domingo, 3 de maio de 2020

Instituto TeApoio (mãe)

Quero compartilhar algo, no mínimo, curioso com vocês.

A maior parte das mães que eu atendo na consultoria de criação consciente são fantásticas. 
É impressionante como esse trabalho atrai pessoas interessadas em superarem 
suas questões internas e oferecerem uma criação saudável aos filhos.

Mas todas elas (veja bem: todas) pensam que precisam ainda saber o que não sabem. 
É como se tivessem que buscar o tempo inteiro algo que não possuem 
e que faz muita falta, sabe? Já se sentiu assim?

Certamente a cultura de escassez em que vivemos contribui muito para isso. 
E toda a carga de culpa que a mulher, que a mãe precisa lidar no seu dia-a-dia. 
Isso faz parecer que ela nunca é, nem nunca será suficiente.

Quando eu criei a metodologia da criação consciente, mais do que querer contribuir 
para os adultos conseguirem ajudar as crianças a desenvolverem 
comportamentos positivos e saudáveis ao invés de comportamentos desafiadores, 
eu quis cuidar desse misto de sensações e sentimentos de falta.

É por isso que quem cria de forma consciente, 
entende que há muito em si para movimentar. 
E que já é suficiente ser quem é. 
Todo mundo deveria poder se sentir assim. 
É libertador, de muitas formas possíveis.

Você não tem que saber todas as respostas. 
Tem apenas que fazer o melhor que puder.

Você consegue se sentir confortável sendo você mesma
 a maior parte do tempo ou sente 
que ser quem é nunca será o bastante?