No dia da mulher, uma das minhas reflexões girou muito em torno do quanto nós, mulheres, ainda nos tratamos mal e contribuímos para perpetuar um peso enorme ao papel da mulher, sobretudo da mãe, na sociedade.
Fazemos isso com nossos discursos e julgamentos sobre o que mães devem fazer para educar seus filhos e como devem conduzir suas vidas para serem reconhecidas como boas mães.
E, gente, essa é uma postura bastante tóxica que a gente alimenta muitas vezes sem nem perceber.
Então, queria te dizer, entre outras coisas, que...
Então, queria te dizer, entre outras coisas, que...
Você pode ter escolhido se dedicar integralmente à criação dos seus filhos. E tudo bem.
Você pode ter escolhido se dividir entre casa e trabalho. E tudo bem também.
O que não faz sentido são as mães que estão em um desses grupos passar a julgar as outras como erradas, deslegitimando sua potencialidade de fazerem escolhas que cuidem de si mesmas e de sua família.
Então, substitua o: “Criança nessa idade tem que ter a mãe perto o tempo inteiro” por ...
“Percebo que meu filho nessa idade me quer por perto o tempo inteiro”.
“Percebo que meu filho nessa idade me quer por perto o tempo inteiro”.
Porque vamos combinar que você não é a pessoa que vai saber as necessidades de todas as crianças do mundo?
Substitua também o: “Mulher que só se dedica aos filhos fica infeliz e não tem vida própria!” por...
“Entendi que se eu me dedicar somente à maternidade não vou me sentir feliz e realizada”.
“Entendi que se eu me dedicar somente à maternidade não vou me sentir feliz e realizada”.
Porque vamos combinar que cada uma sente de uma forma?
E esse raciocínio pode ser estendido para todas as outras questões da maternidade.
Porque se nossa bandeira é por uma maternidade mais leve, nada de ser a mãe que julga as outras no parquinho.
E talvez você faça isso sem perceber, por ser um hábito que vai se perpetuando na nossa cultura.
Porque se nossa bandeira é por uma maternidade mais leve, nada de ser a mãe que julga as outras no parquinho.
E talvez você faça isso sem perceber, por ser um hábito que vai se perpetuando na nossa cultura.
Você se sente julgada pelas suas escolhas o tempo inteiro?
Percebe como isso torna tudo mais difícil?
Um grande abraço para você, mãe que não julga as outras no parquinho.
E também para você, mãe que julga as outras no parquinho e agora pensou: “putz... faz sentido.
Vou repensar minha postura”.