Há uma diferença imensa entre ajudar a criança a lidar com o que sente e estimulá-la a reprimir o que sente.
Repara só...
“Filho, você está com raiva. Respira junto com a mamãe.
Quer ficar um pouco sozinho até se acalmar? Isso ajuda?”.
Agir dessa forma ajuda a criança a entender que aquele turbilhão interno é raiva.
E o que ela pode fazer para se sentir melhor. E também o que não pode.
“Filho, você está com raiva.
Mesmo quando nos sentimos assim não podemos ferir as pessoas.
Você pode chorar, correr, ficar sozinho, ganhar abraço, respirar.
Vamos ver o que ajuda você a se sentir melhor”.
Assim, você ajuda a criança a sentir o que tiver que sentir e expressar isso de forma saudável.
Agora veja como é diferente...
Quando tentamos reprimir os sentimentos das crianças frases como essas geralmente são usadas:
Engole o choro.
Agora já chega.
Você fica feio desse jeito.
Que coisa mais feia.
Se você continuar, vai ficar de castigo.
Meninos bons não fazem isso.
Não vou tolerar esse comportamento!
Isso faz a criança entender que raiva não é para sentir.
E que quando ela sente, está sendo inadequada.
Daí ela cresce não sabendo o que fazer quando experimenta sentimentos conflitantes.
Podemos fazer melhor do que fizeram pela nossa geração.
Criação consciente é o que há. Fonte: Instituto Te Apoio