Quero compartilhar algo, no mínimo, curioso com vocês.
A maior parte das mães que eu atendo na consultoria de criação consciente são fantásticas.
É impressionante como esse trabalho atrai pessoas interessadas em superarem
suas questões internas e oferecerem uma criação saudável aos filhos.
Mas todas elas (veja bem: todas) pensam que precisam ainda saber o que não sabem.
É como se tivessem que buscar o tempo inteiro algo que não possuem
e que faz muita falta, sabe? Já se sentiu assim?
Certamente a cultura de escassez em que vivemos contribui muito para isso.
E toda a carga de culpa que a mulher, que a mãe precisa lidar no seu dia-a-dia.
Isso faz parecer que ela nunca é, nem nunca será suficiente.
Quando eu criei a metodologia da criação consciente, mais do que querer contribuir
para os adultos conseguirem ajudar as crianças a desenvolverem
comportamentos positivos e saudáveis ao invés de comportamentos desafiadores,
eu quis cuidar desse misto de sensações e sentimentos de falta.
É por isso que quem cria de forma consciente,
entende que há muito em si para movimentar.
E que já é suficiente ser quem é.
Todo mundo deveria poder se sentir assim.
É libertador, de muitas formas possíveis.
Você não tem que saber todas as respostas.
Tem apenas que fazer o melhor que puder.
Você consegue se sentir confortável sendo você mesma
a maior parte do tempo ou sente
que ser quem é nunca será o bastante?