quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
A era do rádio por Hilton Görresen
Tive a sorte de nascer e crescer durante a era do rádio. Criança ainda, passava os dias ouvindo as músicas cantadas por Orlando Silva, Ataulfo Alves, Emilinha Borba, Marlene e outras estrelas da Rádio Nacional, pois em toda casa havia um grande rádio de válvulas ligado diariamente. Antes dos 7 anos de idade, chorei a morte de Francisco Alves, o chamado Rei da Voz. Isso parece exagero, mas nos acostumamos a ouvir repertório de adultos. A valorização de músicas, gostos e costumes dos jovens só passou a existir após o advento do rock’n’roll e dos filmes que marcaram a revolta da juventude.
A Rádio Nacional tinha seus programas de auditório, onde se apresentavam, sob o comando de Paulo Gracindo ou César de Alencar, os cantores consagrados pelo público. Havia uma “disputa” entre as cantoras Emilinha e Marlene, com os respectivos fãs-clubes a se guerrear, como se fossem torcedores de times oponentes. Havia até um caubói brasileiro, antecedente de Beto Carreiro: o cantor Bob Nelson, autor de músicas alegres, como “Meu boi Barnabé”, com o gostoso refrão “ô tiroleiiiiti...”.
Publicações como a “Revista do Rádio” e “Radiolândia” eram especializadas em divulgar os eventos radiofônicos e o cotidiano dos artistas: Fulano ao lado de seus cachorros; Cicrana de avental, fingindo preparar uma feijoada, e assim por diante.
A Rádio Nacional do Rio de Janeiro foi a maior emissora de rádio que o país já teve. Criada em 1930, foi mais tarde incorporada ao governo de Getúlio Vargas; teve então sua potência multiplicada com a importação de modernos equipamentos. Todos os grandes músicos, cantores, apresentadores e humoristas eram contratados da Nacional.
Gostávamos de assistir aos programas humorísticos como “Edifício Balança mas não cai”. Meu pai acompanhava a série radiofônica “Jerônimo, o herói do sertão”. As novidades da década eram as radionovelas, patrocinadas pelos produtos Gessy-Lever ou Colgate-Palmolive, razão por que esse tipo de programa era conhecido nos Estados Unidos por “ópera de sabão”.
As notícias nos vinham através do Repórter Esso (alô, alô, Repórter Esso, alô!), que durante anos estarreceu o país noticiando os grandes acontecimentos em suas edições especiais.
Mas “a coisa fervia” era na época que antecedia o carnaval. Os artistas apresentavam, então, os alegres sambas e marchas, que, de tanto serem ouvidos, já moravam na boca do povo e podiam ser cantados quando chegava a famosa festa de Momo. A era do rádio passou, mas ele continua vivo em nosso cotidiano.
Projet Comedy - Renato Albany
Depois do sucesso de “O melhor trabalho do mundo”, Renato Albani apresenta o seu segundo solo de comédia stand up “Alguém me explica o mundo”. O comediante apresenta seu ponto de vista peculiar e bem humorado sobre a evolução da vida e as suas consequências. As dificuldades e facilidades de morar sozinho, a diferença das pessoas com o passar dos anos e sobre a hipocrisia de rir dos outros mas não rir de si mesmo.
Classificação: 16 anos - Duração aproximadamente 70 minutos
Dia 16 de março, às 20h, no Teatro Juarez Machado
Oração Cherokee
"Oh grande espírito, que fez todas as raças.
Olhe com carinho sobre a família humana inteira e
tira a arrogância e o ódio que nos separam de nossos irmãos''
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
Jin Shin Jyutsu
Quando tem algum destes sintomas, pressione o dedo e
conte até 50 e você vai notar o relaxamento e alívio.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Reflexão (sociedade)
Se fosse a sua mãe? por Fabrício Carpinejar
Se fosse a sua mãe? Agredida sem parar por quatro horas enquanto estava dormindo? Quem bateu queria matar: diversas fraturas graves, trauma de pulmão e dos rins, 40 pontos na boca. Sangue nas paredes, no sofá, no chão, nos lençóis, em uma perseguição implacável.
Você ainda vai colocar a responsabilidade no rosto desfigurado? Por que ela recebeu em casa no primeiro encontro? Se não tivesse sido no apartamento dela, ela estaria morta, não teria sido encontrada a tempo de socorro. Há portaria, câmeras, vizinhos. Ela trocou mensagens por oito meses, conferiu as redes sociais, mantinha amigos em comuns, todos já passamos por essa situação de tentar conhecer alguém devagar, antes de convidar para jantar. Ela não foi imprudente, apresentou segura paciência, mas não foi suficiente, nunca é suficiente para controlar o feminicídio que vem de dentro da cultura de culpabilizar a vítima.
Não havia como antecipar o agressor, profetizar o seu perfil violento. O mal é invisível na aparência, fica escondido de propósito, para surpreender as suas presas. Parecia um sujeito normal, represando os recalques e a aberração psicológica com a digitação.
Poderia ser com ela ou com a sua mãe. Pense antes de falar, atenuantes não fazem sentido na crueldade planejada - tanto que ele se registrou com nome falso na recepção.
Ela estava dormindo, indefesa, vulnerável, sem chance de se defender. Acordou sendo esmurrada. Nada aconteceu de errado antes da explosão da violência para despertar sirenes e alertas psicológicos, nada avisava do enlace trágico. Ela ainda o convidou para deitar no seu ombro, dormir abraçadinho. Existia afeto e esperança, quem não alenta a expectativa de uma história de amor?
Ou você não aceita que uma mulher de 55 anos se envolva com alguém de 27 anos, é isso? A diferença de 28 anos de idade desagrada? É natural um homem mais velho sair com uma adolescente, já o contrário não cai bem? Que machismo irracional é esse?
O nome disso é misoginia generalizada. Ódio a mulheres independentes, maduras, resolvidas financeiramente, que não precisam de nenhum homem. Muito ódio a todas as mulheres representadas numa só mulher. A igualdade foi novamente espancada. A liberdade foi novamente espancada.
Então, se fosse a sua mãe, o que diria?
Que tal fazer acontecer com a Bee Together?
Se você busca evoluir no seu negócio ou na sua carreira conte com a nossa assessoria para construir o seu sonho. Atuamos desde a estruturação de um novo negócio até a ampliação ou reorganização de negócios já existentes. Se você está no mundo corporativo e quer se desenvolver ou buscar novos desafios também podemos lhe ajudar!
Carnaval da Liga
O tradicional Baile de Marchinhas do Carnaval da Liga está de volta.
Decoração especial, confete, serpentina e as tradicionais marchinhas de carnaval
com a Banda Unidos da Liga, Osvaldo Junior e Sady da Pop Band.
Nesta sexta, abertura das portas 22h30.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
CEI Casulo da Borboleta - Plano de Imersão
Você já conhece o Plano de Imersão do CEI Casulo da Borboleta?
Dentro de uma proposta pedagógica respeitosa em que criança e família são acolhidos
e orientados para o desenvolvimento saudável é preciso haver flexibilidade.
Pois bem, o CEI Casulo da Borboleta acredita que na Educação Infantil
(da primeira infância) é possível desenvolver um trabalho de excelência
mesmo permitindo que a criança permaneça muito tempo em casa!
Participando da rotina escolar, criando laço afetivo com as professoras e
os amigos, tendo múltiplas experiências enriquecedoras, esta criança
só tem a ganhar em seu desenvolvimento global dentro e fora da escola.
Como funciona?
A família escolhe três dias da semana para a criança frequentar a escola, no período matutino.
O horário é das 7h às 11h, com um lanche bem completo, saudável e saboroso às 9h.
O plano inclui todos os diferenciais do Casulo por um valor mais acessível.
Pode ser uma escolha temporária, de fato para a introdução escolar
que passa em seguida ao plano normal, ou a opção para todo este ano!
Jura Arruda em Teorias
Todas as teorias interessam, as conspiratórias ainda mais, as sobrenaturais nem se fale! Saber sobre as pirâmides, os Incas, os Maias, Atlântida... descobrir fotos de alienígenas, ver vídeos de luzes riscando o céu nas mais improváveis direções... aprofundar pesquisa sobre as junções dos planetas e a astrologia e como isso interfere no seu despertar... ouvir sobre curas milagrosas de uma planta amazônica, enveredar pelos caminhos do que a ciência não explica, ou explica...
O vasto mundo do conhecimento é encantador para quem se propõe a descobrir, conjecturar, expandir. Isso, porém, também agoniza, porque é sabido que não há tempo em uma só existência para saber tudo. A internet, contudo, abre um leque interminável e permite maior aprendizado em menor tempo, porque está tudo ali, em cliques. E tome agonia! Porque a internet também é um campo minado. Mas todas as teorias interessam, até as mais esdrúxulas, até as que, falsas, servem de ignição ao pensar.
O ano começou com uma série de desastres num país que experimenta velhas ideologias, e isso, não poderia ser diferente, gera teorias, algumas convincentes, outras absurdas. Um caos de informações e crenças pululam em vozes e textos catedráticos ou fanáticos. Gosto de uma em especial: a de que algo similar às pragas do Egito está em andamento. E isso inclui, os quatro elementos básicos, teoria que teve início entre os filósofos pré-socráticos e que, até hoje, se mostra digna de estudos. O que falam sobre isso, hoje, na internet? Das desgraças vividas no país neste início de 2019. Vejamos:
A água esteve presente nas enchentes cariocas; o fogo, na morte dos meninos do Flamengo; a terra, no rompimento de barreiras em Brumadinho; o ar, na morte do jornalista Ricardo Boechat. Ainda que eu considere forçada a inclusão da morte de Boechat nessa teoria épica e egípcia, coloquei-me a ler sobre as possibilidades de nova ira divina. Meus amigos, a ira não é divina, e os desastres são, de fato, crimes cometidos por humanos. Pesquisem.
* Crônica publicada no jornal A Notícia, em 15/02/19.
domingo, 24 de fevereiro de 2019
sábado, 23 de fevereiro de 2019
Certos Amigos - Expresso Rural
"Quando esse trem de alegria vara a vida da gente
Sempre que a estação mais perto é o nosso coração
Difícil se saber na hora o que a gente sente
Se certos amigos nos mostram que o mundo ainda é bom
Por saber,
Que tendo você do meu lado me sinto mais forte
Quero beijar o teu rosto e pegar tua mão
Se cada estrela no céu é um amigo na terra
A força do acaso do encontro é uma constelação..."
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
"Abraçar, confortar e atender não é estragar, é também educar"
Deixar a criança malcriada não tem nada a ver com consolar, atender às necessidades, atender os medos ou nutrir-se com abraços ou carícias. Aquele que "mal cria" é aquele que ignora e abandona, que comete o erro de pensar que a mente de um bebê é como a de um adulto que compreende manipulações ou chantagens.
Em um estudo interessante sobre inteligência afetiva, foi demonstrado que o que a maioria dos bebês experimenta ao longo do dia é a dor psicológica. Muito mais que dor física. É, sem dúvida, um detalhe que vale a pena levar em conta: o sofrimento emocional do mais jovem tem a ver com fatores como fome, medo ou sensação de insegurança.
São fatores instintivos que implicam um desconforto autêntico, e isso é algo que cada criança demonstrará de um modo particular e diferente dos outros. Haverá bebês mais exigentes do que outros e, por essa razão, como mães, precisamos entender a realidade específica de cada criança, sabendo que aquele que atende às necessidades não estraga. Que oferecer segurança e recursos é educar.
Consolar, a arte de entender necessidades.
Se um amigo nosso chora, não o deixamos fazê-lo até ele se esgotar. Se nosso parceiro, nossa irmã ou nosso pai chorar, não os deixamos em um quarto até que eles passem. Por que devemos também fazer isso com nossos filhos?
Consolar é a arte excepcional de saber como intuir as necessidades e saber como implantar estratégias de cuidado adequadas para curar essas dores psíquicas ou emocionais.
Por essa razão, às vezes não basta dizer "acalme-se, nada acontece", para uma criança pequena o que confere maior poder de consolo é o contato físico e aquele tom de voz capaz de falar com calma e proximidade.
* Texto de Valeria para Eres Mamá @eresmama_com
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Paulo Coelho
"Não existe nada de completamente errado no mundo,
mesmo um relógio parado, consegue
estar certo duas vezes por dia"
Literatura, pintura e música no Instituto Internacional Juarez Machado
Neste sábado, dia 23, a partir das 10h, com a presença dos musicistas Pavel Kazarian e Gabriel Vieira... A abertura das exposições “Maravilhas com Variações Acrósticas no Jardim de Miró” homenagem literária do poeta e dramaturgo Rafael Alberti que reúne versos e obras em litografia do artista catalão Joan Miró e “A Filha do Imperador” do paulista Fabio Pantoni, apresentando uma nova versão da Princesa Dona Francisca, baseando-se no romance literário da escritora portuguesa, Maria José Fialho Gouveia intitulado “Dona Francisca de Bragança, a princesa boémia”.
Quando: 23 de fevereiro (sábado)
Onde: Instituto Internacional Juarez Machado - Rua Lages, 994 - América
Horário: das 10h às 18h30min
Quanto: Entrada gratuita durante o dia da abertura.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
No Casulo é assim!
É da nossa natureza encontrar equilíbrio ao ar livre, pisando na terra, pegando sol,
cuidando das plantas, brincando com água, sentindo a madeira...
No CEI Casulo da Borboleta é assim, os espaços são amplamente utilizados
todos os dias para proporcionar estas ricas experiências às crianças.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Amanhã, Bee Together convida...
A palestra Iniciando no Empreendedorismo é ideal para quem pensa em fazer a transição de carreira, tem uma ideia de negócio e quer colocar em prática, para aqueles que já são empreendedores e desejam trocar experiências, obter dicas de negócio e fazer network, ou então para profissionais que estão no mercado de trabalho, mas buscam desenvolver as habilidades empreendedoras dentro de suas organizações.
Neste evento serão abordados os temas: * transição de carreira para o empreendedorismo; * dicas sobre negócios (como começar um negócio, perfil de clientes, posicionamento de mercado, etc.); * como desenvolver as competências empreendedoras que as empresas buscam nos talentos.
Não podemos continuar comendo carne como fazemos
Apesar do custo ecológico de sua produção, o consumo de proteínas animais vem crescendo.
É preciso procurar formas de produção sustentáveis e benéficas para quem vive da atividade
Documentários como Cowspiracy (trocadilho entre “vacas” e “conspiração”) perguntavam, entre suspeitas, por que a produção de alimentos de origem animal não aparecia entre as grandes frentes de luta contra a mudança climática. O dado é impressionante: 14,5% dos gases do efeito estufa − aqueles que causam o aquecimento global − emitidos pela ação humana vêm do setor pecuário, segundo informações da FAO (agência das Nações Unidas para alimentação e agricultura). Ou seja, a digestão das vacas e de outros animais na forma de ventosidades e excrementos, juntamente com o uso da terra exigido para sua criação e alimentação, liberam mais gases que todo o setor mundial de transportes.
Por causa de dados como esse, organizações que defendem dietas baseadas em vegetais, como a ProVeg, pretendem incluir a mudança dos hábitos alimentares entre as prioridades da batalha climática. A ProVeg levou um pedido nesse sentido à Reunião de Cúpula do Clima (COP23), que termina nesta sexta-feira em Bonn (Alemanha). Um estudo publicado no ano passado pela Oxford Martin School, da Universidade de Oxford (Reino Unido), assinalava que se todo mundo se tornasse vegetariano, as emissões da indústria alimentar em geral cairiam quase dois terços. “O objetivo a longo prazo é reduzir em 50% o consumo de produtos de origem animal até 2040”, aponta Cristina Rodrigo, porta-voz da organização.
Emissões do gado - O gado emite 14,5% do total dos gases do efeito estufa. Desses 7,1 milhões de gigatoneladas anuais de equivalente de dióxido de carbono, a maior parte − 44% − corresponde à fermentação entérica. Ou seja, o processo de digestão no qual − principalmente os ruminantes, e sobretudo os grandes, como as vacas − acabam liberando gás metano na atmosfera. O metano dura menos que o CO2 na atmosfera, mas contribui de forma mais intensa para o aquecimento.
Das emissões do setor, outros 41% vêm da produção de alimentos para os animais, 10% vêm do tratamento de seus excrementos e os 5% restantes, das necessidades de energia da indústria, segundo dados da FAO.
Mas esse objetivo, ao falar de “animais”, mete no mesmo saco vacas, frangos e porcos, por exemplo (e também atuns, camarões e moluscos). E nem todos influem da mesma forma no aquecimento global. Pesca à parte, conseguir um quilo de proteínas comendo carne bovina libera quase o dobro de gases do efeito estufa do que recorrer a pequenos ruminantes, como ovelhas ou cabras, segundo a própria FAO. E o triplo do que levar ao mercado um quilo de proteínas em forma de leite de vaca ou carne de frango ou de porco.
Grandes consumidores, como a China, já apresentaram planos para reduzir o consumo de carnes em geral. Os norte-americanos (que ocupam o segundo lugar no consumo per capita anual de carne, depois da Austrália) comem atualmente nove quilos a menos do que dez anos atrás. Mas a tendência geral é oposta. O crescimento econômico dos países em desenvolvimento e outros fenômenos fazem com que cada vez se coma mais carne. Além disso, a população mundial também cresce. Por isso, se não houver grandes mudanças, as emissões atribuíveis à indústria alimentar continuarão aumentando.
Os caminhos para a redução dessas emissões são dois (embora uma não exclua o outro): um é diminuir o consumo dos alimentos mais poluentes. Isso passa por incentivar uma mudança de dieta que seja transferida para os produtores. “Nós sempre respondemos ao mercado”, esclarece Pekka Pesonen, secretário-geral da Copa-Cogeca, principal organização de agricultores e pecuaristas europeus. “Até que ponto devemos guiar os consumidores em suas escolhas, seja através de impostos ou promoções?”, pergunta.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/15/ciencia/1510746923_664876.html
Neste domingo no Teatro Juarez Machado
O Rei Leão, o Musical trás para os palcos o clássico que transcendeu gerações em um belíssimo espetáculo cantado ao vivo e com 20 integrantes. O espetáculo ainda conta com projeções mapeadas 3d que causam um impacto visual impressionante e uma imersão fantástica no Reino de Simba e Mufasa! Os animais ganham vida no palco na representação do maravilhoso "Ciclo sem fim". O vilão Scar é um espetáculo a parte, com suas tramas maléficas e ao mesmo tempo permeado de muita comédia e deboche. Rei Leão é um espetáculo feito para emocionar e encantar toda família!
Classificação livre - Duração aproximadamente 90 minutos.
Classificação livre - Duração aproximadamente 90 minutos.
Dia 24 de fevereiro - Horário: 16h - Teatro Juarez Machado
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Bee Together convida...
A Bee Together apresenta mais uma novidade...
O BeeGinner é uma assessoria em grupo perfeita para quem deseja iniciar no empreendedorismo.
Serão 5 encontros presenciais, um por semana, onde trabalharemos autoconhecimento
e autoconfiança, ferramentas de negócios, gestão e organização da rotina.
O início será dia 28 de fevereiro.
Informações via direct ou pelo WhatsApp (47) 98891 7554.
Lama por Jura Arruda
Um dos prazeres infantis era pisar na lama fazendo-a entrar pelos vãos dos dedos na nobreza de ser menino e não temer a vida. Era a ida à padaria ou ao mercado ou ao aviário em dias de chuva que dava a oportunidade de deleitar a lama e seus sons. O chinelo de dedo que começava nos pés, invariavelmente terminava em uma das mãos, dando liberdade ao pisar. O menino nem sonhava ainda ser escritor, mas vislumbrava uma carreira como jogador de futebol ou professor ou presidente do Brasil. Sim, aos dez anos já pensava em ser presidente do Brasil e permitir que seu vizinho tivesse o que comer e sonhos pra sonhar.
Seria um presidente de andar no meio do povo, de receber abraços e distribuir sorrisos, porque tinha tanto bem no coração que o mal – e o mau – se dissolveriam num mandato humano e realizador. Seu desejo de presidente, coincidentemente nasceu com o Partido dos Trabalhadores, no dia de seu aniversário, 10 de fevereiro, que ele só foi saber muito tempo depois.
Os anos 80 tinham essa aura de se estar vivendo grandes momentos sem, muitas vezes, ter noção de que se fazia parte. Vieram as Diretas Já, uma morte mal contada, um presidente impedido, até que um homem vindo do povo, com sotaque nordestino e muita luta nas costas, chegou à presidência. Em uma época em que o menino já não sonhava mais com isso, sequer com qualquer cargo político, sempre lhe faltou estômago para os joguetes infames e governamentais.
O povo estava no Poder e o Socialismo infiltrava suas asas onde o Capitalismo permitia, e vieram anos prósperos que colocaram o país em destaque econômico e social. Parecia que não havia mais volta, que se caminhava para um futuro melhor, com mais oportunidades, em que o seu vizinho poderia almoçar e jantar e sonhar.
Não foi assim.
O ano é 2019 e o retrocesso nas conquistas sociais chega como a lama de uma barragem rompida. Os representantes políticos escolhidos por nós, que outrora saudamos a liberdade, deixam suas máscaras escorrerem pelo rosto com a chuva e a avalanche das revelações. Seus pontos de vista são distantes do ponto de vista de quem precisa do Estado para ter uma vida, ao menos, digna. Mas se continua sonhando com riquezas e vidas abastadas, mesmo diante de tanta prova de que a maioria no mundo vai morrer pobre e com dívidas, sustentados por um fio de esperança até o último suspiro, ingênuo e triste.
(Crônica publicada em 01/02/19, no jornal A Notícia)
domingo, 17 de fevereiro de 2019
Conheça o CEI Casulo da Borboleta!
Rua Major Navarro Lins, 962 - Anita Garibaldi
Fone 3031-3161 / 99964-4430
E-mail: ceicasulo@gmail.com
Reflexão (caminhão de lixo)
Um dia peguei um táxi para o aeroporto.
Estávamos rodando na faixa certa quando um carro preto saiu
de repente do estacionamento direto na nossa frente.
O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e
escapou de bater em outro carro, por um triz!
O motorista do outro carro começou a gritar nervosamente.
Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo
um sinal de positivo, de maneira bastante amigável.
Indignado lhe perguntei:
- Porque você fez isto? Este cara quase arruína
o seu carro, a nós e quase nos manda para o hospital!
Foi quando o motorista do táxi me ensinou
o que eu agora chamo de:
“A lei do caminhão de lixo.”
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo.
Andam por aí carregadas de lixo,
cheias de frustrações, de raiva e traumas!
À medida que o lixo cresce, elas precisam de um lugar
para descarregar e, às vezes, descarregam sobre a gente.
Nunca tome isso como pessoal.
Isto não é problema seu! É dele!
Apenas sorria, acene,
deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente.
Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre
os outros, seja no trabalho, em casa, ou nas ruas.
Fique tranquilo…
Respire... E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
...
"O desespero mais comum é não escolhermos ou não podermos
ser nós mesmos, mas a forma mais profunda de desespero
é escolhermos ser outra pessoa ao invés de nós mesmos."
Sören Kierkegaard
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Bee Together apresenta o Bee Club
A Bee Together apresenta o Bee Club, um clube de mães e mulheres
com encontros mensais onde teremos muito bate-papo e aprendizados.
Cada encontro com um tema diferente, sobre maternidade real,
empreendedorismo, empoderamento, carreira, entre outros.
Acontecerá toda última sexta do mês, das 9h às 11h, em locais variados.
Primeiro encontro será dia 22 de fevereiro.
Informações via direct ou pelo WhatsApp (47) 98891 7554.
Estamos todos na fila...
A cada minuto alguém deixa este mundo para trás.
Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente.
Não dá para voltar para o" fim da fila".
Não dá para sair da fila.
Nem evitar essa fila.
Então, enquanto esperamos a nossa vez:
Faça valer a pena cada momento vivido aqui.
Tenha um propósito.
Motive as pessoas!
Elogie mais, critique menos.
SE elogie mais, SE critique menos.
Faça um "ninguém" se sentir alguém do seu lado.
Faça alguém sorrir.
Faça a diferença.
Faça com que as pessoas se sintam amadas.
Tenha tempo para você.
Se acolha.
Faça pequenos momentos serem grandes.
Faça tudo que tiver que fazer e vá além.
Viva novas experiências.
Prove novos sabores.
Não tenha arrependimentos por ter tentado além do que devia,
por ter valorizado alguém mais que deveria,
por ter feito mais ou menos do que podia.
Tudo está no lugar certo.
As coisas acontecem quando tem que acontecer.
RELEVE.
Não guarde mágoa, guarde apenas os aprendizados.
Liberte o rancor.
Transborde o amor.
Doe amor.
Ame, mesmo quem não merece.
Ame, sem querer receber nada em troca.
Ame, pelo simples fato de você vibrar amor e ser amor.
Mas sempre, ame a si mesmo.
Esteja preparado para partir a qualquer momento.
Você não sabe o seu lugar na fila...
Então se prepare para deixar aqui apenas boas lembranças.
Suas mãos vão vazias.
Não dá para levar malas, nem bens...
Se prepare DIARIAMENTE para levar consigo,
somente aquilo que tens guardado no coração.
Hoje no SESC
Dia 16 de fevereiro, 20h, no Teatro do SESC... “O que é que eu tô fazendo aqui?”
Quem nunca se sentiu um estranho, deslocado, um peixe fora da água? Para muitas crianças, é preciso coragem para trilhar a jornada escolar... A partir de narrativas reais, a atriz constrói um universo fabular, onde os personagens adquirem poderes especiais para atravessarem os corredores da escola.
Duração: 60 minutos - Classificação livre - Entrada franca
Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes da apresentação (sujeito à lotação).
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
No Casulo é assim!
Paralelo ao brincar livre, às explorações naturais, ao se desenvolver social e emocionalmente, o CEI Casulo proporciona estudos variados. Diante do interesse das crianças, como por animais, o céu e seus astros, a variação do tempo, as cores e os números, amplia-se vocabulário, traz conhecimentos científicos e permite novas aprendizagem através do brincar, do experimentar e da expressão artística.
Na semana passada, surgiu o tema abelha, pintaram "colmeias", fizeram flores para que colhessem o néctar, desenharam as próprias abelhas e uma abelha de pelúcia ajudou a conhecer o caminho que estas amigas da natureza fazem (das plantas à colmeia) e seu trabalho (de polinização e de produção de mel).
Você sabia?
As abelhas são fundamentais para a preservação de nossos ecossistemas através de seu papel de polinização. Elas são responsáveis pela polinização de 80% das culturas mundiais, graças às abelhas temos frutos silvestres, tomates, abacates, couves, maçãs, amêndoas, laranjas, entre muitos, muitos outros alimentos.
Conheça o CEI Casulo da Borboleta, uma escola única!
Rua Major Navarro Lins, 962 - Anita Garibaldi
Fones (47) 3031-3161 - 9 9964-4430 (WhatsApp)
Palestra gratuita "Quero empreender, mas por onde começar?"
Quarta, dia 20 de fevereiro, das 14h às 15h30
XYZ Coworking - Rua Araranguá, 40 - América
Organizado por Bee Together
Gratuito - inscrições: www.sympla.com.br
Crianças - não oferecer açúcar antes dos 2 anos de idade
Não é chatice, crueldade ou frescura das mães que sabiamente optam por não oferecer açúcar antes dos 2 anos, é recomendação oficial da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde. E isso inclui: sucos artificiais e de caixinha, biscoito maisena, doces em geral, refrigerantes e até farinhas engrossantes. E porque?
Ainda falando sobre os 1000 dias e considerando que principalmente até os 2 anos de idade a criança está em processo de formação de paladar, tende-se a "acostumar" o paladar ao extremamente doce o que frequentemente faz com que os pequenos passem a rejeitar outros sabores. Por ser uma caloria vazia (zero nutrientes) há um maior risco de desenvolvimento de sobrepeso/obesidade na infância que tende a se manter na vida adulta. Além de aumentar a chance de ocorrência de diabetes, hipertensão e colesterol alto. Se desde muito cedo os pequenos são apresentados por exemplo, aos refrigerantes, doces ou quaisquer produtos ricos em açúcar, dificilmente aceitarão frutas ou sucos naturais mais tarde. O açúcar tem alto potencial em gerar cáries dentárias nos futuros dentinhos. O risco de desmame precoce é muito maior quanto mais cedo as crianças forem apresentadas aos sucos de caixinha, bebidas açucaradas artificialmente, biscoitos/ bolachas doces ou engrossantes. E principalmente, a adição precoce do açúcar no dia a dia dos pequenos dificulta e muito a criação de bons hábitos alimentares e ainda atrapalha a rotina porque se o corpo está repleto de açúcar não há fome o que atrapalha a aceitação das refeições saudáveis nos horários adequados. Quanto mais tarde for a oferta de açúcar, menos interesse gerará na criança e mesmo quando vier a experimentar, não se interessará tanto quanto aqueles que desde muito cedo acostumaram-se ao sabor doce.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
No Casulo é assim!
A preparação de um ambiente educativo é um convite muito especial, oportuniza que a criança se desenvolva com autonomia, que revele seus interesses, explore e descubra na interação com os objetos e na convivência com outras crianças! É mágico apreciar as crianças chegando no CEI Casulo da Borboleta e se deparando com ambientes preparados com tanto carinho para elas (na foto, convite musical).
A dieta perfeita para salvar o planeta e a saúde do ser humano
Comissão internacional de cientistas propõe uma mudança na alimentação e na agricultura
para evitar 11 milhões de mortes prematuras e driblar a catástrofe ambiental
Reduzir o consumo mundial de carnes vermelhas e açúcar; duplicar a ingestão de frutas, verduras e legumes; que o setor agrícola e pecuarista deixe de emitir dióxido de carbono e reduza drasticamente a poluição de nitrogênio e fósforo; limitar o uso da água e não aumentar mais o das terras; reduzir em 50% o desperdício alimentar... Estas são algumas das receitas necessárias para preservar a “saúde planetária”. Sob esse termo a revista científica The Lancet engloba a “saúde da civilização humana e o estado dos sistemas naturais dos quais ela depende”.
O planeta tem um problema: o insustentável modelo de consumo que o ser humano começou a desenvolver a partir da Segunda Guerra Mundial. “Necessita-se urgentemente de uma transformação radical do sistema alimentar global”, adverte um painel internacional de 37 especialistas de 16 países, agrupados na comissão EAT-Lancet, que durante três anos trabalhou para elaborar um modelo de dieta saudável para o ser humano e para o planeta, e cujas conclusões são agora divulgadas.
Johan Rockström, um dos coordenadores da comissão e membro do Instituto Potsdam para a Pesquisa da Mudança Climática, fala em nada menos que uma “nova revolução agrícola”. “A produção mundial de alimentos ameaça a estabilidade climática e a resiliência dos ecossistemas”, alerta a comissão EAT-Lancet. E se agora, com mais de sete bilhões de habitantes no planeta, já é necessário “urgentemente” promover uma transformação radical do sistema, mais urgente será essa tarefa com o aumento populacional projetado para as próximas décadas. O relatório volta sua mira para o ano 2050, quando se espera que a Terra chegue a 10 bilhões de habitantes. A boa notícia é que esses especialistas preveem que será possível alimentar todos esses indivíduos, mas que deve haver mudanças profundas na dieta e no modelo de produção para cumprir os objetivos do Acordo de Paris e de outros compromissos contra a mudança climática. Essas transformações na dieta poderiam evitar anualmente 11 milhões de mortes prematuras relacionadas com a alimentação.
Embora exista uma “disparidade dietética” em função do país e da área geográfica – na Indonésia e África Ocidental, por exemplo, consomem-se quantidades muito reduzidas de carne e produtos lácteos, ao contrário do que ocorre na América do Norte –, o relatório dos especialistas detecta que o consumo mundial médio de carne vermelha, vegetais amiláceos (ricos em carboidratos, como a batata) e ovos é alta demais. A comissão propõe uma dieta ideal de 2.500 quilocalorias diárias e sugere que só 30 delas procedam de carnes não avícolas, o que equivaleria, por exemplo, a consumir um hambúrguer de carne pequeno por semana. O objetivo global é dobrar o consumo de frutas, hortaliças, legumes e frutos secos, e reduzir pela metade o de carne vermelha e açúcar. Atualmente, e principalmente no Ocidente, o consumo de carne vermelha e de alimentos processados e refinados é excessivo, o que causa riscos à saúde maiores que os provocados pelo sexo não seguro, o álcool, a droga e o tabaco juntos, segundo o relatório.
Grandes mudanças - “Existe uma distância entre o que se come e o que se deveria comer”, resume Francisco Botella, membro da Sociedade Espanhola de Endocrinologia e Nutrição. Ele explica que uma dieta saudável conseguiria, por um lado, reduzir a taxa de obesidade e as doenças associadas, como diabetes, problemas arteriais e colesterol elevado, e, por outro, diminuir o risco de alguns tipos de câncer, como os que a Organização Mundial da Saúde (OMS) associou à carne vermelha e processada. “O que temos que potencializar? Peixes, hortaliças, leguminosas secas, cereais integrais, promover o consumo de frutos secos como alternativa, e, na prática, reservar a carne para ocasiões especiais”, resume o endocrinologista, muito favorável à posição do estudo. Entretanto, adverte sobre as dificuldades de alterar os hábitos: “É mais difícil mudar de dieta que de religião.”
Paralelamente, os especialistas propõem mudanças para reduzir os impactos ambientais da agricultura e pecuária, o que incluiria conter a expansão do uso do solo para a alimentação e fertilizantes, e a eliminação dos combustíveis fósseis nesse setor.
Sonja Vermeulen, uma das especialistas da comissão EAT-Lancet e membro do Centro Hoffmann e da WWF, mostra-se otimista: “Vimos enormes mudanças na dieta mundial no passado, então é possível uma mudança no futuro”. E cita como exemplo o sucesso do México com a adoção de impostos para reduzir o consumo de refrigerantes açucarados. Essa especialista acredita que as mudanças nas dietas podem ser mais “complexas” que as necessárias no modelo de produção dos alimentos. “Muitos agricultores estão interessados em explorar maneiras de otimizar a produção, por exemplo utilizando com mais precisão os fertilizantes e a irrigação, porque melhora também seus lucros”, detalha Vermeulen.
“Necessitamos da colaboração de todos os atores, incluídos os cidadãos, os Governos e os agentes econômicos”, observa Francesco Branca, diretor do departamento de Nutrição para a Saúde e Desenvolvimento da OMS e também membro da comissão EAT-Lancet. E para isso devem ser utilizados, segundo ele, ferramentas como “os incentivos econômicos, ou a eliminação destes incentivos, informação aos consumidores...”. Os governos, acrescenta, devem realizar mudanças “nos investimentos públicos em pesquisa e infraestruturas e nas subvenções aos agricultores”. E aprovar regulações sobre o uso da terra, da água e dos fertilizantes, conclui.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/16/actualidad/1547667687_190434.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM&fbclid=IwAR2Dav7qGaYhhmEwtIZbm23zCtA28_dXY5-7XjU9AkSvlj4ZoqOtWEcyn-4
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Nesta semana...
Término do Horário de Verão 2018-2019
O Horário Brasileiro de Verão 2018-2019 termina em 17 de fevereiro de 2019.
A partir das zero horas (00h) do dia 17 de fevereiro de 2019, os relógios devem
ser atrasados em um hora nos estados em que o Horário de Verão é válido.
Estados Brasileiros com Horário de Verão: São Paulo, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul,
Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Prefeitura de Joinville abre inscrições para o Programa Famílias Acolhedoras
Crianças e adolescentes com até 18 anos em situação de desemparo ou de abuso têm a chance de participar de um ambiente familiar por meio do Programa Famílias Acolhedoras, da Secretaria de Assistência Social. Para isso, são necessárias famílias dispostas a promover um núcleo familiar saudável, mesmo que provisoriamente.
As inscrições para novos participantes estão abertas. Quem tiver interesse, e atender os critérios iniciais, deve fazer contato pelos telefones (47) 3434-5718, (47) 3808-3744, ou pelo e-mail familiasacolhedoras@joinville.sc.gov.br. A capacitação inicial será promovida no dia 19 de fevereiro, das 09h às 11h, abordando os fundamentos do acolhimento familiar. Será na sede do programa, na rua Virgínia Ferreira Gomes, no 277, bairro Floresta.
A coordenadora dos Serviços de Acolhimento Familiar e Institucional, Mirele Aparecida Muniz Pereira, explica que, além das orientações iniciais, as famílias e os acolhidos têm acompanhamento durante o ano todo, em capacitações sistemáticas. “Temos uma equipe técnica prestando apoio constante e realizando visitas domiciliares”, explica. Segundo ela, é importante que a família tenha disponibilidade de tempo para cuidar, dar carinho, proteção e atenção a quem recebe.
A família que se inscrever pode indicar com qual perfil de idade do acolhido se encaixa melhor. Em média, o período de acolhimento vai de um a dois anos, mas o início e o fim do período são determinados por medida judicial. A família do programa recebe do município um subsídio de um salário mínimo e meio por acolhido. Atualmente, Joinville possui 21 crianças e adolescentes em acolhimento, em 16 famílias.
Critérios para ser uma família acolhedora:
- É necessário ter acima de 21 anos.
- Ter residência fixa em Joinville, no mínimo há dois anos.
- Não apresentar interesse na adoção.
- Ter o consentimento de todos os membros da família para participar do projeto.
- Inscrever a família no serviço de acolhimento como Família Acolhedora.
- Ser considerada apta a acolher, após verificação realizada pela equipe do serviço.
- Apresentar disponibilidade para participar ativamente do serviço.
Objetivos do Programa Famílias Acolhedoras:
- Promover o acolhimento familiar de crianças e adolescentes afastadas temporariamente de sua família de origem.
- Acolher e dispensar cuidados individualizados em ambiente familiar.
- Preservar vínculos com a família de origem, a não ser que exista alguma medida judicial contrária.
- Possibilitar a convivência comunitária e o acesso à rede de políticas públicas.
- Apoiar o retorno da criança e do adolescente à família de origem.
Lei 17.683/2019 (Síndrome de Down)
Ter acompanhamento especializado desde os primeiros dias de vida é fundamental para o desenvolvimento da criança com síndrome de down. A Lei 17.683/2019, proposta pelo deputado José Milton Scheffer (PP), aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo Executivo, determina que hospitais públicos e privados deverão registrar o nascimento de crianças com síndrome de down e fazer a comunicação imediata às instituições, entidades, federações e associações que desenvolvem atividades com pessoas com deficiência.
A medida tem por objetivo impedir o diagnóstico tardio, favorecendo o desenvolvimento e a inclusão da criança, além de reunir informações que possibilitem a elaboração de novas políticas públicas voltadas para este segmento da população. Em caso de descumprimento, está prevista multa de R$ 1 mil, dobrada em caso de reincidência.
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