A cesta de tesouros é uma atividade de exploração, que foi desenvolvida por Elinor Goldschmied, pedagoga britânica. A brincadeira é dirigida para crianças de 6 a 12 meses (etapa em que a criança consegue se sentar sozinha, mas ainda não se desloca muito).
Para iniciá-la, deve-se encher uma cesta com objetos do cotidiano. O cesto pode ser de palha, vime, cipó ou outro material natural. Na escolha dos objetos, é importante verificar se estão proporcionando estímulos e experiências aos cinco sentidos da criança.
Os objetos podem ser os naturais (casca de côco, pinhas secas, frutas como limão, maçã); de materiais naturais (novelos de lã, pentes de madeira, pincéis de barbear); de madeira (chocalhos, vasilhas pequenas, tambores pequenos, porta-guardanapos); metálicos (colheres de diversos tamanhos, argolas de cortina, molhos de chaves); couro, tecido, borracha, feltro (bolas de borracha, bichos de pelúcia, bonecas de pano, zíperes, retalhos de tecidos); papel e papelão (cadernos pequenos com espiral, tubos de papelão). Tudo devidamente higienizado e sempre com observação atenta de um adulto, para que as crianças possam explorar os objetos em segurança. Podem ser colocados cerca de 60 objetos dentro do cesto. Um grupo de até 3 crianças podem ficar dispostos em volta do cesto.
Não há necessidade de estímulos de cores encontrados em brinquedos de plásticos, pois a vida já está cheia de cores.
Durante a exploração todo o corpo da criança se excita e participa da brincadeira, podemos ouvir gritos, risos, sons pré-verbais, troncos, mãos, pés e cabeças se movem e se deslocam.
Vantagens para a criança: capacidade de concentração, utilização do corpo, escolha de objetos, estruturação do pensamento, aprender sozinha, agir de acordo com seu próprio ritmo, prazer da surpresa.
Fonte: Descobrir brincando, Tere Majem e Pepa Òdena.