Psiquiatra - Quando surgiram, ainda no século 18, os psiquiatras trabalhavam apenas em hospícios. Só quando a psiquiatria pegou emprestados conceitos da psicologia é que casos mais moderados foram para consultórios. Trata sintomas mais graves e de definição mais clara, como esquizofrenia, Alzheimer e depressões profundas. Como nesses casos só a terapia é muito pouco, o tratamento é feito com remédios, sendo monitorada a reação que o paciente tem a eles.
Psicólogo - O termo surgiu na Grécia antiga, mas seu significado moderno só veio no século 20. Há desde os psicólogos sociais, que estudam as massas, até os de RH, que selecionam candidatos, mas o que atende no consultório é o psicoterapeuta, que diagnostica casos de fobia ou ciúme excessivo, por exemplo. Muda suas técnicas de tratamento constantemente, sempre em busca de uma interação com o paciente - daí a sua fama de tagarela entre psiquiatras e psicanalistas.
Psicanalista - Teve origem no século 19, com o médico austríaco Sigmund Freud. Trata medos, raivas, inibições - as anormalidades normais. Mais do que uma cura, o que se busca é a transformação da pessoa, a partir da compreensão dos seus problemas. O paciente fala tudo que vem à cabeça; cabe ao psicanalista interpretar de forma incisiva o que ele quis dizer inconscientemente, ajudando-o no autoconhecimento.
Por Nathália Braga / Fontes: Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da USP e psicanalista; Suely Gevertz, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de SP