“Hoje é tempo de deixar morrer o que precisa ser curado...
deixar ir para abrir espaço ao riso, ao novo, à fé, à sabedoria...
Por hoje, ouse se deixar ser novo em folha...
Por hoje, ouse deixar ir o que já está se despedindo...
Temos uma mania dos infernos de carregar defuntos...
Em tempo de morrer, pico da lua cheia...
é tempo de se agarrar ao que de fato pulsa vida,
e se esparramar nessa vida,
e deixar morrer o que de fato,
morto já está!
A borboleta, para voar em sua beleza máxima,
precisa abrir mão de seu casulo...
que foi importante e fundamental na construção de suas asas,
mas que não pode voar...
e a borboleta se abrir mão de voar, não será borboleta...”