O jardim de infância não é para aprender a ler nem a escrever. As crianças antes de aprender a ler, deve aprender a interpretar. As crianças antes de serem alfabetizadas, precisam aprender a ler o mundo.
O jardim de infância deve ser um local acolhedor e encantador onde a criança exerça atividade física : dançar, pular, cantar, desenhar, rolar pelo chão, pátios, primeiro elas aprendem a pensar com o corpo, com a alma.
Estão distorcendo os valores e princípios da educação infantil, e retirando da criança o direito de se expressar livremente.
O jardim de infância deve ser um espaço lúdico para a criança vivenciar, socializar e brincar. A brincadeira é um patrimônio da humanidade que ajuda a pensar em tempo real e resolver dificuldades.
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e nos movimentos sociais. O processo de aprendizagem deve ser inserido passo a passo, sem sobrecarga, sem pressão, respeitando os limites e tempo de cada educando, incluindo música, educação visual e contação de histórias. Quanto mais educação visual as crianças tiverem, menos dificuldades terão com ortográficas. Quanto mais histórias ouvirem e contarem no jardim de infância, mais formadores de opinião e cidadãos seguros, estaremos preparando para o mundo. O jardim de infância faz bem à saúde física e psíquica da criança e é urgente que seja preservado.
Divertir-se não pode ser uma atividade de fim de semana, nem os espaços para brincar podem estar confinados a pátios fechados. E se a educação na primeira infância, for tratada com a excelência que a mesma merece, as crianças não estarão apenas prontas, mas esfuziantes de alegria para aprender a ler e escrever no tempo certo.