Não é impossível que no momento em que você lê isto, uma sessão de “The Rocky Horror Picture Show” esteja acontecendo em algum lugar do planeta. O filme de 1975 é um clássico absoluto, tão adorado que segue sendo exibido nos cinemas e, claro, ganhando versões nos palcos mundo afora. E um deles é em Joinville.
Nunca esqueçamos que o longa originou-se de um musical britânico que estreou no teatro dois anos antes, foi para a Broadway e só então ganhou as telonas. As raízes cênicas do clássico servem agora para “Rocky Horror Show”, espetáculo que o galpão da Ajote recebe nos dias 19, 20 e 21 de outubro. Os ingressos já estão sendo vendidos.
O trabalho, contemplado pelo Simdec, está sendo forjado por quatro ex-alunos da Callaghans Escola de Teatro e Musical e foi apresentado uma única vez, em 2016, na formatura do curso. Agora, em um outro espaço, a parte cenográfica ganhará adendos, mas continuará sendo um grande tributo aos filmes B, com toda a diversão trash que “Rocky...” legou ao longo das décadas.
“Ele é uma celebração da vida, de permitir-se viver intensamente, de livrar-se das barreiras de gênero e de comportamento. É uma anarquia deliciosa”, exulta o ator Ismael Ramos, que escreveu as versões das músicas para o espetáculo e as encheu de referências bem conhecidas dos joinvilenses, como expressões e o Cine Palácio.
Na história, Frank N Furter é um alienígena que vem do planeta Transexual, galáxia de Transilvânia, em busca da fórmula para criar o homem perfeito. Na noite do nascimento da criatura, o casal Brad e Janel acabam acidentalmente no castelo de Frank. A direção é de Eduardo Campos, o roteiro, de Clara Lima, e as coreografias, de Isadora Dickie.