quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

No Casulo é assim!

Seu pequeno bebezinho nem fala e você quer se sentir bem o levando a escola? Vejamos algumas dicas para ficar tudo bem, mesmo!

Para muitas mães ficar com o bebê por mais tempo que a licença maternidade não é possível, e o coração aperta. Como confiar que alguém pode cuidar do nosso bem mais precioso tão bem quanto nós? A verdade é que não pode! Não importa se você escolheu deixar com o pai, a avó, com a tia, uma babá ou levá-lo numa escola, qualquer pessoa cuidará diferente. Calma!! Isso pode ser bom! 

Estudos mostram que o segundo cuidador, seja o pai, ou alguém que não é da família, traz para o bebê uma série de novas experiências, o simples som diferente da voz desperta aprendizagens, sensações e vai dando ao seu bebê a chance de conhecer o mundo. De um jeito ou de outro, uma hora o bebê descobre que a mãe não é só dele, aliás, primeiro ele descobre que a mãe não é uma extensão do próprio corpo, são muitas descobertas, então, é normal que tenha alguns choros, não? Chorar é apenas uma forma de comunicação, sim, ele pode estar comunicando que está com saudade, ou talvez só que não goste deste jeito de comer ou dormir. Num primeiro momento pode ser difícil para os pais, mas é difícil também para o novo cuidador, afinal, estão se conhecendo, estão se descobrindo. A boa notícia é que essa adaptação passa, a mãe que amamenta pode perceber até pelo peito que provavelmente já não encherá enquanto estiver longe do bebê – e isso também não é ruim, nem quer dizer que está faltando leite ou “secando”, trata-se apenas de controle de produção, sempre que o bebê mamar ela irá produzir o suficiente! –, e o coração vai se acalmando, talvez até se pegue com ciúmes quando o bebê abrir aquele sorrisão ao ver a professora ou continue brincando sem notar sua presença quando buscá-lo. 

As crianças aprendem muito rápido, então assimilam a rotina, criam laços com seus cuidadores e colegas, passam a se sentir em casa. E não, não deixam de amá-los nem um pouquinho! Pelo contrário, cada reencontro terá um gostinho de saudade pra deixar esta fase ainda mais gostosa. Aproveitem! 

Ana Kita / CEI Casulo da Borboleta