Famílias cujos filhos nunca foram à escola podem passar por muitos frios na barriga para se prepararem para o início escolar. Não importa se é só um bebê ou um pequeno mocinho de 2 anos. A lista de “material” certamente foi passada pela escola no ato da matrícula, ou você pode solicitar, ok? Algumas instituições pedirão apenas os pertences pessoais, outras terão alguns materiais específicos e até terão aquelas que farão uma lista de material escolar para usos diversos.
Quero chamar a atenção para os pertences pessoais, seja itens para troca de fralda, muda de roupa, mamadeira ou outros utensílios para alimentação ou descanso. Algumas dicas importantes:
- A escola é um ambiente coletivo, logo TUDO deve ser IDENTIFICADO! Se seu filho tem um nome da moda, ou estudará numa escola grande vale conversar para ver se não precisará de um segundo nome ou sobrenome em suas coisas, o tipo de etiqueta ou a cor/tema pode ajudar seu filho e seus professores a reconhecerem facilmente.
- Pense no habitual e abra margem para eventualidades. O mínimo de roupa recomendado para uma criança passar um período na escola são duas mudas completas (isso inclui até meias, viu?). Mas ser prevenido às mudanças de clima, por exemplo, ou aberto às brincadeiras com água e tinta é sempre esperto. Se seu filho está aprendendo a comer com autonomia se lembre dos babadores ou das camisetas extras, sujeira é normal e junto de amigos pode ser ampliada. Para crianças em fase desfralde também, mesmo aqueles que já deixaram as fraldas há algum tempo, mudanças e brincadeiras podem causar eventuais escapes, deixe a mochila preparada!
- Sem excessos! Levar muita coisa só por garantia não é o caminho, itens que muitas mães gostam de enviar e não são necessários, como não são recomendados, costumam ser: termômetros, remédios (só se medica com receita e diagnóstico), brinquedos, variedade de copos, chupetas, cobertas – a não ser que seja para ver qual melhor se adaptada, depois disso selecione e fim.
Basicamente é isso! Há quem sugira levar um objeto de transição, como uma naninha ou a boneca favorita – não esqueça de verificar qual a conduta da escola quanto a isso. Eu, particularmente, como professora e mãe, recomendo que conheça seu filho! Há crianças que têm maior necessidade afetiva e ficarão mais seguras abraçadas a algum brinquedo de casa, muitas têm uma personalidade ainda muito egocêntrica e poderão sofrer com os amigos tocando no que é seu. E provavelmente todas ficarão deslumbradas com os novos brinquedos, brincadeiras, atividades e possibilidades deste novo ambiente a desvendar... Permita!
Ana Kita / CEI Casulo da Borboleta