sábado, 28 de julho de 2018

Reflexão

No restaurante:
- Oi. Eu gostei muito do seu celular. Posso usar?
- Na verdade, não. É um objeto pessoal e eu nem conheço você.
- Mas eu queria tanto!
- Desculpe, não quero emprestá-lo.
O garçom é chamado para mediar a situação.
- Como posso ajudar?
- Eu preciso usar o celular dela. Pre-ci-so!
- Entendo.
- Mas ela não quer me emprestar!
Garçom dirigindo-se à dona do celular:
- Senhora, aqui no nosso restaurante somos todos amigos. E amigos dividem as coisas.
- Mas eu nem sou amiga dela. Essa regra não faz sentido!
- Para a gente faz. Se a senhora não consegue partilhar seu celular, como vai viver em sociedade?
- Eu vivo muito bem em sociedade!
- Senhora... por favor, seja gentil. Empreste o seu celular. Serão só alguns minutos.
Chato, né?
Não seja como essa pessoa na pracinha.
Quando as crianças não quiserem partilhar seus brinquedos, elas podem ser ouvidas e respeitadas. Há muitas oportunidades e formas de educar uma criança para compartilhar, para ser empática, para viver bem em sociedade.
Obrigá-la a ceder seus pertences à desconhecidos não faz sentido se você se propõe a educar seus filhos sem violência, entendendo que o Universo interno deles importa.
Fonte: Instituto TeApoio