domingo, 24 de janeiro de 2016

Reflexão

Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim. Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço. Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. 
O garoto ligou para uma mulher e perguntou: 
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um, foi a resposta. 
- Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo. 
- Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. 
- O meu jardineiro também faz isso. 
O garoto insistiu: 
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
- O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora. 
- Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível.
- Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa. 
Numa última tentativa, o menino arriscou: 
- O meu preço é um dos melhores. 
- Não, disse firme a voz ao telefone. 
- Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro: 
- Meu rapaz, você perdeu um cliente.
- Claro que não, respondeu rápido. 
- Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo.