sexta-feira, 19 de junho de 2020

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“Hoje é tempo de deixar morrer o que precisa ser curado... 
deixar ir para abrir espaço ao riso, ao novo, à fé, à sabedoria...

Por hoje, ouse se deixar ser novo em folha...
Por hoje, ouse deixar ir o que já está se despedindo...

Temos uma mania dos infernos de carregar defuntos...
Em tempo de morrer, pico da lua cheia... 
é tempo de se agarrar ao que de fato pulsa vida, 
e se esparramar nessa vida, 
e deixar morrer o que de fato, 
morto já está!

A borboleta, para voar em sua beleza máxima, 
precisa abrir mão de seu casulo... 
que foi importante e fundamental na construção de suas asas, 
mas que não pode voar... 
e a borboleta se abrir mão de voar, não será borboleta...”