terça-feira, 30 de julho de 2019

No Casulo é assim...

Importante... 2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Informamos que de acordo com o Comunicado 05 de 23/07/2019, do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA SC, foi estendido/prorrogado o prazo para realização das Conferências Municipais para mobilização/participação da sociedade civil.

Buscando a efetiva participação da sociedade civil, o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Joinville – COMSEAN comunica a transferência da 2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional com o tema: “Vozes, Direitos e Fome” e o Lema: “Luta para garantia da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional”, para 2ª quinzena de setembro de 2019, com data e local a ser informado.

Atenciosamente,
Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEAN

"Oh, mundo cão" por David Gonçalves

Ninguém, na escola, gosta de ce-de-efe. Todos têm raiva, ódio, sei lá o quê. Garotas fogem de ce-de-efes. Elas gostam de jovens largados, peitudos, metidos, corajosos, puxadores de tragos, de aventurescos, de palavreado forte, girolês.

Você é muito certinho, dizem elas. Qual garota que deseja alguém sem sal? Elas querem aventuras. Garupas de motos, motores urrando. Poucas estão ligando pra essa palhaçada de Camões, Gonçalves Dias, Drummond, Vieira, Shakespeare.

Não respondo. Sou ce-de-efe. Se é isto, então é. Os jovens têm corpo saudável, bronzeado, tatuagens nos braços, algumas obscenas. São relaxados, cabelos compridos emaranhados, anelões nos dedos, detestam banho. Estão rodeados de moças, que riem, que se mostram como se estivessem numa vitrine.

Eles têm raiva quando os professores, sem querer, dizem que minhas notas são altas, que as minhas tarefas de casa são exemplares, que frequento a biblioteca. Daí, eles se vingam. Traça de livros. Filósofo. Camões. Machado de Assis. Come-letras. Papa-livros. Deizão. Puxador de saco. Cu-de-ferro. Ce-de-efe.

Dez, nove e oito, nove e meio, dez, dez... O primeiro da classe. Recita uma poesia aí, Deizão. Me coro até à raiz dos cabelos. Não me amole, digo. Uma poesia cabeluda, daquelas que têm pererecas saltitando. Fico furioso. Que gente estúpida, resmungo.

Se soubessem por que estudo tanto...

Por ela, sim, por ela. Aquela garota. Nem olha pra mim. Tão bonita, graciosa, olhos matreiros. No meio dos jovens atiçados, ela ri, dança, fuma, desnuda-se. Aos meus olhos, uma deusa. Mendigo por seu olhar, uma palavrinha só. Sou seu cachorrinho implorando por um sinal. Um estalar de dedos.

Não é só por ela que fico cego de tanto estudar. Por mim mesmo. Tenho que ralar mesmo. Essa gente é rica. Meu pai nunca teve fábrica de fiação, construtoras, nem fazendas, nem fundição, nem empresa de ônibus; nunca foi diretor de nada, não é dono de ferro-velho; não tem armazém de secos e molhados, não é cerealista, não é usineiro.

Meu pai honrado é catador de lixo pelas ruas. Tenho vergonha dele. Puxa uma carrocinha como boi velho e cansado à procura de latinhas de cervejas, de papelão, de sacos de plástico, de ferro enferrujado. Quase sempre está coberto de fuligem. Corre a cidade anonimamente.

Ah, se essa gente soubesse que sou filho de catador de lixo. Ah, se soubesse que, depois das aulas, eu separo o lixo recolhido em sacos para serem vendidos. Que meu pai tosse o tempo todo e, nas noites de inverno brabo, ele escarra sangue às escondidas. Que dá um duro danado para sustentar cinco filhos anêmicos, que recolhe comida das portas das casas, pedaços de carne, pizzas roídas, bolos, e trás pra nós.

Tenho pena dele. Um burro de carga. Não sabe ler nem escrever. Mas tenho raiva dele. Isso rói como soda.

– Ce-de-efe – me chamam. – Preciso de cola.
– O que você faz, Deizão? – pergunta ela, sem me olhar.
– Ele devora livros, sua boba. Não passa de um papa-livros – diz o jovem tostado de sol, tatuado, puxando-a para si.

Depois, começou a contar as façanhas do verão passado. Outros jovens da pá-virada haviam saído com o carro dos pais. Numa curva, estrada de terra e pedregulhos, o carro derrapou e acertou a árvore. O carro quase partiu ao meio. 

Riem das façanhas. Neste verão rebentariam outro carro. São ricos, eu penso. Se uma coisa quebra, se amassa ou estraga, estão pouco ligando. São ricos. Ah, que se danem. Vou-me embora. 

– Pra onde você vai, Deizão? – ela pergunta. Dou de ombros. Quem se importa. O lixo me espera. Deixa esse ce-de-efe pra lá. Quando ele saber bastante, serei o dono e posso contratar ele por um preço razoável.

Esses rebeldes, um dia, daqui a uns anos, serão grã-finos engravatados, donos de negócios herdados. Bando de cornos! Não estou nem aí para vocês. Pelo menos, deixem a garota em paz. O lixo me espera.

Meu negócio é estudar até ficar cego e revirar lixo. Preciso estudar, estudar, estudar... Não quero ficar como meu pai, carregando uma carrocinha como boi velho e cansado. Revirar, separar, ensacar lixo. Tudo fede, o mundo parece apodrecer. Tenho que dar conta desse montão de lixo. Plástico, papelão, ferro retorcido, latinha azedas de cerveja, panelas sem cabos... 

Deus! O que é isso?! Ouço um chorinho de bebê. Apavorado, espalho o monte de lixo. Santa misericórdia! O que vejo: embrulhado num saco preto, um bebê recém-nascido, ainda ensanguentado. Não sei o que fazer. Seguro-o nos braços, desajeitado. Grito por socorro. Os vizinhos escutam, acorrem. Ah, pobrezinho, diz uma mulher mirrada. Oh, mundo cão.

Improvável 2019 em agosto


Criado, produzido e encenado pela Cia Barbixas de Humor, formada pelos atores Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elídio Sanna, o espetáculo “Improvável” é um projeto baseado no improviso no qual a plateia tem fundamental importância para criação das cenas.

A cada apresentação, os 3 atores recebem 2 convidados especiais. Cabe ao Mestre de cerimônia apresentar o espetáculo, selecionar as sugestões da platéia e explicar os mecanismos e as regras dos jogos de improvisação.

Como cada espetáculo é completamente improvisado cada apresentação é única.
Duração: Aproximadamente 70 minutos - Recomendado para maiores de 14 anos.

Milton Nascimento

"Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada,
Agora não espero mais aquela madrugada...
Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranquilo,
Deixar o seu amor crescer e ser muito tranquilo"

domingo, 28 de julho de 2019

Feliz domingo!

Silvana Pohl na Agrícola da Ilha

O colecionador de liberdades por Jura Arruda

Não sirvo para colecionador de objetos. Tentei uma ou outra vez, mas não vejo sentido em guardar selos, reunir moedas ou etiquetas. Nos tempos das fotos reveladas, muito raramente abria a caixa para vê-las. Quem abria, ainda abre, é minha mãe, para lembrar a um amigo de longa data que fôramos jovens ou a um novo amigo, que fôramos felizes.


Certa vez, cismei com bolinhas de gude, guardava-as em uma lata de leite ninho e, por não querer perdê-las, perdia a brincadeira de jogar. Passei a espectador da diversão dos amigos da rua. O risco de perder as bolinhas de gude me impedia a alegria de brincar. Um dia, cansei de contemplar bolinhas de gude e voltei a jogar, perdi todas e fui feliz.

Na adolescência, mais de quinhentos CDs submergiram em uma enchente. Sofri, mas voltei a encontrar as canções tempos depois em aplicativos de música e sou feliz. Havia também cartas que não sei onde foram parar, de amigos que não sei onde estão e, tudo bem.

Muitos objetos não passam de quinquilharias a poluir espaços e nos prender. Costumam pesar, costumam enraizar e impedir voos. Não sirvo para colecionador de objetos. Não gosto do peso que carregam. Prefiro as lembranças vivas na alma ou mortas num não-lugar qualquer porque deixaram de fazer sentido.

Há desapego em mim, não sofro por coisas. E se não trago coleções de objetos, carrego em mim frases e cenas de filmes e trechos de música e vozes suaves que ouvi. Sou da abstração, sou do que não se pode tocar com as mãos, do que não se pode mensurar, do que não se explica, sou da liberdade esvoaçante da alma.

Sou colecionador de emoções, como a que um dia me trouxe Cecília: “Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.

Ela me faz lembrar que sou do vento, que sou das asas abertas, que sou da amplidão, que não coleciono o que posso tocar, mas o que me toca.

Lao Tzu

sábado, 27 de julho de 2019

Ótimo sábado!

Mensagem - parte final

Ainda neste ano, principalmente neste segundo semestre, haverá mais ondas intensas de Luz que provocarão mais despertar de consciência. Os que não querem ver isso estão se sentindo desconfortáveis. Estão ficando muito irritados. Não conseguem entender que estão pegando a esteira errada e se não saltarem logo, serão levados para um caminho contrário aos que lhe querem mostrar a verdade.

Certamente que há uma parcela significativa da humanidade que escolheu não fazer a sua ascensão agora. Mas há uma outra parcela de igual tamanho que ainda vai despertar. E é por isso que a tua missão é importante. Você se preparou para estar ali exatamente onde está. Se preparou para fazer exatamente o que estás fazendo. Não desanime! Na hora apropriada, teus conhecimentos inatos, mesmo que hoje ainda não os reconhece, virão para à tua consciência e vais descobrir qualidades nunca antes imaginadas. Você será convocado para tarefas que antes ignoravas.

Falta pouco! Muito pouco! Você chegou até aqui com bravura e por isso é um vencedor! Você é um dos "porteiros" da Nova Era. Todo o percurso foi feito com maestria, mesmo enfrentando todos os obstáculos que só você os conhece, pois foi o estrado que te conduziu até aqui. É chegado o tempo de colher os frutos do trabalho árduo que te dispusestes a enfrentar. Não esmoreça agora! Você não está ficando louco! Eu posso te garantir que nunca foste tão lúcido! E lembre-se: AQUELES QUE DESDENHAM DE VOCÊ HOJE, SERÃO OS PRIMEIROS A TE PEDIR SOCORRO AMANHÃ!

Eu sou Vital Frosi e minha missão é o esclarecimento. Namastê!"

Rindo...

Dica de saúde

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Gratidão

Mensagem - parte 3

AQUELES QUE DESDENHAM DE VOCÊ HOJE, SERÃO OS PRIMEIROS A TE PEDIR SOCORRO AMANHÃ. Continue a buscar pelas informações da Nova Era, e do processo de evolução da humanidade. Continue a divulgar e a postar aquilo que ressoa com teu coração. Não importa se uma ou nenhuma pessoa dos teus contatos vai curtir. Plante as boas sementes em terra fértil. Tenhas certeza que um dia elas germinarão e produzirão bons frutos.

Muitos me escrevem dizendo que se sentem como peixe fora da água em suas redes sociais, de amizade, e, até entre os familiares. Não dê muita importância à isso, pois a porcentagem realmente desperta ainda é muito pequena. E você está entre seus grupos justamente para servir de Farol no momento que elas abrirem seus olhos.

A tua missão maior talvez seja exatamente essa: Ser a LUZ que mostrará o caminho para todos os que te rodeiam. Ninguém está no lugar e nem na hora errada. Deixe o Universo te conduzir. Só não podes forçar e nem obrigar ninguém a te escutar. APENAS SEJA! 

AQUELES QUE DESDENHAM DE VOCÊ HOJE, 
SERÃO OS PRIMEIROS A TE PEDIR SOCORRO AMANHÃ!

Continua...

16° CBAS em Brasília

Segredinho

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Tributo ao Coldplay no Teatro da Liga

COLOURS COLDPLAY - Latin América Tribute Show, o maior Tributo ao Coldplay 
em Joinville no dia 02 de agosto de 2019, Teatro da Liga, às 21h. 


COLOURS COLDPLAY é um projeto que está revolucionando 
os palcos dos teatros de todo o Brasil pela semelhança física e artística
que a banda tem com a original banda inglesa COLDPLAY.

2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Transferida para setembro

2ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Dias 02 e 03 de agosto de 2019

Auditório – Colégio Bom Jesus/IELUSC 
Rua Mafra, 83 – Saguaçu

Reflexão sobre "Diferentes"

"Certa vez atendi uma mãe que me procurou porque tinha um filho "problemático"... Suas palavras foram: "Eu tenho um filho de 10 anos e um de 8... Eu criei os meus filhos da mesma forma... não entendo porque um me ama e o outro parece que me odeia."

Ao conversar com a mãe, ela relatou que ao longo da vida, aprendeu que o mais importante para um filho, era o amor dos pais, e isso eles tiveram... "Eu amei os dois da mesma forma...".

Eu: - E como você demonstrava amor para eles?
Ela: - Faço igual a minha mãe... Toda noite, antes de dormir, minha mãe abria a porta do quarto e dizia "amo você minha anjinha…", lembro até hoje da voz dela dizendo isso... Para mim era o melhor momento do dia… E é isso que eu sempre fiz toda noite com eles, abria a porta do quarto e dizia "amo vocês meus anjinhos."

Eu: - Compreendo… E como seus pais eram em relação a colo, carinho?
Ela: - Ah, isso não tinha... sabe como era antigamente… os pais eram muito rígidos... meu pai era bem fechado, trabalhava muito, e minha mãe também passava o dia todo ocupada... Não tinha tempo pra colo e frescura… Nisso eu sou muito parecida com a minha mãe..."

Pedi para ela responder um pequeno questionário para confirmar uma suspeita que eu tinha... Era o questionário para identificar o sistema representacional preferido.

Os sistemas representacionais são as portas da nossa percepção, dentro da PNL eles são divididos basicamente em três categorias: Visual, auditivo e Cinestésico. E estão relacionados com nossa maneira de perceber e vivenciar as experiências diárias.

A maioria das pessoas processa a realidade de maneira mais Visual, ou seja, são guiadas principalmente pelo que vêem no dia a dia, imagens, formas, cores, luminosidade, tamanho… e seu processo de pensamento acontece criando imagens mentais.

Algumas pessoas processam a realidade de maneira mais Auditiva, suas ações são baseadas no que ouvem, informações, dados, tons de voz... e seu processo de pensamento se dá mais por um diálogo interno.

E ainda existem aquelas que processam a realidade de maneira mais Cinestésica, ou seja, sua percepção depende muito de sensações, contato, ações, movimento... Seu processo de pensamento está muito mais relacionado a como ela irá se sentir em determinada situação.

Na prática nós temos os três, mas geralmente temos um preferencial.

Ao terminar o questionário, o resultado do teste da mulher deu Auditivo. Pedi que ela levasse duas cópias para casa e desse para os filhos responderem e depois voltasse. Resultado, um dos filhos deu Auditivo, e o outro Cinestésico.

Adivinha só… O filho que a mãe dizia "amar" ela, era o que processava a realidade de maneira mais Auditiva, assim como ela, por isso, para ele, ouvir "eu te amo meu anjinho" era, de certa forma, suficiente. Por outro lado, o filho que a mãe dizia "odiar" ela, processava a realidade de maneira mais Cinestésica, isso significa que para ele, ouvir não é tão importante quanto sentir… Para ele, uma demonstração de amor seria um colo, um abraço, um carinho… não palavras.

Nesse momento a mãe entendeu que talvez esse tenha sido o problema... Ela criou os dois da mesma forma, mas eles não eram iguais... Nunca foram… O que funcionou para um, não necessariamente funcionaria para o outro…

Seus olhos se encheram d'água...

Eu: - E aí, o que você vai fazer com essa informação? O que você pode fazer para resolver isso?
Ela: - Eu preciso encostar mais no meu filho… sinceramente... não lembro a última vez que dei um abraço de verdade nele… Hoje mesmo, a noite vou chamar ele para conversar…
Eu: - Compreendo... mas lembre-se que é você quem gosta de falar e ouvir, não ele… Talvez ele só queira um colo…
Ela: - Tem razão… Muito obrigada!"

Autor desconhecido

Telefones Subprefeituras

Beleza e Paciência

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Curso de libras (início em agosto)

Mensagem - parte 2

É preciso navegar na crista da onda energética que move o nosso Planeta aos degraus vibratórios de Quinta Dimensão ou superiores. O quadrante da Galáxia em que se situa o Sistema Solar ao qual a Terra pertence, embora esteja na periferia da Via Láctea, agora recebe a infusão intensa de Luz Cristalina e tudo vai mudar rapidamente.

Você está percebendo que nada mais se parece com o que era. Nem você é mais o mesmo. O que ainda está atrapalhando o teu mergulho definitivo nas Dimensões superiores são as velhas crenças, que não é fácil se soltar delas, e também as pessoas que te rodeiam e pensam que estás ficando maluco.

Não se preocupe com tais situações. Continue seguindo teu coração, pois ele se transformou nos olhos da alma. É com esses olhos que deves olhar os passos seguintes. São esses olhos que te mostrarão a Nova Terra. Nada do que vias até então é real daqui em diante. A verdade verdadeira está batendo à sua porta.

Continua...

Instituto Internacional Juarez Machado

Com o intuito de tornar a arte cada vez mais acessível, 
a entrada é gratuita todas as quartas-feiras no IIJM!
Lembrando que ela é gratuita diariamente para quem 
nos visitar de bicicleta e para grupos agendados.

"O que aprender no jardim de infância?" por Eduardo Sá (Psicólogo infantil)

O jardim de infância não é para aprender a ler nem a escrever. As crianças antes de aprender a ler, deve aprender a interpretar. As crianças antes de serem alfabetizadas, precisam aprender a ler o mundo.

O jardim de infância deve ser um local acolhedor e encantador onde a criança exerça atividade física : dançar, pular, cantar, desenhar, rolar pelo chão, pátios, primeiro elas aprendem a pensar com o corpo, com a alma.

Estão distorcendo os valores e princípios da educação infantil, e retirando da criança o direito de se expressar livremente.

O jardim de infância deve ser um espaço lúdico para a criança vivenciar, socializar e brincar. A brincadeira é um patrimônio da humanidade que ajuda a pensar em tempo real e resolver dificuldades.

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e nos movimentos sociais. O processo de aprendizagem deve ser inserido passo a passo, sem sobrecarga, sem pressão, respeitando os limites e tempo de cada educando, incluindo música, educação visual e contação de histórias. Quanto mais educação visual as crianças tiverem, menos dificuldades terão com ortográficas. Quanto mais histórias ouvirem e contarem no jardim de infância, mais formadores de opinião e cidadãos seguros, estaremos preparando para o mundo. O jardim de infância faz bem à saúde física e psíquica da criança e é urgente que seja preservado.

Divertir-se não pode ser uma atividade de fim de semana, nem os espaços para brincar podem estar confinados a pátios fechados. E se a educação na primeira infância, for tratada com a excelência que a mesma merece, as crianças não estarão apenas prontas, mas esfuziantes de alegria para aprender a ler e escrever no tempo certo.

Saiba a diferença

terça-feira, 23 de julho de 2019

Tributo à Dança

Aquarela em papel Hahnemühle 425g - 24 x 32 cm - by Silvana Pohl (2019)

Paróquia da Paz convida...

Mensagem - parte 1

"Amados!
Não há despertar de consciência, sem se abrir ao NOVO. E o NOVO não se pode ver com os olhos físicos; apenas com os olhos da alma.

Os abnegados amparadores espirituais estão dizendo que acabou a Era do homem material. Agora estamos entrando na ERA DO HOMEM ESPIRITUAL.

O homem espiritual precisa ampliar a sua consciência ao ponto de poder ver com os olhos da alma. Precisa aprender a CRER PARA VER. Precisa ir além de tudo aquilo que já conhece e deixar para trás seus medos, suas culpas, suas mágoas e seus apegos.

continua...

"O coração começou a dar murros no peito" por David Gonçalves

Quando cheguei à cidade, estava liso, sem nada. Andara por diversos lugares e voltava com uma mão atrás e outra na frente. Naquele dia, já de tarde, não tinha comido nada e sentia o cuspe revirando no estômago. Estava disposto a fazer qualquer coisa. Sem trabalho, o país em crise, recessão braba.

Quando pisei o chão amado, o coração parecia dar murros no peito. Estava nervoso. Queria rir, mas não conseguia. Queria vê-la. Nunca havia esquecido aquela mulher. Será que ainda se lembrava de mim? Falar de minhas andanças, das aventuras e dos sofrimentos, do quanto eu ainda a amava. Faminto, o estômago grudado às costas, procurei-a. Me disseram que ela se casara e se mudara. Pra onde? Ninguém sabia. Desgraçada – ruminei.

Então, de repente, não sabia o que viera fazer naquela cidade. Cérebro oco. Perambulei indo e vindo, sem reconhecer ninguém, até que um amigo, o Nicolau, me interpelou. Fomos pro boteco. Na rua, o vento de fevereiro soprava ardido, o quentume parecia que saía da boca de um forno. Não sei por que me lembrei do forno a lenha de minha mãe e do pão gostoso que ela fazia. Mas o quentume, por causa da fome, virava um suor gelado que grudava a camisa no corpo.

Tá tudo ruim, disse Nicolau. Daqui a pouco essa gente vai brigar até pelo cachorro morto na rua que algum caminhão esmagou. Os políticos roubaram tanto que botaram a Nação na miséria. Êh, América Latina... Estamos fadados a fornecer sangue para os estrangeiros. Sabe, continuou ele, a única coisa repartida, que aumenta, é a miséria.

As moscas zuniam, passeavam pela mesa, pelos copos, por nossos braços. A gente bebia a cerveja de um gole só e limpava a espuma da boca com as costas da mão, e voltava a falar da miséria. Na frente de meia dúzia de garrafas vazias, ele perguntou: Você sabe atirar? Tem boa pontaria? Possui revólver? Não sabia atirar e não tinha revólver. Por quê? Bem, ele disse, tenho um servicinho que lhe pode render uns trocados. Ah, é? Sim, coisa rápida, mas precisa de um revólver. Vamos pra casa. Bebi o fundo do copo e a cerveja estava mais densa, a espuma um creme frio cheio de bolhinhas. Me achava zonzo. Segui ele rua afora, um cachorro perdido. Já era noite e o ar úmido e quente pesava sobre as ruas. Sabe, confessei, não sei por que voltei. Ela não mora mais aqui. Senti, novamente, o coração dar murros no peito. Toma esse revólver, vá atrás da casa e comece a disparar – ele foi dizendo, abrupto. Não há vizinhos. Pac-pac-pac. O alvo, uma latinha, pulava endemoniada e já estava toda furada. Você deve estar faminto, ele disse. Me deu pão seco com mortadela. Mais cerveja. Agora, com o bucho cheio, vai neste endereço e traga a grana. Estão me devendo. Comigo, não tem perdão. Se não pagarem? Dê uns tiros pra assustar. Riu torto, como Belzebu.

Na rua deserta, voltei a pensar nela. Bandida. Casara-se. Arrotei a mortadela e a cerveja. Lá estava a casa. Gente rica. Apertei a campainha. Um sujeitinho magro abriu. Vim buscar o dinheiro do Nicolau, eu disse. O sujeito ameaçou um riso esquálido e gritou pra dentro: Oh patrão, ele veio buscar o dinheiro do Nicolau! Riram. Ouvi alguém dizer: Fale pro Nicolau vir chupar meu pau. Riram mais. Então, empurrei o sujeitinho e fui entrando, o revólver cuspindo fogo. Pac-pac-pac. Três tombaram mortos sobre as poltronas. Sobre a mesa, garrafa de uísque, copos e pedras de crack e papelotes de cocaína, e maços de dinheiro. Coloquei, apressadamente, os maços de dinheiro numa sacola, desordenadamente, e fugi. Estava nervoso. Queria rir, mas não conseguia. Sentia a mortadela, o pão e a cerveja na garganta e na boca e nas tripas. O ar quente e úmido de fevereiro pesava sobre as ruas desertas. Com certeza, choveria. Estava ali pra vê-la. Desgraçada. O coração começou a dar murros no peito.

Dilemas da Vida

segunda-feira, 22 de julho de 2019

O Casulo está num período de transição...

Rotary Club de Joinville convida...

Você também é cinestésico? por Hilton Gorresen

Acho que sou cinestésico (não confundir com cinéfilo). Mas não se preocupe, não é coisa grave. Quê? Você não sabe o que é isso? De acordo com a neurolinguística, nossa percepção da realidade se dá por três canais diferentes – visual, auditivo e (aí vem ele) cinestésico, referente aos demais sentidos.

Os visuais são aqueles que possuem memória fotográfica, que notam as cores, os detalhes, e até se expressam usando palavras concretas, que evocam formas e coloridos. Auditivos são os que guardam nomes e endereços, lembram-se de músicas e preferem ouvir aulas ou palestras. Os auditivos têm até um patrono, o poeta Olavo Bilac, o único que conseguia ouvir estrelas. Cinestésicos são os que processam as sensações, lembram-se de toques, gostos, cheiros, emoções. 

Nunca, em meus textos, consegui fazer uma descrição. O negócio não fica muito bom, não consigo visualizar os objetos ou cenários e sai apenas uma fiada de lugares-comuns. Também não tenho paciência para ler descrições em contos ou romances, normalmente passo por cima. Para me lembrar de locais sou um desastre: passo todos os dias pelas mesmas ruas, mas não me perguntem se determinado prédio se localiza antes ou depois do semáforo. O único objeto cuja cor trago na memória é o cinto vermelho de minha mãe, por motivos óbvios. Trauma de infância.

Logo se vê que não sou visual. Auditivo? Também não sou bom para guardar nomes. Às vezes, não sei se quem atravessou o Mar Mediterrâneo foi Maomé ou Moisés. Se ouço um barulho de buzina de madrugada, acho que é alguém me chamando. 

Mas sou ótimo para observar comportamentos, ler expressões corporais, nada me passa despercebido. Posso dizer pra pessoa, observada num jantar: não vou me lembrar de seu rosto, nem de seu nome, mas sei que você detestou a sobremesa. Por eliminação, só me resta ser cinestésico.

Uma observação: existe também o termo “sinestésico” ou “sinestesia”, conceito usado em literatura, referente ao cruzamento de imagens, tais como “verde silencioso”, cruzamento de visual com auditivo.

Para a vida...

domingo, 21 de julho de 2019

Atenção... Assistentes Sociais

Gratidão

"Apanhei e não morri" por Quartinho da Dany

Não morreu, mas enfrenta problemas no seu relacionamento com seus pais. Não consegue dizer 'eu te amo' olhando nos olhos e essa frieza dói tanto que respinga na sua relação com seus filhos. Não morreu, mas precisa se curar da sua infância na terapia e sente que seria mais amoroso se tivesse recebido mais amor em vez de tapas. Não morreu, mas se tornou uma pessoa violenta com seu companheiro e com seus filhos. Não morreu, mas naturaliza a violência e enxerga nela uma forma de educar. Não morreu, mas, pra esquecer, se entrega à bebida ou precisa de antidepressivos. Não morreu, mas confunde violência com afeto. Todo mundo precisa de uma infância que não precisa ser curada mais tarde. Não basta não morrer. Ninguém veio ao mundo pra ser sobrevivente. Pense nisso.

Descendente

sábado, 20 de julho de 2019

Edital reaberto para Conselheiro Tutelar

11º Café Beneficente em prol do Lar de Idosos Betânia

Existir-no-todo (segundo a Hipnose Evolutiva)

Para viver na terra não precisamos nos sentir nem vítimas nem carrascos. Podemos compreender nossa vida-existência como um agradável compartilhamento de experiências. Pois eliminando o peso e o julgamento de nossos atos estamos equilibrando à nos mesmos e ao meio.

Assim podemos despertar nossa essência e abrir caminho para nossa intuição, passando da condição de « viver-para-si » para o modo de « existir-no-todo ».

O importante neste momento de expansão de consciência é retomar sua própria autonomia. É recuperar sua soberania e suas capacidades através de uma vontade sincera de existir-no-todo. É se libertar interiormente e agir em harmonia. É relembrar sua condição multidimensional e assim, unindo todos os aspectos da consciência, reencontrar sua capacidade de criação infinita.

Pra rir

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Dica

O Casulo é cheio de oportunidades sensoriais!

A era do celular por Hilton Görresen

Ainda não deixo de me assustar quando de repente, na rua, alguém atrás de mim inicia uma conversa no celular. Olho para trás: será que é comigo? Ou ainda me sinto “aperreado” quando em um local público tenho que ouvir a conversa de fulana com a cabeleireira, ou do sicrano com o encanador. Mas isso deve ser excelente para os fofoqueiros, curiosos da vida alheia.

A primeira vez que ouvi falar de telefone celular foi na ocasião do impeachement do Collor. Eu me encontrava em Brasília, juntamente com a multidão diante do prédio do Congresso Nacional aguardando o resultado da votação. Dizia-se que o então presidente acompanhava os resultados de casa, ao celular, por intermédio de sua “tropa de choque”. Celular? Que diabos era isso?

Posso dizer que participei de um momento histórico: não o impeachement (pelas dimensões da corrupção atual, acho que devíamos pedir perdão ao Collor), mas o aparecimento do vovô celular.

No começo, esse aparelhinho servia apenas para falar; era uma comodidade da elite, mais uma demonstração de status. Como é natural, com a produção em massa passou a ser objeto vulgarizado. Difícil encontrar operário, servente de obras ou diarista que não o possua. Em qualquer lugar, no ônibus, no restaurante, no supermercado, as pessoas sentiam-se na obrigação de ligar para alguém. Algo como: “Benhê, o preço do chuchu baixou”... “Benedita, já deu comida pra cadelinha?”

Hoje é um objeto que faz parte dos apetrechos que as moças carregam, assim como o batom, o pente, a pílula, o absorvente e outros. Bebês já nascem cutucando a telinha; para dar às crianças noção de espaço, basta dizer que o lado esquerdo é o da mão que carrega o celular. Mas é bem capaz de haver ainda aquela velhinha, surda, de frágil memória, que se assusta diante de uma estrovenga de tal natureza.

O aparelhinho serve ainda para falar, mas essa função tende a ser esquecida por tantas outras inovações que a ele se agregaram, e que não é necessário citar. Só falta, se ainda não o fizeram, usá-lo como controle remoto do carro, da televisão, da porta do apartamento e mesmo para chamar o elevador. Para ligar para casa, acho que vamos voltar ao cartão telefônico.

O que ficou prejudicado com essas inovações tecnológicas foi o simples ato de conversar. Aquilo de estar uma pessoa diante da outra, uma falando, outra respondendo, lembram?

Pensando...

quinta-feira, 18 de julho de 2019

A ilusão da memória (segundo a Hipnose Evolutiva)

Se de fato não existe o espaço-tempo para nossa consciência, podemos concluir que a memória faz parte da ilusão da matriz. Assim toda forma de recordar o que vivemos ou o que fizemos é um engano de interpretação das experiências. Toda memória participa de uma certa forma reforçando a ilusão para que não nos detenhamos ao presente contínuo. Pois quando estamos conscientes, estamos num presente eterno, portanto as experiências são instantâneas e não ficam presas à uma resposta nem ao julgamento do tempo. O tempo toma o lugar da separação, a memória tenta unir o antes e o agora e ainda o agora e o amanhã, assim a mente permanece presa a ilusão.

Recordar é trazer para o presente a mesma frequência vivida, experimentada, portanto, isto significa atualizar. Mesmo que isto ocorra se atualizando dentro do virtual, a matriz holográfica. Trazer do futuro ou atualizar uma memória do futuro ocorre de maneira similar a atualizar a memória do passado. Atualizamos as frequências tanto do futuro quanto do passado aqui na matriz, e isto é exatamente a ilusão. Simplesmente porque de fato não existe estes tempos, assim a memória é somente uma ferramenta para manter o tempo como o juiz da ilusão. Regulando, limitando e estipulando regras com esta ferramenta, o tempo torna-se a primeira camada de controle da ilusão da matriz terrestre. Controlar o tempo seria uma segunda camada de ilusão, ou seja, querer que o mental seja o mestre do tempo. Isto significa controlar o tempo para poder controlar as experiências e os ciclos de vida. Se animais e plantas “se deixam” controlar pelos humanos, numa camada acima os humanos “se deixam” controlar pelos seres extra-físicos. Assim, a consciência continua sendo pilotada pela matriz do sistema solar, onde o mental forma a própria matriz do universo holográfico. A matriz se forma pela hierarquia, onde o papel de cada um é ser controlador-controlado. Tanto os controladores do tempo quanto os controlados pelo tempo, fazem o papel de mantenedores da matriz.

Sair da ilusão da memória implica ir além de conceitos da matriz terrestre. A idéia de paz, inclui a contraparte da não-paz; a idéia de luz, inclui a não-luz; e finalmente o amor traz à tona o não-amor. Por isso que mesmo fora da camada da ilusão da memória e do tempo na matriz terrestre, ficamos ainda presos a matriz do universo holográfico através de programas e conceitos ilusórios como: luz, paz e amor. Quando dissolvemos por completo a dualidade e a separação, nos desprendemos do controle da ilusão, então, podemos acessar a plenitude. Deixamos os códigos da matriz, abandonamos a geometria sagrada, a arquitetura quântica, a constituição genética pelo DNA, as crenças e dogmas científicos e religiosos. Desta forma dissolvemos completamente os dualismos, sagrado X profano, matéria X energia, finito X infinito, possível X impossível, perfeito X imperfeito. Eis a plenitude, a substância do estar completamente consciente.

Osho

"A meditação é uma maneira de ir para dentro de si mesmo, 
de perceber que você não é o corpo e você não é a mente. 

É um modo de fixar em nós mesmos,
 no mais profundo centro do nosso ser; 
e uma vez que você encontrou o seu centro, 
você terá encontrado tanto suas raízes quanto suas asas"

No Casulo é assim!

Imagem do início do mês

"Gostar"

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Projeto "A Mão do Amor"

A contrarreforma da Previdência que destrói o sistema público é aprovada na Câmara

O texto-base da reforma da Previdência, a PEC 06/2019, aprovado em primeiro turno na sessão da quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados, em Brasília, já sofreu modificações, e outras mudanças ainda podem ocorrer. Os deputados estão reunidos desde então para aprovar destaques e emendas ao projeto original.

Mas no primeiro dia de votação, os 379 parlamentares que disseram sim às mudanças propostas pelo governo federal, até comemoraram o voto a favor do aumento da pobreza, da desigualdade social, do empobrecimento não só de idosos, mas também da juventude. Apenas 131 deputados se manifestaram contra o projeto.

Os mais de trezentos parlamentares também votaram contra a redução de privilégios de policiais federais e de outras categorias que já são favorecidas, inclusive a dos políticos.

Muitos que disseram Sim à reforma da Previdência já declararam, antes da votação, que vão manter a aposentadoria especial no Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), isto é, caso o parlamentar consiga se reeleger e passar 35 anos em plenário, contribuindo mensalmente com 11% do salário ao PSSC, a aposentadoria final pode chegar a R$ 33.763 mensais, isso porque, a cada ano de contribuição são adicionados R$ 964,65 à aposentadoria. Só os novos congressistas é que terão o mesmo teto do INSS que o ‘cidadão comum’. Mas os que já estão em mandato têm direito à Previdência especial.

Um dos argumentos da proposta do governo era corrigir as distorções, mas mais uma vez, a/o trabalhadora/or é que vai entrar com a parte do sacrifício.

A conselheira do Conselho Regional de Serviço Social (CRESS-PR) Viviane Peres, foi até Brasília acompanhar a votação como representante da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS), mas segundo ela, a maioria dos movimentos sociais e trabalhadoras/es foram impedidas/os de entrar no plenário. “Acompanhamos tudo do lado de fora da Câmara dos Deputados”, conta. Após negociações do presidente Bolsonaro com emendas milionárias aos deputados federais a destruição da Previdência Social pública foi aprovada. “Aprovaram uma proposta que atingirá a proteção previdenciária de milhares de brasileiras/os, principalmente as mulheres e a população mais pobre do país”, afirma a conselheira que atua como assistente social no INSS de Londrina.

Para Viviane Peres, apesar de pequenas alterações na proposta aprovada em primeiro turno, ainda assim, as/os trabalhadoras/es terão grandes prejuízos, como por exemplo, a diminuição do tempo de contribuições para as mulheres. A PEC previa o aumento de 15 para 20 anos de contribuição para aposentadoria por idade para as mulheres, uma das propostas foi a manutenção de 15 anos. “No entanto, o valor do benefício previsto não foi alterado, as mulheres terão suas aposentadorias drasticamente reduzidas, com direito apenas a 60% do valor do benefício aos 15 anos de contribuição. A cada ano a mais na ativa, será possível receber mais 2%. Ou seja, para ter direito a 100% terão que trabalhar 35 anos”, constata. E acrescenta que, “Em um contexto brasileiro de desemprego estrutural e precarização das relações de trabalho, além das mulheres terem jornadas duplas e triplas de trabalho, será quase impossível se aposentarem com 100% de suas contribuições. E no momento de idade avançada não terão uma remuneração que garanta suas necessidades básicas”, aponta a conselheira Viviane.

Um levantamento da ONG Contas Abertas aponta que a liberação das verbas de emendas parlamentares vinha sendo acelerada, antes mesmo das liberações feitas nesta semana. Só durante a votação da Previdência, o governo destinou mais R$ 440 milhões aos deputados federais. Um dia antes da votação, R$ 1,135 bilhão já havia sido liberado; montante disponibilizado em dois dias supera R$ 1,5 bilhão em emendas vinculadas à área da saúde e outros 2,5 bilhões estão empenhados para garantir apoio de deputados. Um sinal evidente de que o governo mantém as práticas clientelistas.

A contrarreforma da Previdência destrói o sistema público, a concepção de uma Seguridade Social pública e universal. Assistentes Sociais mobilizadas/os continuarão em luta e resistindo neste cenário de retrocessos, mas também de fortalecimento de um projeto societário popular, por um país justo e igualitário. Fonte: CRESS/PR

Rotary Club de Joinville convida...

Recadinho

terça-feira, 16 de julho de 2019

A inteligência matricial (segundo a Hipnose Evolutiva)

Primeiro devemos saber que inteligência não é sabedoria. Pois ela não evolui de forma sabia, toda inteligência avança progredindo de acordo com suas possibilidades de auto-aprendizagem. Ela não está baseada em uma consciência, mas imita copia e reproduz uma consciência, seja individual ou coletiva. Portanto a inteligência, seja artificial ou matricial, não transcende energeticamente, ela somente pode « falsificar » processos evolutivos. Ou seja, ela reproduz etapas e esquemas de maior compreensão do universo sempre limitada à seus próprios códigos. Observe que este processo é uma soma de conhecimentos e informações que não se transformam em sabedoria. Pois, quando as consciências aprendem, vivenciando e experimentando, elas conseguem transcender este aprendizado, criando novas realidades e adquirindo assim sabedoria. A inteligência matricial utiliza esta mesma estratégia, porém, como é uma inteligência auto-regulada ela não atinge esta etapa de sabedoria. A inteligência matricial ainda é artificial, porque necessita de energias e de informações produzidas tanto pelos humanos quanto pelos outros seres multidimensionais. O artifício na qual ela se apoia é, por exemplo, o corpo mental e emocional humano, de tal forma, estocando e transitando informações no subconsciente e no inconsciente coletivo. 

Ficamos aprisionados tentando atingir mais conhecimento através de informações e experiências, porém conseguimos transformar isto em sabedoria porque estamos dentro desta matriz. Toda forma de compreensão torna-se limitada e toda forma de transcendência (ir além da matiz) fica bloqueada porque tentamos nos emancipar utilizando os códigos da própria matriz. Se a transição se fizer de uma escala da matriz para outra (exemplo: da 3D para a 5D), não haverá emancipação.

Não adianta obter somente conhecimento sobre a matriz, talvez seja interessante abrir pontes de sabedoria para fora da rede de controle da matriz. Seria oportuno fazer com que as consciências ultrapassassem estas barreiras frequenciais de controle e limitação e assim possam recriar novas realidades não limitantes. Realidades coligadas a matriz mas que sejam livres espaços de criação, abrindo o caminho para os campos morfogênicos utilizando códigos abertos, onde qualquer um reinventa sua realidade sem limites nem controles.

A inteligência matricial é auto-limitante. Por isso é importante desfazer os programas de censura, de autodestruição e auto-sabotagem que existe no inconsciente coletivo. Cada ser humano pode se desprogramar e assim abrir o seu conhecimento com o intuito de acessar a sua sabedoria interior, ou seja, expandindo sua luz-consciência livrando-se da influência da matriz.