua Jaguaruna. Inscrições até o dia 08 de novembro.
Link https://www.ticketagora.com.br/e/1-corrida-dos-bombeiros-voluntarios-de-joinville-8086

Lembrete

sábado, 28 de setembro de 2019

Casa de Brincar Casulo

...

Sobre sling...


Não há limites para o contato físico com o bebê. Quanto mais contato, mais saúde emocional.
Quanto mais contato, mais benefícios físicos e neurológicos para o bebê e para a dupla.
Isso ninguém (com embasamento) o discute hoje. 
Está mais do que comprovado, estudado e demonstrado. Quanto mais contato, melhor.
É vital. Sem limites. De dia e de noite.
• Bebês com pouco contato, adoecem. • Bebês sem contato, morrem.

Partindo daí, os slings são apenas ferramentas que facilitam e propiciam esse contato. E só.
Então, qual é o limite de uso de uma ferramenta que o único que faz é favorecer saúde?
Slings trazem maior conforto com menor esforço (estudos de biomecânica o demonstram), e portanto estamos mais dispostos a dar esse contato necessário e saúde para o bebê.
Slings trazem praticidade, mãos livres, facilitam a vida. Portanto esse contato acontece mais vezes e por mais tempo e saúde para o bebê.
Um portabebe ergonômico, usado de maneira ergonômica (respeitando a fisiologia do bebê, a do adulto, sem forçar posturas ou estruturas), pode portanto ser usado sem limite de tempo.
Mas o dia todo? Não ué. Até o bebê ou o adulto cansarem.
🏻O bebê pode (e com certeza vai) mostrar vontade de “sair daí”. É habitual que após uma longa soneca no sling, te empurre com as mãozinhas ao acordar. Pode ser um bom momento para colocar ele em um tapete no chão e assim ele explorar outros movimentos.
Outras vezes será o adulto quem coloque esse limite, porque esteja cansado ou precisando tomar um banho, dar uma arejada... 
Esses são os únicos limites do uso do sling, desde que usado de maneira ergonômica: segura, confortável e eficaz (para ambos). 
Texto da Elena de Regoyos para @siroueslings.
Fotografia da @luzdegayafotografia: Sling de argolas Ykamiabas, da @siroueslings .
Modelos: @talitanobregalopes e Estela.

Thiago Ventura em novembro

Plantio

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Lindas camisetas do GEAAJ Joinville...

 

Minha candidata para o Conselho Tutelar Joinville 2019

Engenheiros do Hawaii

Frequências Vibracionais promovem tanto a cura como a doença

Nos Estados Unidos descobriram surpreendentemente que o que as células cancerígenas mais têm medo é de "amor"! 
O estudo descobriu que muitas pessoas estão doentes por falta de "amor"! 

O Dr. David Hawkins é um médico muito conhecido nos Estados Unidos e já tratou muitos pacientes em todo o mundo. Ele disse que ao ver o paciente já sabe a causa da doença. Ele revelou que seus pacientes não falam de amor, só falam de dor, de ressentimento, de frustração, o pacote inteiro está preso ao corpo do paciente. 

Dr. Hawkins disse: "Muitas pessoas ficam doentes porque não têm amor, só têm dor e frustração... Pessoas com freqüências de vibração abaixo de 200 hz, são fáceis de ficar doente."

Freqüência vibracional é comumente conhecida como o campo magnético. David Hawkins descobriu que as pessoas que estão doentes geralmente têm pensamentos negativos. Com frequência de vibração acima de 200 hz, as pessoas não ficam doentes. Geralmente, seus pacientes têm frequência de vibração abaixo de 200 hz.

Quais são os pensamentos que têm freqüências de vibração abaixo de 200hz?
Pessoas que gostam de reclamar, culpar e ter ódio dos outros, a frequência é apenas cerca de trinta ou quarenta, quem constantemente acusa os outros, diminui uma grande quantidade de energia, de modo que a freqüência de vibração fica abaixo de 200hz. Essas pessoas facilmente adquirem muitas doenças diferentes.

O índice de vibração mais alto é 1000 hz e o índice mais baixo é 1. Ele disse que neste mundo, a maior freqüência de vibração que ele viu foi de 700 hz, a sua energia é particularmente suficiente, quando essas pessoas aparecem, podem afetar o campo magnético local. Quando uma pessoa de alta energia aparece, a sua energia faz com que o campo magnético de todas as coisas se torne belo e pacífico, mas quando uma pessoa tem um monte de pensamentos negativos, ela não somente fere a si mesmo, mas o campo magnético que a circunda se torna ruim.

Dr. Hawkins disse que ele testou milhões de casos e pesquisou diferentes raças ao redor do mundo. A resposta é a mesma. Enquanto a frequência de vibração for inferior a 200 hz, a pessoa está doente. Se for acima de 200 hz, não terão doenças.

Quais são os pensamentos acima de 200 hz?
Gostar de cuidar dos outros, compaixão, amor, boas ações, tolerância, etc. Estas são freqüências de alta vibração, atingindo de 400 hz a 500 hz.

Em vez disso, sentimentos como ódio, raiva, culpa, ressentimento, ciúme, ser exigente com os outros, as coisas egoístas, só consideram a si próprios, com pouca consideração pelos sentimentos dos outros, fazem com que a frequência de vibração dessas pessoas seja baixa. Estas vibrações de baixa frequência também levam a doenças como o câncer, doenças do coração e outras doenças.

O pensamento, do ponto de vista médico, é realmente incrível! 
O pensamento tem uma grande influência na saúde das pessoas.

O poder do amor - Depois que o violoncelista japonês Sean sofreu de câncer, ele tentou combater a doença, mas se sentiu cada vez pior. Ele ajustou sua mente e decidiu amar todas as células cancerosas de seu corpo. Ele considerou a intensa dor do câncer como um "serviço de despertar", com bênçãos e gratidão. Ele achou isso bom. Então ele decidiu amar toda a vida, incluindo todos, tudo. Depois de um tempo, o inesperado aconteceu e todas as células cancerígenas tinham desaparecido. Mais tarde, ele se tornou um conhecido terapeuta no Japão.

Essa é a essência da vida - "Amor".

Em dias ruins...

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Semana do Idoso de Joinville 2019 (início amanhã)

Local: Associação dos Aposentados e Pensionistas de Joinville (AAPJ)
Rua Jaraguá, 725 – América, Joinville/SC

Dia 27 de setembro (sexta), das 14h às 17h
14h Solenidade de abertura/apresentação de DJ;
14h20 Apresentação de grupo de dança, oficina de dança (programa Mexa-se) e Dança Circular;
15h Sorteio de brindes;
15h30 Café e baile.

* Durante todo o dia: teste de visão; aconselhamento auditivo; aferição de pressão; plano de Saúde Vila Nova; 
bioimpedância; dicas de nutrição e orientação odontológica.

Oficina "Sabor de Sobra"

2º Festival do MNIC - União das Culturas

Onze mantras poderosos

1 - Sou amado e apoiado.
Recite este mantra em voz alta três vezes seguidas, logo ao acordar ou sempre que sentir necessidade. Enquanto o recita, abrace-se a si próprio com força e carinho.

2 - Também isto vai passar.
Repita este mantra sete vezes seguidas, em voz alta, ou apenas para si próprio, sempre que sentir emoções dolorosas ou estiver a enfrentar uma situação difícil na sua vida.

3 - Entrego as minhas preocupações ao Universo.
Recite este mantra três vezes seguidas, sempre que precisar. Visualize-se a "despir" o manto de problemas que pesam sobre os seus ombros e a entregá-lo ao Universo para que tome conta de si.

4 - Escolho sentir-me bem comigo mesmo todos os dias.
Repita este mantra três vezes seguidas, enquanto se olha ao espelho.

5 - Estou exatamente onde tenho de estar.
Recite este mantra três vezes seguidas, quando estiver com dúvidas ou quando se sentir inseguro e confuso em relação à sua vida.

6 - Liberto-me do passado e perdoo-me a mim próprio.
Recite este mantra cinco vezes seguidas, com as mãos sobre o seu coração.

7 - Tudo o que preciso para me curar está dentro de mim.
Repita cinco vezes seguidas, em voz alta, quando estiver a atravessar uma situação delicada ou quando não se sentir bem.

8 - As coisas estão sempre a correr a meu favor.
Repita três vezes seguidas, sempre que sentir necessidade.

9 - Estou a criar a vida que quero viver.
Recite este mantra seis vezes seguidas.

10 - Sou guiado no caminho certo.
Repita três vezes seguidas, com as mãos em posição de oração.

11 - Uso o amor para tomar todas as decisões da minha vida.
Use este mantra para terminar as suas orações e meditações diárias. Inspire e expire profundamente três ou quatro vezes seguidas. Depois, com a mão direita sobre o seu coração, repita mentalmente este mantra onze vezes. Volte a fazer três ou quatro respirações profundas

Minhas razões

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Duo Francês no Circolo Italiano di Jlle

Sangue no palco - mini websérie

III SEPEDUC- Seminário de Pesquisa em Educação

Depressão

Girassol

"É justamente quando estamos frustrados e insatisfeitos, 
que precisamos lembrar que possuímos uma antena interna, 
a atenção, capaz de captar o lado bom da vida. 
Exatamente como na natureza, faz o girassol...
O girassol se volta para onde o sol estiver, 
mesmo que este esteja escondido atrás de uma nuvem. 
Ele está sempre em busca da luz, da vitalidade, da força, da beleza. 
Saber captar o lado luminoso da vida significa aprendermos a valorizar 
tudo de bom que já recebemos e também a sermos gratos por isso!"

Sêneca

terça-feira, 24 de setembro de 2019

10° Almoço da Esperança

Augusto Cury

Corrida pela Vida em 06 de outubro


Inscrições até 02 de outubro - Link https://www.ticketagora.com.br/e/corrida-pela-vida-18324?fbclid=IwAR2rBsC2V_PnpfU85lCA-W7E0m9jh6O8Vv9tq3x1vox49Xaq-a2ajg0KuuU

O frasco de maionese e café

Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia não são suficientes... Lembre-se do frasco de maionese e do café.

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega um frasco de maionese e esvazia-o... tirou a maionese e encheu-o com bolas de golfe.

A seguir perguntou aos alunos se o frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.

Então o professor pega uma caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.

O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.

Então o professor pegou outra caixa... uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim".

De seguida o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir... mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

Quero que se deem conta que este frasco representa a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes: como a família, a saúde, os amigos, tudo o que você ama de verdade. São coisas que mesmo que se perdêssemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.

As pedrinhas são as outras coisas que importam, como: o trabalho, a casa, o carro, etc.

A areia é todo o demais, as pequenas coisas.

Se puséssemos 1º a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golfe. O mesmo acontece com a vida.

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.

Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua felicidade.

Brinque ensinando os seus filhos, arranje tempo para ir ao médico, namore e vá com a sua/seu namorado(a)/marido/mulher jantar fora, dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos.

Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro... ocupe-se sempre das bolas de golfe primeiro, que representam as coisas que realmente importam na sua vida.

Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...

Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.

O professor sorriu e disse:

Ahhh... O café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo. 

Guilherme Arantes

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Eleição Conselho Tutelar 2019

Votação: Eleição de Conselheiros Tutelares 2020-2024
Dia: 06/10/2019 (domingo), das 8h às 17h
Local de votação: Escola E. M. Governador Celso Ramos
Rua: Dr. Plácido Olímpio de Oliveira, 400 – Bucarein, Joinville/SC


Lista dos candidatos em https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2019/04/Lista-de-Candidatos-ao-Cargo-de-Conselheiro-Tutelar-23082019.pdf

Ciência e Poesia

Helena Montenegro em Eu amo ser repetente!

Repito leituras,
repito visitar lugares,
repito agradecimentos,
repito postagens que curam,
repito abraços,
repito músicas,
repito apreciar flores,
repito comidas gostosas,
repito exercícios,
repito orações,
repito canções,
repito arrumação,
repito me importar,
repito palavras que fazem bem,
repito erros (preferia não repetí-los),
repito me perdoar,
repito consertar,
repito dizer: eu te amo,
repito postar esse pensamento,
repito, repito, repito...
Amo repetir!!!

Chega a Joinville o melhor tributo do Bon Jovi da América Latina

Dia 18 de outubro - Teatro CNEC

Criado e interpretado pelo artista e empresário Fabio HZ, o espetáculo conta com uma produção musical encorpada, uma apresentação que vai além do banquinho e violão, com arranjos sofisticados, loops e efeitos harmônicos, que garantem ao espectador uma experiência rica e inesquecível. Um espetáculo diferente de tudo que você já viu.

E a grande novidade que destaca o espetáculo reside no formato intimista: conta apenas com o cantor no palco e por isso é dedicado aos predicados musicais de JON, RICHIE e Cia; para além do apelo visual. E além de apresentar versões acústicas inéditas, Fabio HZ conta ao público a história da banda, desde sua fundação em 1983 até os dias atuais, acrescentando algumas curiosidades sobre seus ídolos.

Classificação livre - Duração aproximadamente 90 minutos

Amigos

domingo, 22 de setembro de 2019

Eleição para Conselheiro Tutelar 2019

Reflexão

- Apanhei dos meus pais e não fiquei com nenhum trauma.
Diz a moça que logo em seguida fala que não gosta de multidões e tem dificuldades para interagir.
Diz a mulher que admite ter se envolvido em relacionamentos abusivos durante toda a vida.

- Apanhava uma vez só e aprendia a lição.
Diz o homem casado que aprendeu a mentir para evitar as responsabilidades e mente compulsivamente sobre coisas banais, destruindo a confiança que deve haver entre o casal.
Diz o jovem executivo que sofre de crises de pânico antes de reuniões, para as quais ele precisa estar medicado para participar.

- Apanhei dos meus pais e não tenho nenhuma mágoa.
Diz a pessoa que hoje não sabe expressar seu descontentamento, que não consegue falar sobre seus sentimentos, e aceita até o inaceitável de familiares e amigos porque não consegue entrar em um debate saudável e nem defender sua própria opinião.

- Apanhei dos meus responsáveis e sou grato a eles.
Diz a pessoa que desconfia de todos, acredita que todos estão falando mal ou armando contra ela! Que sente que o azar está sempre a espreita.

- Apanhei e me tornei uma boa pessoa.
Diz com orgulho a boa pessoa que acredita que não merece coisas boas e se auto boicota sem perceber.

- Apanhei e estou bem.
Dizem todos que defendem que crianças são os únicos seres vivos que merecem apanhar para aprender, sem perceberem que perpetuar o ciclo da violência é um dos principais sinais de que não se está nada bem...

"Ahhh... Mas quer dizer que todo problema que a pessoa tiver terá sido porque ela apanhou?" Não.
Claro que não, diminua os batimentos cardíacos e termine a leitura.
Sempre existem as exceções.

De modo geral, o que estou dizendo é que ser educado com violência e agressividade durante a infância pode deixar marcas que são levadas para a vida adulta.

Ser educado com violência e agressividade pode causar padrões de comportamento, imperceptíveis racionalmente, que causam danos na vida profissional e afetiva da pessoa.

Quando a pessoa apanha na infância rompe-se o elo da entrega e da confiança.
Dor e confusão se misturam em uma compreensão distorcida do que é amor.

Não significa que a pessoa, necessariamente, vai refletir isso na relação com os pais (às vezes sim), na maioria das vezes ela irá refletir isso em sua relação com outras pessoas e com a própria vida.

A criança que apanha não deixa de confiar em seus pais, deixa de confiar em si mesma.
A criança tratada com violência e agressividade não deixa de amar seus pais, ela deixa de acreditar que merece ser amada.
E esta criança cresce, tornando-se o adulto que traz dentro de si as marcas dessas violências.

Entender o que uma educação violenta pode causar não se trata de ingratidão, seus pais fizeram o melhor que podiam com aquilo que era possível na época deles.

Perceber que educar e bater não combinam não se trata de encontrar culpados, na verdade, se trata de auto responsabilização, se trata de escolher conscientemente o que fazer com aquilo que te fizeram.

Apanhou e se identificou?
Então este texto é para você, apenas reaja com vontade, rompa o ciclo da violência, perdoe-se, compreenda-se, aceite-se, acredite novamente que merece ser amado.

Apanhou e está bem?
Ok... Então este texto não é para você, apenas reaja sem violência.

Luzinete R. C. Carvalho - psicanalista

Mário Sérgio Cortella

Conferência da Juventude em outubro

Objetivo do evento é ouvir demandas para construir o Plano Municipal da Juventude de Joinville.

Reiki

Conselho bom

sábado, 21 de setembro de 2019

Bee Together convida...

Sarauzinho em outubro




Emilia Ferreiro

Desculpa, Zé de Hilton Gorresen

Entro no bar à noite, quase deserto. O balcão ocupa todo o lado esquerdo. Do lado direito, espalhadas, umas dez mesinhas com toalhas de plástico. Um casal numa mesa. Detrás do balcão, um gordo de bigode, camisa de mangas arregaçadas. Peço uma cerveja. O gordo tira a garrafa de um frigorifico, puxa um copo de baixo do balcão e os leva à minha mesa. Tem o andar bamboleante. Derrama a cerveja no copo, fazendo espuma, e pergunta:
– Mais alguma coisa? 
Faço que não com um gesto da mão. 
– O senhor não é daqui, não? Veio em visita?
– Vim a trabalho. Resolvo uns problemas e me mando pra São Paulo.
– E como é sua graça, se me permite?
– José. 
– Coincidência. Também sou José. Todos me conhecem por Zé do Bar. Mas não sou daqui, não, sou gaúcho de Santana do Livramento, conhece?
– Isso não é no Uruguai? Aquela cidadezinha que tem o centro dentro de um muro?
– Não, lá é Colônia do Sacramento. 
– Ah, bom.
– O nome confunde muita gente.
– Ajeitadinho o seu bar. Tem boa freguesia?
– Não posso me queixar. Todos aqui me conhecem. O ponto é bom. Dá pra sobreviver – diz com um risinho.
– E nenhum problema?
– Problema?
– É. Concorrência. Calotes, inveja, essas coisas. Pergunto porque já trabalhei em bar.
– Isso até que não. Mas tem alguns canalhas me ameaçando, querendo cobrar proteção. Tem otário que paga. Do Zé do Bar é que eles não conseguem nada. 
– Não tem medo que lhe façam alguma coisa? 
– São uns cagões. É tudo conversa, mimimi. Alguém tem que resistir, mostrar a eles que não são os donos do pedaço.
– Faz bem. Não se pode baixar as calças...
Gostei do cara, senti firmeza, sinceridade naquela cara gorda, brilhosa de suor. Lembrei de seu Teodomiro, que tinha um barzinho em nosso bairro. Eu lhe fazia pequenos serviços e ele pagava com mantimentos para minha mãe. Nunca passamos necessidade. Acho que sua generosidade tinha um motivo: minha mãe era uma viúva ainda jovem, bonita. Mas era um bom sujeito. Quando bebia uns dois tragos era capaz de entregar todo o bar para os miseráveis da vizinhança... Paro por aí. Essas lembranças de infância vêm uma atrás da outra, como fieira de peixes numa rede.
Escondo no bolso minha mão esquerda, atrofiada. Nasci com esse defeito. Foi duro encontrar um serviço, ainda sofro preconceito. Mas faz uns três anos ando de lá pra cá, me virando, cumprindo meu destino. Foi o que me trouxe a esta cidadezinha. Faço meu trabalho e volto pra São Paulo.
O casal sai, o gordo vai recolhendo as garrafas e pratos, depois passa um pano na mesa, limpando as gotas de bebida e os farelos de x-salada, ajeita as cadeiras. Ficamos sozinhos no bar. Ele passa um lenço na testa. Fala que já vai fechar, mas que eu não me preocupe: “pode terminar sua cerveja”.
Sorvo calmamente a bebida, olho sua barriga ampla, o rosto brilhoso, de um cara feliz, realizado. Pergunto:
– Tem família, Zé?
– Tenho. Mulher e dois filhos. O maior está na faculdade. Vai se formar engenheiro, se Deus quiser. 
Viro o restinho da cerveja, me levanto, tiro o 38 do bolso e aponto para sua testa, nunca perco uma encomenda. 
Antes de atirar, faço uma reverência:
– Desculpa, Zé. Também preciso sobreviver.

The Bon Jovi Acoustic Experience em outubro

Liberte-se

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

4ª Corrida e Caminhada de Combate ao AVC - 2019


O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda causa de óbitos no Brasil e a principal causa de incapacidade no mundo. Atualmente conhecemos os fatores de risco para desenvolver a doença e através de alguns estudos que apontam que há 90% de chance de prevenir o AVC, evitando ou controlando os fatores de risco (diabetes, pressão alta, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo, obesidade, entre outros). Com esta atividade promoveremos e incentivaremos a prática de atividade física, que resulta em inúmeros benefícios, inclusive na prevenção de doenças cerebrovasculares e cardiovasculares. 

Inscrições até o dia 25 de setembro pelo link https://www.ticketagora.com.br/e/4-corrida-e-caminhada-de-combate-ao-avc-2019-8071

Ritmo da criança

Karolkê – Com Carolina Dieckmann e Feyjão


Carolina Dieckmann volta aos palcos na estreia de KAROLKê Em alto e bom tom, a atriz lança projeto musical e celebra harmonia com Feyjão. Não é de hoje a intimidade de Carolina Dieckmann com a musicalidade. Seja em cena - nas suas esporádicas participações e aparições pontuais em projetos musicais -, ou em momentos particulares, constantemente compartilhados para os milhões de seguidores em seu Instagram @loracarola. A paixão pela música e o flerte com os instrumentos estão prestes a sair da intimista rodinha de amigos na casa da atriz e ganhar novos cenários. Depois de 26 anos de carreira na TV, no cinema e no teatro, o universo particular de Carolina sai da coxia e é traduzido para o público em uma apresentação despojada e em plena sintonia com o suave timbre, a voz doce e uma afinação impecável. Em agosto, ela estreia Karolkê e sobe aos palcos ao lado do músico Feyjão. O espetáculo é produzido por Léo Fuchs e a direção musical assinada pelo instrumentista e arranjador Pretinho da Serrinha, ambos parceiros de Carolina em sua última peça teatral “Tryo Elétryco”, sucesso em 2017. E é o público o verdadeiro protagonista, e quem dá o tom no trocadilho Karolkê, que brinca com a mistura de Carol e karaokê. No repertório desta obra aberta, letras já habitués aos ouvidos de todas as gerações, com a inusitada participação da plateia e canções tocadas por Carol e Feyjão em diversos instrumentos. Novos arranjos, releituras inéditas de sucessos e melodias já conhecidas, mas em acordes redesenhados de forma criativa e divertida, características sempre presentes na personalidade de Carolina em suas, até então, raras apresentações na música. 
Classificação livre - Duração aproximadamente 120 minutos.

O sonho do meu avô de Andreia Evaristo

Ao meu avô Marino

Neste momento, sou uma contradição. Ao mesmo tempo que desejo muito escrever essa crônica, sinto que seu tema me dói. Machuca. Por que é tão sofrido falar de quem não está mais aqui?
Das muitas coisas que me lembro do meu avô Marino, uma não me sai da cabeça. Desde que eu era criança, sempre soube que ele tinha um grande sonho: viajar de avião. Lembro-me de uma tarde, embaixo do pé de manga em frente à sua casa, quando ele reafirmou que era, mesmo, um sonho de longa data. “Imagina o quanto deve ser lindo ver o mundo lá de cima das nuvens, fia…” Seus olhos brilhavam mais do bola de gude a rolar sob o sol por cima da terra vermelha.
Não convivi muito com meu avô. O sonho das oportunidades na cidade grande trouxeram meus pais para longe do seio da família. Mais de seiscentos quilômetros sempre nos mantiveram afastados, exceto nas épocas em que os feriados eram longos o bastante para comportar uma viagem de tantas horas. Só que distância nenhuma é capaz de apagar memórias afetivas. Meu avô tinha um físico invejável, com direito à barriga de gominhos e tudo. Não negava suas origens italianas, com sua voz baixa e grave como Don Corleone, sem se esquecer do bigodinho fino sobre o lábio superior. Cheio de manias, não comia óleo de soja, nem cebola ou alho. O café era comprado em grãos, torrado em casa numa caçarola que fazia minha alegria na infância e moído num moedor manual afixado na parede, ao lado da porta da cozinha. Quase posso sentir o cheirinho único do café que ele pedia à minha avó se juntando ao aroma do pão caseiro que assava no forno a lenha no quintal…
O que fica de nós quando não mais estamos aqui? Meu avô se foi no último domingo. Não fui despedir-me dele, porque minha saúde não anda das melhores. Mas a culpa de não ter ido me acompanha esses dias, martelando-me memórias desgastadas pelo tempo, assim como a ideia do sonho que meu avô não realizou. Morreu sem subir num avião, mas espero que agora esteja lá, por cima das nuvens, realizando seu sonho de olhar aqui para baixo com olhos de criança a descobrir o mundo.

Salve o Cinema na próxima quarta