sexta-feira, 31 de julho de 2020

Acredite

Reflexão sobre a crise da pandemia por Fabiane Zimmermann

Qual hábito de medidas sanitárias já estão internalizados em você?



Queremos estar nas ruas, termos os melhores eletrônicos,
 mas poucos aprenderam a lavar suas próprias mãos.






O jornal Le monde trouxe a entrevista com o sociólogo e filósofo Edgar Morin.

Com sua visão global inicia nos lembrando que estamos projetando
 2025 e 2050 enquanto somos incapazes de compreender 2020.

Relembra que o visionário Bill Gates em 2012 em uma conferência global 
fez o alerta para as autoridades, onde ressaltava que ao futuro próximo, 
nossos grandes desafios seriam os sanitários 
e não guerras nucleares.

Edgar Morin relata de forma única a relação sócio cultural da pandemia 
passando por esferas do conhecimento, cultura e tecnologia política.

Resgata sistemas operacionais de quando se provia
 de estoque e relembra nossa era que tudo se encomenda.
 Então não tivemos estoque para encarar a pandemia.
 Faltou tudo desde álcool, higiene adequada das mãos
 até equipamentos básicos como máscaras faciais.

A crise da pandemia do coronavírus agregou 
qual hábito sanitário em sua forma de viver?

Dalai Lama

Já vi o fim do mundo algumas vezes, é o sentimento mais comum...

        

Valor real

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Liberte-se da "arrogância" de acordar o outro...

"Você não está aqui para "acordar os outros". Essa é a responsabilidade deles.
De qualquer forma, eles podem acordar apoiando-se em você, no que você emite, 
no que você mostra, mas isso não depende de você, mas deles.

Eles serão ativados. Eles decidem. 
Eles acordam. Se querem. Quando quiserem.
Quando a alma deles estiverem pronta..
Mas não quando você decide ou tenta impor.
Torne-se consciente desse ego espiritual indescritível que deseja que 
os outros despertem e que assuma a missão de "salvador" e "despertador".
Torne-se consciente dessa necessidade de impor sua verdade e sua visão. 
E, indo um pouco mais longe, ouse olhar para si mesmo e se perguntar
 se está acordado, porque se você está julgando ou forçando outros a fazê-lo, 
certamente está mais adormecido do que muitos deles.

Você ainda não entende que cada pessoa tem seu tempo, seu ritmo e seu aprendizado,
e que não cabe a você alterá-los ou criar uma transformação espiritual. 
O outro acabará acordando e evoluindo por conta própria. 
Através de você ou não.
Você não é essencial para que outras pessoas acordem. 
Eu sei que seu ego pode ser incomodado por isso...
Mas nenhum despertar depende de você.

Se você pensa que realmente está "acordando" as pessoas, dê uma boa 
olhada em si mesmo e repense a questão, porque na realidade você 
está desempenhando um papel:
O papel do despertador, do salvador do mundo.

Portanto, não aceite o crédito que pertence ao outro. 
Não pretenda acordar alguém, porque você não experimentou 
a vida e o sofrimento de outras pessoas.
Você estava passando e o outro talvez tenha absorvido
alguma coisa ou ter sido inspirado por você em alguma coisa...
Tudo bem, mas a verdadeira mudança foi feita por ele, não por você.
Esteja ciente disso, porque nesse entendimento há 
uma boa parte do seu próprio despertar." 
(Javier López Alhambra)

Nossos sonhos

Das vantagens de ser bobo - Clarice Lispector

"O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. 
O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. 
Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: 
“Estou fazendo. Estou pensando.”
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos
 só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo 
tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem. 
Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem
 diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas. 
O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. 
O bobo nunca parece ter tido vez. 
No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. 
Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para
 a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, 
praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. 
Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. 
Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado 
que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. 
Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, 
não desconfiar, e portanto estar tranquilo. 
Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. 
O esperto vence com úlcera no estômago. 
O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros. 
Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. 
É uma das tristezas que o bobo não prevê. 
César terminou dizendo a célebre frase: 
“Até tu, Brutus?”
Bobo não reclama. 
Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. 
Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. 
Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. 
Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. 
Os espertos ganham dos outros. 
Em compensação os bobos ganham a vida. 
Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. 
Aliás não se importam que saibam que eles sabem.
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. 
É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. 
É que só o bobo é capaz de excesso de amor. 
E só o amor faz o bobo."

Clarice Lispector, do livro “A descoberta do mundo”. 
Crônicas, Rio de Janeiro: Rocco, 1984.

Eckhart Tolle

Motivação

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Montesquieu

“Teu propósito na vida é encontrar um propósito e dedicar a ele todo o teu coração e a tua alma.”

"Se a meta principal de um capitão fosse preservar seu barco, 
ele o conservaria no porto para sempre".
(São Tomás de Aquino)

Quais são as tuas metas?
Qual o propósito da tua vida?

Muitos são os seres que ainda não sabem que caminho seguir.
Em geral, isto pode causar a impressão de que 
se está perdido ou estagnado na vida.

Então, vem o questionamento: Como estão as tuas metas?
O quanto tens colaborado contigo mesmo para a realização delas?
Saber onde se quer chegar é um grande passo para nossa auto realização.

Não nascemos para ficar estagnados na vida, 
pois se a vida é movimento, nós precisamos fluir 
por ela e acompanhar o movimento.
Quem não consegue estabelecer uma meta, 
não tem uma direção a seguir, e 
dificilmente chegará em algum lugar.

Tua bússola é a divina presença que habita teu ser.
Sempre que tiveres dúvida, vai para 
o coração e escuta a tua voz interior. 
Quando segues a orientação interna, não precisas temer, 
basta confiar e fazer a tua parte.

Ainda que encontres obstáculos, terás coragem, confiança e 
força para seguir adiante e alcançar as tuas metas.
Não há idade nem tempo certo para estabelecer novas metas. 
Existe sim, um sussurro da alma, te pedindo evolução!

All Love! Rosana Souza

Ácido cítrico

Marshall Rosenberg

Certo, indo...

terça-feira, 28 de julho de 2020

All Love! de Rosana Souza

"Quando, por ansiedade, atropelamos a ordem que as coisas devem acontecer 
em nossas vidas, o resultado é como colher um fruto ainda verde; 
não serve pra nada!" Di Castilho

Concentre-se no presente. 
A preocupação com o futuro é a principal causa geradora de ansiedade.

Todos nós, em maior ou menor intensidade, estamos sujeitos à ansiedade. Alguns conseguem lidar com ela, outros nem tanto, e as vezes é necessário buscar ajuda para “controlar” os transtornos que a ansiedade pode trazer, interferindo na nossa saúde física, mental, emocional e espiritual.

Muitas são as possibilidades e recursos para viabilizar o trabalho de autoconhecimento para aprender a lidar com a ansiedade. Cada um deverá buscar o que faz sentido ao seu coração e ao seu nível de ansiedade. Quanto mais você se conhece, melhor consegue identificar padrões e situações geradoras de desarmonia em seu ser.

Estamos todos num momento desafiador e a ansiedade nunca esteve tão presente como agora. É preciso voltar a atenção para o coração, buscar a nossa força, a nossa luz interna e com ela encontrar recursos para nos mantermos centrados.

Disponibilize uns minutinhos por dia para silenciar. O silêncio pode ser curativo. Os neurocientistas já estão descobrindo a dimensão terapêutica do silêncio. No silêncio você pode se conectar com a sua essência, com o seu Eu mais profundo e encontrar a paz e a harmonia que proporcionam bem estar e equilíbrio.

“O silêncio é a linguagem do divino”. 
Trabalhe sua mente. Está tudo certo. 
Mantenha o foco e a paciência. 
As tempestades vem e vão, isto faz parte da vida.

Estude!

15 Dicas para viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada (última parte)

8. Os hindus dizem que todas as doenças que existem - sejam físicas, emocionais, psíquicas ou energéticas - derivam, de uma forma ou de outra, de uma única doença: A ignorância de nossa natureza real, a unidade (eles chamam esta ignorância de avidya e a unidade de Brahman). Toda a criação é uma grande web onde tudo é interagente, interdependente e holográfico. Realmente não estamos irremediavelmente presos a tempo e espaço e às três dimensões (não só as antigas tradições, mas a física quântica atual afirmam amplamente esta questão). Considerando nossa natureza una, saiba que não há nada fora de você que você precise obter que já não tenha. Está tudo dentro de você, todo o universo. Você apenas precisa relembrar sua natureza original, que está pulsando em cada partícula do universo, em cada pessoa, em cada ser de cada reino. Todo amor, paz e felicidade já estão dentro de você, sempre. Você decididamente não é um pecador. Você não é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Você já é uma jóia pronta, maravilhosa, só que recoberta pela poeira desta ignorância primordial. Passar a considerar estas verdades milenares em nossa vida cotidiana desenvolve nossa co-participação consciente no universo. Nos seus mais diversos níveis de existência.

9. Todo o universo é consciente! Cada pessoa, cada animal, cada planta, cada pedra, cada célula, cada átomo, cada galáxia... A consciência não é um privilégio do cérebro humano, que é apenas um dos veículos onde esta consciência se expressa. Esta é a chamada: onipresença e onisciência de Deus. Os índios têm formas sofisticadas de entrar em contato e interagir com a consciência subjacente à natureza. Viver considerando este fato torna tua vida muito mais respeitosa, consciente e responsável.

10. Quando a vida nos apresenta algum evento desconfortável, algum obstáculo ou algum confronto, normalmente o que é acionado em nosso corpo/mente é o “automático” lutar ou fugir. A adrenalina está sempre pronta para desencadear ação. Mas a verdade é que na maior parte das vezes não seria necessário lutar nem fugir, bastaria relaxar e observar, e a partir daí agir com consciência, ou então deixar os acontecimentos se desenrolarem naturalmente. Vamos investir mais nas endorfinas! Faça yoga ou taichichuan! Desta forma, em todos os níveis e setores da nossa vida, podemos integrar firmeza e simultaneamente relaxamento – só firmeza gera rigidez  e só relaxamento gera moleza!

11. Adote a pergunta: “O que é que eu tenho que aprender com isso?”. Todas (todas mesmo) as coisas que nos acontecem, vem para nos ensinar. A vida está sempre fazendo suas arrumações para que possamos aprender e evoluir. Por isso alguém já disse: “cuidado com o que você deseja pois pode acontecer!”. Nós costumamos achar que quando pedimos à Deus alguma virtude, Ele vai milagrosamente introduzir esta virtude em nossa mente e de repente ficamos pacientes, ou disciplinados, ou tolerantes. Provavelmente o que a vida fará é te proporcionar situações que vão te fazer desenvolver aquela virtude. Se você pediu paciência, provavelmente vai atrair pessoas que vão te fazer perdê-la, e aí é que estará o seu aprendizado. Então, sempre que as pessoas ou as circunstâncias te trouxerem desconfortos ou incômodos, ao invés de se revoltar, se ofender ou se entristecer, ou ainda, achar que a culpa é do outro. Pergunte à vida o que esta situação está te obrigando a trabalhar. Que virtudes e qualidades você está tendo que desenvolver para lidar com isso de forma harmônica e equilibrada. Este procedimento com certeza vai aumentar enormemente a qualidade de nossa consciência e a conseqüente percepção dos movimentos da vida e do seu sentido.

12. Gastamos grande tempo mental ficando angustiados por um passado que não podemos mais mudar e/ou ficando ansiosos por um futuro que ainda não chegou. Outra grande parte, ainda, gastamos sonhando acordados, delirando os nossos sonhos e desejos. E aí duas coisas ocorrem: uma: sobra pouco tempo para a consciência do aqui-e-agora, o presente, que é onde efetivamente a vida acontece; duas: quando precisamos da mente para as coisas que ela foi feita para funcionar – a nossa vida humana diária – esta mente tem dificuldade em se concentrar, em estar presente, inteira, poderosa, centrada. Concentrando-nos no presente desfrutamos mais da vida. A meditação é um ótimo treinamento para aprender a viver no presente, nos livrando das pré-ocupações e desenvolvendo uma mente verdadeiramente eficiente.

13. Infelizmente, ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos muito incutida em nossa cultura a idéia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista. Também é seguindo esta filosofia que está-se destruindo nosso planeta. E é desse ganha-perde que estão impregnadas as nossas relações (lembra da lei de Gérson?). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no emocional e no afetivo. É urgente reimplantar-se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a natureza. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda de alguém ou de alguma coisa. Na visão oriental, o karma yoga é a técnica que visa reeducar o homem e a sociedade para a verdadeira forma de ganhar. Este procedimento simples pode transformar toda a perspectiva que temos em relação à vida, entendendo e vivendo na prática a grande lei universal de causa e efeito.

14. Atente para a sincronicidade. Uma escritura hindu diz: “Nenhuma folha de grama se mexe sem uma razão”. Nada é casual, mas tudo é intrinsecamente causal. Um outro Mestre disse: “nós falamos com Deus através da oração, e Ele nos fala através da sincronicidade”. O Dr. Carl Jung percebeu que era esta qualidade da criação que fazia com que as artes divinatórias: (I Ching, tarot, runas, búzios) funcionassem. Todo o universo é um, portanto tudo é interrelacionado. E a Lei do Karma é quem disciplina este interrelacionamento. Atente para os sinais! O tempo todo o universo está interagindo com você! Estar atento à sincronicidade desenvolve a intuição e a expansão da percepção do movimento consciente e multidimensional do universo.

15. E finalmente – e sobretudo - “não faças aos outros o que não queres que te façam” ainda é a regra de ouro. Viver integralmente assim te torna efetivamente consciente, pleno e equilibrado.

Krishnamurti

Atitudes

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Sábio

15 Dicas para viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada

1. Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse: “Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda”. Viver considerando isto, vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.

2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Desta ou de outras vidas. Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida. Com as pessoas e com nossas atitudes.

3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade. Ninguém é culpado de absolutamente nada. Mas todos são completamente responsáveis por tudo. Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.

4. Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima. Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra. Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um mestre hindu falou: “Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever”.

5. Tudo no universo tem duas polaridades: yin/yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc. As emoções e os sentimentos também tem duas polaridades: o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades. Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando tamas e rajas em sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos, limitadores e negativos, para as freqüências mais sutis. Viver assim economiza um bocado de energia. Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima. Do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.

6. Desenvolva a neutralidade e a observação. Os índios chamam isto de “visão da águia”: sair voando de dentro do burburinho dos eventos e, de cima, com uma perspectiva ampla, observar os acontecimentos sem identificação ou julgamentos. Ou, em outro exemplo: sair de dentro do rio caudaloso de nossa vida - onde estamos imersos até o pescoço - sentar na margem e observar. Quando dentro do rio, imersos até o pescoço, qualquer ondinha nos parece um vagalhão, mas quando nos sentamos à beira do rio, a ondinha novamente vira ondinha, e aí podemos ter uma perspectiva mais correta e um envolvimento menos sofrido com as coisas. Isto desenvolve uma profunda consciência da relatividade dos pontos de vista e, por conseguinte, o redimensionamento da nossa identificação e envolvimento com a transitoriedade da vida.

7. Evite as comparações. Lembra do “jardim do vizinho é sempre mais bonito” ? Ledo engano! Grande armadilha! Mal sabemos que o vizinho ao olhar nosso lado também pensa a mesma coisa sobre algum aspecto de nós... Considerar este fato, te livra do peso dos julgamentos alheios e te torna mais centrado em teu próprio eixo.

(continua)

Instituto TeApoio

Palavra do dia: serendipidade

Galeano

“Até que os leões tenham seus próprios historiadores,
as histórias de caça continuarão a glorificar o caçador”

domingo, 26 de julho de 2020

Alfabeto do corpo

Sabedoria dos ancestrais


Em um caminho ancestral,
não existe auto iniciação.
Tudo é passado por um ancião
que ja trilhou o caminho.
Somente assim pode contar
sobre as pedras e espinhos,
também sobre as rosas e perfumes!
Aprendeu com o caminho.
Ouviu de um ancião que veio antes dele!
Humildade e pés no chão!
Esse é o maior dos ensinamentos.

Rose Kareemi Ponce
(Mulheres que Correm com os Lobos)

Que a noite caia, de repente caia, tão demente quanto um raio...

            

A paz começa em mim!

Liberte-se:
Da necessidade de receber amor.
De dar conselhos sem que tenha sido solicitado.
Da necessidade de se sentir importante.
Da ilusão de saber o que é bom para o outro.
De sentir que merece mais do que recebe.
Da necessidade de controlar os que o cercam.
De sentir prazer sempre.
Das futilidades que não dizem respeito à alma.
Da necessidade de lamentar algo que não conseguiu.
Da preocupação com aquilo que os outros pensam de você.
De culpar os outros por suas falhas.
Da aversão àqueles que não concordam com suas idéias.
Da necessidade de ser elogiado ou notado.
Do vício de sofrer pelo que já não existe.
Liberte-se!

Leon Tolstoi

sábado, 25 de julho de 2020

Beba água por Fabiane Zimmermann

Provavelmente você já tenha ouvido essa recomendação: 
Beba água, no mínimo 2 litros por dia. 

Os benefícios de um corpo hidratado vão além da manutenção de todas as células do organismo.
No trato vocal, por exemplo, a hidratação favorece a fluidez nas mucosas 
das pregas vocais garantindo assim a emissão de sons sem tensões, 
corroborando na prevenção de possíveis patologias vocais.

Assim, para mantermos a saúde orgânica e funcional dos músculos envolvidos na 
produção da voz é fundamental entre outros fatores manter o corpo bem hidratado.
Não espere a sede aparecer, mantenha-se fiel a rotina de hidratar-se ao longo do dia.

Tenha em mente que a desidratação altera as propriedades viscoelásticas das pregas vocais, 
ocasionando o desenvolvimento de disfonia e consequentemente a piora na qualidade vocal.
Fique atento! Beba água ao longo do dia.

Se você é um profissional da voz consulte um otorrinolaringologista e 
um fonoaudiólogo para entender a fisiologia do seu aparelho fonador.

Você tem essa percepção que está com sede? 
Ou vai até as últimas consequências até render-se na busca da sua garrafa de água?

Questão social

Querem abolir o palavrão - Hilton Görresen

É verdade, querem abolir o palavrão. Quem é esse maluco? Nada menos do que o professor Antonomásio, meu assessor para assuntos gramaticais. O ilustre mestre está preparando um projeto para moralizar nossa língua, excluindo dela todas as palavras chulas.

Como a maioria dos conservadores ingênuos, o mestre acha que pode, por um simples decreto, influenciar a linguagem do povo, fazê-lo transformar seus hábitos linguísticos, fazer com que rudes estivadores passem a expressar-se como as delicadas damas do século 19. Ignora também o valor psicológico do palavrão. Que melhor maneira de expelir a raiva ou a frustração do que um bom f.d.p!?

A intenção do professor, no entanto, não é original. No final do século 19 um célebre purista tentou repelir alguns estrangeirismos que se alojavam na língua, substituindo-os por outros termos, baseados no latim. Desse modo, futebol deveria virar “ludopédio”; abajur viraria “lucivelo”; piquenique seria “convescote”. Que horror, não? Nós, brasileiros, pentacampeões mundiais de ludopédio.

Um dos primeiros alvos do decreto, por favoritismo, será o já mencionado f.d.p. Além de extirpá-lo da língua, o digníssimo professor apresenta diversas sugestões para substituir seu significado. Vejam só: seu descendente de uma: a) marafona; b) hetaira; c) barregã.

Já imaginaram alguém, após acertar violenta martelada no dedão, exclamando pudicamente: descendente de uma hetaira! É de ficar marafona da vida. Com isso, pensa o professor fazer um grande bem á humanidade, retirando toda agressividade dos xingamentos. Como poderá alguém levar a sério quem assim se expressa: esperma, que fezes!

Numa só canetada, o ilustre professor pretende mandar para o valo toda a rica nomenclatura ligada aos órgãos sexuais. O prezado leitor não mais poderá referir-se ao seu miraculoso instrumento, sob pena de levar uma pesada multa. Será abolido também o termo “bicha”, pois é uma palavra que lembra aquelas minhoquinhas que expelimos do ventre. E “veado”, por estar ligado a um animal da fauna de outros países, o que pode ser classificado como um estrangeirismo. 

Não vou falar de outros prováveis sacrificados, de sentido mais pesado, em virtude da censura. Inclusive, deve ser criado o verbo flatular, com significado de soltar flatulências, ato que, aí sim, poderá ser praticado por gentis senhoritas diante de todos, sem ter do que se envergonhar. Não sei, não, mas acho que, com essas ideias malucas, o professor Antonomásio vai é se fu..., digo se copular.

A vida não pode ser um conta-gotas na tua mão

            

Ser


    

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Lembretes

Os gatos e a espiritualidade

“Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério.

O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência.

O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.

O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, — normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia — caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali.

Observe que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele.

O amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta. 

O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem.”

Fonte: The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman

Significação das palavras

Mario Quintana

“O livro traz a vantagem 
de a gente poder estar só e 
ao mesmo tempo acompanhado”

Somatização

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Bons hábitos

Os três níveis do Reiki Usui

• Nível I

“O Despertar”. Neste Nível o canal Reikiano é despertado pelo Mestre devidamente habilitado. Ou seja, nesta iniciação o indivíduo está recuperando uma capacidade que existe dentro dele e que está adormecida, esta perda aconteceu ao logo da evolução humana. Ao ser despertado adquire uma nova consciência sobre a própria vida, ficando apto a auto aplicar e aplicar nos outros propiciando o alívio ou a cura de dores, doenças. Podemos dizer então que neste nível o Terapeuta passa a ter a capacidade da CURA DO CORPO FÍSICO. Este Nível é também chamado de SHODEN.
Obs. Nenhum pré requisito.

• Nível II

“A Transformação”. A capacidade de atuação é aumentada neste Nível quando o indivíduo toma conhecimento de três MANTRAS (sons) e três YANTRAS (símbolos). Neste Nível passa-se a realizar a "cura" MENTAL/EMOCIONAL e a enviar o Reiki à Distância, e também ocorre a diminuição do tempo de aplicação. Neste Nível, os Símbolos irão permitir o rompimento de barreiras, como tempo e espaço. Este nível é também chamado de OKUDEN.
Obs. Pré requisito já ser iniciado no Nível l de Reiki.

• Nível III A

“A Realização”. (Mestre de Si Mesmo)
Aqui o indivíduo é sintonizado com a energia de seu Mestre Interior. Recebe mais um MANTRA (som) e um YANTRA (Símbolo Sagrado), adquire a capacidade da cura existencial, é o Símbolo da sintonização espiritual com o Universo, amplifica a capacidade dos outros três Símbolos anteriores, não está mais na dependência do tempo e promovendo o seu tempo. Neste Nível o canal Reikiano recebe o ALINHAMENTO DE CURA. É a preparação para o Mestrado. Este Nível é também chamado SHINPIDEN e OKUDENKOUKI.
Obs. Pré requisito já ser iniciado no Nível ll de Reiki.

• Nível lll B

“O Mestrado”. Neste Nível o indivíduo é sintonizado como Mestre, ficando assim capacitado e responsável a iniciar novos canais Reikianos e a transmitir seus conhecimentos dentro do Sistema Usui. Este Nível é também chamado de SENSEI ou SHIHAN.
Obs. Pré requisito ser já ser iniciado no Nível lll A de Reiki.
Não há obrigatoriedade de ensinar Reiki.
Alguns alunos aprendem o Mestrado para concluir a formação e para auto aperfeiçoamento.

Nem tudo está perdido, nem sinal de pedra no peito...

Bicicleta no trânsito

O Código Brasileiro de Trânsito valoriza a vida e não o fluxo de veículos. 
As leis tentam preservar acima de tudo a integridade física dos diversos atores do tráfego,
 sejam eles motoristas, motociclistas, ciclistas ou pedestres.

Santo Agostinho

"Enquanto houver vontade de lutar
haverá esperança de vencer"