domingo, 21 de junho de 2020

Reflexão de Silvana Garcia

Sempre Bert Hellinger ensinando o essencial. 

Queremos nos livrar do vírus 19, 20, 21, etc? 
O que este nos ensinou?
O que as anteriores gripes nos ensinaram?
O que espirramos, rejeitamos, descartamos, preferimos fechar os pulmões do que respirar
e trocar gases com o outro, o diferente?
Por que em alguns países, a doença virou um caso de política, de polícia?
Porque é mais fácil sofrer, antagonizar, culpar Deus e o mundo do que aceitar que nós mesmos, todo dia,
geramos células deformadas dentro de nós.
O erro faz parte.
Ele é minoria, é produto dos acertos.
Agora é mais fácil se trancafiar do que pensar soluções comuns a cada local, que dirá país?
Só dá para conversar por vídeo?
A presença do outro virou uma total ameaça? Só podemos estar na presença de familiares. Por que?
Porque talvez sejam os que mais foram excluídos de nossos corações.
Tivemos que ter overdose deles até dizer:
Sim, posso ver você, posso educar meu filho, posso viver com o essencial.
Só então poderemos dizer:
Sim, vizinho.
Tudo bem você ser diferente, mas não pode invadir meu espaço aéreo, auditivo, etc. Colocar limites saudáveis.
Depois dizer:
Sim, seres humanos.
Tudo bem vocês serem o que bem entenderem.
Quando não concordo, me afasto.
Talvez aí não necessitaremos mais de vírus tão agressivos.
A agressividade deste foi proporcional à nossa.

A invisibilidade deste foi proporcional à nossa omissão a tantos horrores que acontecem até debaixo do nosso nariz.
Agora nem nosso nariz está visível.
Perdemos a permissão de respirar a plenos pulmões?