sexta-feira, 30 de novembro de 2018
"A dívida da prostituta" - autor desconhecido
Em agosto, numa pequena cidade, caía uma chuva torrencial e há vários dias que a cidade parecia deserta. Faz tempo que a crise vem fustigando este lugar, todos tem dívidas e vivem à base de créditos. Por fortuna chega um milionário forrado de dinheiro e entra no único e pequeno hotel do lugar, pede um quarto, põe uma nota de 100 euros na mesa da recepcionista e vai ver se lhe agrada o quarto.
- O chefe do hotel agarra a nota e sai correndo a pagar suas dívidas com:
- O talhante.
Este pega a nota e sai correndo a pagar a sua dívida com:
- O criador de porcos.
A seguir este sai correndo para pagar o que deve ao:
- Moleiro - provedor de alimentos para os animais.
O dono do moinho pega a nota e vai a correr a liquidar a sua dívida com:
- Maria, a prostituta da rua, faz tempo que não paga, em tempos de crise até ela oferece serviços a crédito...
A prostituta com a nota na mão sai para:
- O pequeno hotel, onde havia trazido os seus clientes nas últimas vezes, e que todavia não tinha pago, e entrega a nota:
- Ao dono do hotel.
Neste momento baixa o milionário que acaba de ver os quartos, diz que não lhe convence nenhum, e toma a nota de volta.
"Ninguém ganhou um centavo, mas agora toda a cidade vive sem dívidas e olha o futuro com confiança"
Weihnachtsfest acontecendo em Pomerode
A Weihnachtsfest - Festa de Natal encanta com uma programação doce e familiar junto ao charmoso Centro Cultural de Pomerode, com entrada gratuita para todas as idades!
De quinta a domingo, são celebradas atrações e diversas tradições de origem germânica que fazem parte dos costumes natalinos dos moradores da cidade mais alemã do Brasil.
Confira:
- Fábrica de Brinquedos do Papai Noel
- Feira de Doces Natalinos
- Oficina de Bolachas Decoradas
- Bosque de Pinheiros "Tannenbaum"
- Arco Natalino "Schwibbogen"
- Pirâmide Natalina
- Brinquedoteca
- Esquetes teatrais
- Carrossel vintage
- Artesanato típico e decoração natalina
- Praça de Alimentação
- Passeios de Charrete (fins de semana)
Horário: quintas e sextas, das 18h às 22h, e sábados e domingos das 11h às 22h.
Horário das lojas: quinta a domingo, das 11h às 22h.
Informações: (47) 3306-6234
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Os palhaços de Miraci Dereti no SESC
Nesta sexta, 20h, no SESC Joinville.
Mais uma apresentação de "Os Palhaços".
Gratuito. Chegue antes. Lugares limitados.
Conheça o texto de Miraci Dereti que foi censurado em 1968.
Patinação 2019
Joinville será sede do Campeonato Brasileiro de Patinação Artística, que acontecerá de 22 a 31 de março de 2019 e do Campeonato Sulamericano de Patinação Artística, nos dias 19 a 30 de abril de 2019.
✔ Ambos eventos foram articulados pela Prefeitura de Joinville junto a Federação Catarinense e Confederação Brasileira de Patinação Artística e conta com o apoio da SECULT e do Joinville CVB. Juntos, os eventos devem movimentar cerca de 2.000 participantes.
O diabo na garrafa por David Gonçalves
O boia-fria Frederico, recém-casado, sentia ciúme da sua esposa. E não sem razão. Era bonita, olhos grandes, a boca carnuda sensual. Quando ria, era uma princesa dos contos de fadas. Qualquer gesto que ela fazia em público, Frederico sentia o ciúme roer-lhe as vísceras. Mas não era por sua beleza que ele sentia ciúmes. Era esperta demais. Vivia provocando os homens e, por isso, falava-se muito sobre ela no bairro onde moravam.
Ao fazer uma viagem para colher algodão em outra cidade, que duraria mês inteiro, Frederico, não tendo outro jeito, fez pacto com o Diabo, que ficou como guardião. Era um sujeito feio, magricelo, barba ruiva esfiapada no queixo pontudo, olhos espertos e o corpo ágil, como se tivesse molas nas juntas do esqueleto. Mas a esposa de Frederico não era tola e logo percebeu que o guardião era o Cujo. Tudo que lhe ordenava, fazia ligeirinho, quase num passe de mágica. Só o riso era esquisito, os lábios puxados.
Ela, então, chamou-o e disse-lhe:
– Você é homem poderoso! Tem feito coisas que parecem milagre. Nunca vi homem assim... Por esta região, não há ninguém como você. Logo vi que você tem grandes poderes! Se tivesse conhecido você antes de Frederico...
O Diabo inchou-se, quase estourando de alegria por dentro. Andou, no terreiro da casa, de um lado para outro, feito pavão. Então, ela arrematou o plano:
– Gosto de homem assim, que não teme nada e tem grande sabedoria... Mas duvido que faça uma coisa...
– Ah, minha senhora, sou capaz de tudo. Conheço o mundo e os homens, campos e grotões, como a palma da mão – respondeu-lhe o Diabo, confiante e vaidoso.
– Não é capaz de entrar naquela garrafa!
Apontou-lhe uma garrafa vazia. Desafiado, as narinas incharam-lhe. Andava inquieto, sem disfarçar uma perna mais curta, olhos brilhando como fogo.
– É moleza, a coisa mais fácil do mundo! Quer ver?
Meteu-se garrafa adentro. No mesmo instante, a mulher arrolhou-a. O Diabo preso, rebolando igual lagarto dissecado, enraivecido, cuspindo palavrões, e a mulher rindo-se às câncaras. Depois do acesso de riso despudorado, ela o guardou o Diabo na garrafa na despensa, e foi gozar intensamente a liberdade ambicionada.
O casamento a sufocava; o ciúme doentio do marido a deprimia. Ansiava por uma vida sem freios. Então, fez naqueles dias o que achou que devia. Deu para o cabo da polícia, deu para o dono do armazém, aliciou o menino José, um rapazote de olhos azuis e cabelos loiros que servia à igreja como coroinha, dançou os bailões até de madrugada, sendo beijada e apalpada por diversos homens. Só sossegou-se quando o marido voltou.
Frederico foi recebido com muitos afagos. Desconfiado, foi logo perguntando:
– Onde está o empregado? – o coração desabalado, desconfiança trêmula nas faces.
– Ah, amor, o pobrezinho caiu no mundo, escafedeu-se, saiu de manhãzinha e sumiu.
– Impossível... Fiz um trato com ele...
– Sei lá o que deu nele! Sem avisar, desapareceu. Bicho esquisito, parecia o Diabo. Sinta o cheiro de enxofre que deixou pela casa...
Era uma catinga de pano queimado que ninguém podia agüentar.
– Que cheiro podre, mulher... como vamos tirar esse maldito cheiro? Está nas paredes, no chão, na mesa e cadeiras...
– Só há um jeito...
– Qual?
– Vá à igreja com esta garrafa e enche-a de água benta para espalhar pela casa.
Frederico saiu às pressas. No meio do caminho, porém, ele parou e abriu a garrafa. Pulou fora o Diabo. Estava vermelho de raiva. Cuspia fogo, as ventas inchadas.
– Mulher à toa, dos confins do inferno!
O Diabo contou-lhe o que se passara. Frederico, então, ao invés de encher a garrafa de água benta na igreja, encheu-a de água do ribeirão. Pediu ao Diabo que tomasse as suas feições e levasse pessoalmente a garrafa.
– Faça dela o que quiser!
Frederico dirigiu-se à rodoviária e partiu sem destino no primeiro ônibus.
Conta-se que ela ficou morando com o Diabo o resto da vida, sempre fogosa e satisfeita.
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
CEI Casulo da Borboleta
Rua Major Navarro Lins, 962 - bairro Anita Garibaldi
Fones (47) 3031-3161 e WhatsApp 9 9964-4430
Em Florianópolis...
Estão à venda os ingressos do espetáculo de dança “A Pequena Sereia”, que o Fabricio Callabari Ballet Studio apresentará no Teatro Governador Pedro Ivo, em Florianópolis, nos dias 7 e 8 de dezembro, às 20h30. A montagem de 90 minutos marca o encerramento das atividades da escola neste ano.
As poltronas não são numeradas e as entradas podem ser adquiridas nas bilheterias dos teatros Ademir Rosa, Álvaro de Carvalho e Governador Pedro Ivo por R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia). Já a compra antecipada pelo valor único promocional de R$ 35,00 deve ser feita até o dia 6 de dezembro, junto aos alunos ou no FCBS, na Rua Manoel Severino de Oliveira, 395, na Lagoa da Conceição.
Um grande elenco de bailarinos dirigido pelo professor Fabricio Callabari interpretará com coreografias de balé, jazz e danças urbanas o clássico da literatura infantil que ficou famoso também na TV e no cinema, especialmente pela animação da Disney (1989).
A produção conta com cenários curiosos, figurinos primorosos e efeitos especiais para dar vida a Ariel, Linguado, Sebastian, Sabidão, Ursula, príncipe Eric e quase uma centena de figurantes. “A Pequena Sereia” tem apoio da loja Lilica & Tigor do Beiramar Shopping, Secretaria de Estado da Administração e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
terça-feira, 27 de novembro de 2018
No Casulo é assim!
No CEI Casulo da Borboleta, a criança é convidada às propostas, ela participa da sua maneira,
com seu interesse, e a equipe pedagógica a acompanha para se surpreender com
sua personalidade expresso num trabalho artístico ou no modo de explorar o material preparado.
Conheça a aplicação da Pedagogia Participativa! Conheça o CEI Casulo da Borboleta!
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
O que é "concerto grosso"?
Concerto grosso (italiano para 'concerto grande'; plural: "concerti grossi") é uma forma musical em que um grupo de solistas — geralmente dois violinos e um violoncelo — dialoga com o resto da orquestra, por vezes fundindo-se com este resultando no "tutti". Trata-se de uma forma estritamente instrumental, típica do período barroco.
A denominação concerto grosso surgiu por volta de 1670, na partitura de uma cantata de Alessandro Stradella. Praticado, sobretudo, na Itália e na Inglaterra — um pouco nos países germânicos, mas nunca na França —, essa forma deriva da música veneziana a coro duplo e da suíte de danças.
O concerto grosso é, freqüentemente, dividido em quatro movimentos, alternativamente lentos e rápidos. Francesco Geminiani adicionou a viola ao concertino, para assim obter um quarteto de cordas completo.
Essa forma musical desapareceu no fim do Barroco, dando lugar a novas formas e gêneros, como as sinfonias pré-clássicas de Stamitz e a sinfonia concertante.
Mas, no século XX, a forma concerto grosso voltou a ser usada por vários compositores, como Igor Stravinsky, Henry Cowell, Heitor Villa-Lobos, Krzysztof Penderecki e Philip Glass.
*Manuscrito da abertura do quinto concerto grosso, op. 6, do compositor Vivaldi (LS)
Concerto de Natal na Casa da Memória em dezembro
Pintura de Filippo Lippi
Pintor renascentista italiano (1406-1469)
domingo, 25 de novembro de 2018
Parabéns
“Envelhecer é um privilégio, uma arte, um presente.
Somar cabelos brancos, arrancar folhas no calendário e
fazer aniversário deveria ser sempre um motivo de alegria.
De alegria pela vida e pelo que estar aqui representa.
Todas as nossas mudanças físicas são reflexo da vida,
algo do que nós podemos sentir muito orgulhosos.”
sábado, 24 de novembro de 2018
Hoje... Leia Mulheres no SESC e gratuito
Clube de leitura discute obra da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga
Neste dia 24 de novembro, o clube de leitura Leia Mulheres Joinville irá discutir o livro “A mulher de pés descalços”, da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga, uma das principais atrações da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), de 2017. O encontro do grupo – que tem como objetivo propor ações para inclusão da presença da mulher no mercado editorial, acontece na biblioteca do SESC Joinville (Rua Itaiopolis, 470 - América), às 15h. Com caráter itinerante, o clube contempla, a cada mês, centros culturais e alternativos da cidade. A mediação é feita pela jornalista Marcela Güther. A entrada é gratuita.
O romance “A mulher de pés descalços” foi escrito em memória de Stefania, a mãe da escritora Scholastique Mukasonga, assassinada pelos hutus, durante a guerra civil de Ruanda. Às lembranças de um paraíso perdido, onde Stefania era uma senhora alegre e casamenteira, que dava conselhos às moças em torno do amor e da vida matrimonial, mesclam-se imagens terríveis, como o medo constante e busca de esconderijos seguros para salvar seus filhos do extermínio. O livro trata de maneira pungente dos conflitos enfrentados pelas mulheres na Ruanda das lutas fratricidas entre as etnias Tutsi e Hutu, que culminaram com o ominoso genocídio praticado pelos hutus em 1994.
Nascida em 1956, Scholastique Mukasonga conviveu, desde a infância, com a violência e a discriminação oriundas dos conflitos étnicos em seu país. Em 1960, sua família foi forçada a ir viver em Bugeresa, uma das áreas mais pobres e inóspitas de Ruanda. Anos depois, Mukasonga foi forçada a deixar a escola de serviço social em Butare e ir viver em Burundi. Dois anos antes do genocídio em Ruanda, em que Mukasonga perdeu 37 familiares, ela mudou-se para a França, onde vive até hoje. Além de “A mulher de pés descalços”, a autora já escreveu mais de treze livros, entre eles: “Nossa Senhora do Nilo” (2010), “Baratas” (2006) e “Ce que murmurent les collines” (2014, sem tradução para o português).
SOBRE O LEIA MULHERES
O #LeiaMulheres é inspirado no #readwomen2014, projeto-manifesto criado pela escritora e ilustradora britânica Joanna Walsh. A ideia por trás da hashtag tem a ver com uma luta cada vez mais compartilhada de empoderar mulheres escritoras que sobrevivem a um mercado editorial com preponderância de vozes masculinas. No Brasil, o movimento, criado em São Paulo há cerca de três anos, já abrange mais de 100 cidades, sendo cinco catarinenses: além de Joinville, há clubes de leitura de autoras mulheres em Florianópolis, Blumenau, Lages e São José.
Consulta médica por Jura Arruda
Seria uma consulta habitual, daquelas que o médico diz "pode sentar" apontando para a cadeira enquanto anota qualquer coisa numa ficha de alguém que ele não lembra o rosto.
Seria, se a paciente que entrou na sala não fosse minha mãe.
Ouvi o relato dela e de meu pai ontem durante o almoço.
30 minutos antes...
– Oi, pai, sou eu.
– Oi, Juju, tô descendo.
Espero um pouco e ele chega para abrir a porta de vidro que me separa do arroz com feijão e carne com legumes que Dona Marlene preparou. Ao entrar, percebo folhas muito verdes e em abundância sobre o aparador. Eles percebem meu olhar de indagação e põem-se a contar sobre a consulta daquela manhã, no posto de saúde.
– Então, filho. Fui no médico e falei da minha dor no joelho, contei pra ele que li sobre o caroço de abacate: a gente deixa secar até a casca soltar, que nem casca de amendoim, depois, pega o caroço e tritura até virar um pozinho, torra um pouco como se fosse uma farofa. A gente pode colocar na comida ou fazer chá e tomar duas vezes por dia. Ele me ouviu bem atento e falou pra gente fazer o teste por dois meses. Se der certo, acredita que ele falou que vai colocar um cartaz no consultório para as pessoas saberem? Sério! Ele gosta muito dessas soluções alternativas. Aí eu falei do diabetes. Lembra quando a gente morava em Balneário Camboriú, que a Dona Armênia me ensinou a tomar chá de folha de amora? Nossa, foi um santo remédio! Meu nível glicêmico baixou pra cem. Eu contei isso pra ele, ele me ouvia segurando na minha mão, sabe? Muito paciente...
Seu Domingos interrompe
– Eu lá fora esperando e ela de mãos dadas com o médico. Vai vendo...
– Seu besta! – ela retruca e continua – ele me ouviu falar sobre a folha da amora e disse que prefere mesmo esses tratamentos do que ficar receitando remédio. Depois, falou pra eu ir com ele até lá fora. No terreno do fundo do postinho tem um pé de amora. Tão bonito! Ele disse "Pode pegar as folhas, faz o chá e me diz como ficou seu nível glicêmico". Daí eu trouxe essas folhas aí. Daqui a pouco vou fazer, em infusão.
– E o senhor também consultou, pai? – pergunto.
– Aham. Falei que a pressão continua alta.
– E o que ele falou?
– Pra eu conversar com sua mãe.
(texto publicado em 08/11/2018, no jornal A Notícia)
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Escola de Música Arte Maior convida...
Para o ano de 2018 a Escola de Música Arte Maior, traz um espetáculo que busca trazer ao conhecimento de todos, de cada canto do nosso Brasil, a pureza das suas canções, ritmos e costumes natalinos, amparado nas raízes e bagagem dos povos nativos, colonizadores e imigrantes. Uma incrível viagem pelo vasto território brasileiro, apresentando as músicas e os costumes dos locais.
No roteiro, Noel, para não ser reconhecido pelas crianças, resolve cortar a barba e se vestir como uma pessoa comum e no lugar do trenó, pega carona num trem e embarca numa aventura para conhecer as crianças brasileiras. O passeio torna-se inesquecível, pois em cada região do país Noel encontra crianças de diferentes culturas e etnias; e ele canta, dança, se emociona e se diverte, e ainda ajuda as crianças a realizarem seus sonhos de Natal.
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Jesus Luhcas com show gratuito na Ajote
Acústico Bicho Solto é a mostra acústica do primeiro ep do cantor Jesus Luhcas, que em breve estará em todas plataformas digitais. Além de trazer músicas inéditas e representar um marco importante na vida do artista, a noite conta com a beleza da diversidade de ritmos e com a performance singular de um cantor que também é ator e bailarino.
Jesus Luhcas expressa sentimentos através da voz, do figurino e da dança.
O show é de encher os olhos, alegrar os ouvidos e lavar a alma com amor e liberdade.
O Projeto é de apoio cultural do SIMDEC (Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura).
Entrada gratuita, mas chegue 1h antes para retirar seus ingressos, pois são limitados.
Palestra "Atualização para vovós e vovôs" por Mães com Ciência
Próxima quinta, dia 29 de novembro, das 15h às 16h30.
Spaço Mãe e Bebê - Rua Euzébio de Queirós, 294
Ingresso: R$ 40,00
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Os dez princípios do educador montessoriano por Maria Montessori
1 – Nunca toque a criança, a menos que seja convidado por ela de alguma maneira.
2 – Nunca fale mal da criança em sua presença ou ausência.
3 – Concentre-se em fortalecer e ajudar o desenvolvimento daquilo que é bom na criança, para que sua presença deixe cada vez menos espaço para o que é ruim.
4 – Seja ativo na preparação do ambiente. Tome cuidado constante e seja meticuloso com ele. Ajude a criança a estabelecer relações construtivas com ele. Mostre o local adequado onde são guardados os meios de desenvolvimento e demonstre seu uso apropriado.
5 – Esteja sempre pronto a responder à criança que precisa de você e sempre escute e responda à criança que a você recorre.
6 – Respeite a criança que comete um erro e pode corrigir-se mais tarde, mas impeça com firmeza e imediatismo todas as más utilizações do ambiente e qualquer ação que coloque a criança em risco, assim como seu desenvolvimento ou os dos outros.
7 – Respeite a criança que descansa, assiste ao trabalho dos outros ou pondera sobre o que ela mesma fez ou fará. Não a chame, nem a force a outras formas de atividade.
8 – Ajude aqueles que estão à procura de atividade e não conseguem encontrar.
9 – Seja incansável na repetição das apresentações para a criança que as recusou antes, ajudando a criança a adquirir o que ainda não possui e a superar imperfeições. Faça-o avivando o ambiente com cuidado, limites e silêncio, com palavras suaves e presença amável. Faça com que a criança que busca possa sentir sua presença, e esconda-se da criança que já encontrou o que buscava.
10 – Sempre trate a criança com a melhor das boas maneiras, oferecendo o melhor que houver em você e à sua disposição.
terça-feira, 20 de novembro de 2018
No Casulo é assim!
Uma exclusividade do CEI Casulo da Borboleta é o atendimento apenas da primeira infância, o que permite mobiliário, propostas e brinquedos seguros, interessantes e acessíveis a todos. Além, é claro, de ensinar aos maiorzinhos esta empatia, este cuidado, bem como, permitir aos menores a observação de outras habilidades, atitudes. A convivência saudável, em alguns momentos, é muito rica, todos saem ganhando, e o amor transborda!
Reflexão: Montessori explica: porque sentimos raiva de nossos filhos
Em 1936, a maior mente do desenvolvimento infantil disse que os adultos têm três enormes defeitos: orgulho, ira e tirania. Era a primeira vez que alguém dizia isso sobre a forma como educamos as crianças. Os defeitos continuam existindo. Quase sempre, nosso orgulho e nossa ira mandam em nós. Como mudar isso?
Os adultos têm orgulho de serem adultos. Achamos fofo quando uma criança consegue subir um degrau, da mesma forma que achamos fofo quando um cachorro pega uma bolinha. Sorrimos dos esforços das crianças, e achamos bonitinho como elas acreditam nas mentiras que contamos sobre o Papai Noel e o Coelho da Páscoa. É incrível, para nós, estarmos tão acima e tão além das habilidades de nossos filhos.
O orgulho é uma casca frágil, que protege as antigas feridas de nossa criança interior, que ainda se lembra do medo, da vulnerabilidade, da sensação de ser sempre insuficiente. O orgulho nos protege da dor, e por isso nós temos muito medo de que alguém fira o orgulho que sentimos.
O problema é que quanto maior o orgulho, mais fácil é ferir. E a criança fere o tempo todo nosso grande orgulho: quando não nos obedece imediatamente, quando responde, quando nega ou quando grita.
Se nosso orgulho é ferido, ele se despedaça, e nós de repente sentimos medo, angústia, a sensação de não sermos pais capazes o suficiente, de termos filhos que nós não somos capazes de educar. Dessa confusão nasce o monstro da ira. Nós reagimos com uma raiva desproporcional às ações da criança. Montessori dizia que da mistura do orgulho com a ira nasce a tirania.
A criança que é submetida à ira e à tirania de um adulto com orgulho ferido renova o ciclo, e se torna um adulto que também será tirano. Precisamos quebrar esse ciclo antigo.
Montessori também nos disse que o caminho para a transformação é o a humilhação. Não a humildade, mas a humilhação.
Eu descobri a humilhação quando estava caminhando com meu filho e ele subiu em um degrau, e desceu. Eu parei, e ele fez isso mais um par de vezes. Vi que ia durar, e me sentei na calçada. Ele subiu e desceu mais de dez vezes, com certeza. No começo, eu olhava só para ele. Mas depois de um tempo, notei que alguns adultos passavam e me olhavam esquisito. Senti vergonha, levantei, e ia interromper meu filho, quando…
“Ah! Isso é a humilhação! É assim que a transformação acontece!” e sentei de novo. Esperei, vermelho, passar minha vergonha. Respirei, até me sentir em paz. Até perceber que eu só estava com vergonha diante dos adultos. Diante de meu filho, eu estava fazendo a coisa certa.
Quando percebemos que a humilhação que sentimos, o orgulho ferido e a dúvida, só são doloridos do ponto de vista adulto, ganhamos uma nova força na vida. Diante da criança, o adulto que se ajoelha, gentil e paciente, não é um humilhado, incapaz. É umadulto admirável.
Para abrir mão de meu orgulho, eu respiro. Uma vez por dia, paro por vinte minutos para prestar atenção à minha respiração. E ao longo do dia faço várias pequenas pausas, de um a cinco minutos, para voltar ao presente e lembrar do que é importante. Minha raiva ainda existe. Mas não manda em mim.
Como você faz para não ser comandado pelo seu orgulho e pela sua ira?
Qual o seu caminho para superar a tirania?
por gabrielmsalomao - novembro 11, 2018 (https://larmontessori.com)
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Opinião (parte final)
Nos últimos anos, como a crise de confiança que se gerou em torno da imprensa, mensagens e tweets como esse do deputado federal eleito servem exatamente para criar ainda mais desconfiança na população. (...) É a isca perfeita para aumentar ainda mais a polarização — alguns fazem isso profissionalmente, outros são apenas massa de manobra mesmo.
Funciona mais ou menos assim:
* Cria-se um espetáculo, algo polêmico;
* Contas associadas divulgam o vídeo para aumentar sua divulgação, criando uma falsa sensação de que todo mundo está falando sobre aquele fato e concordado com a mensagem;
* As pessoas começam a compartilhar organicamente a mensagem — "já que tanta gente pensa assim, eu também penso e vou mandar para os meus amigos do WhatsApp";
* A imprensa repercute e o autor vira um "mártir digital" para seus seguidores, alguém perseguido pela mídia e patrulhado pelo "politicamente correto — o que ajuda a radicalizar ainda mais o discurso. Como escrevi aqui, esse é o caminho da normalização do discurso de ódio. Na internet, quem é mais barulhento sempre ganha mais atenção. Só que quando encontramos alguém ganhando a atenção por ser barulhento, muitas vezes falamos mais alto. E quanto mais alto as pessoas falam, mais barulhento você precisa ser — assim, discursos vão se tornando cada vez mais extremistas, mais polarizados, mais agressivos, mais desconectados com a realidade.
É um jogo pensado para desmoralizar o discurso público e o jornalismo — e nós, jornalistas, estamos perdendo feio. Os principais ganhadores? Aqueles que sabem manipular essa onda digital para criar cortinas de fumaça — só para ficar em três exemplos: o MBL com sua ofensiva contra obras de arte que ofendem a família, Janaína Paschoal e sua luta contra a doutrinação nas escolas, ou o presidente eleito Jair Bolsonaro e sua obsessão pelo kit gay que nunca existiu. Aliás, oito em cada dez eleitores de Bolsonaro acreditam na mentira do kit gay.
Artigo completo em https://www.linkedin.com/pulse/frota-bolsonaro-folha-e-os-inimigos-da-democracia-rodrigo-brancatelli/?trk=eml-email_feed_ecosystem_digest_01-recommended_articles-4-Unknown&midToken=AQFlXFEGwqmUFg&fromEmail=fromEmail&ut=0h2WOS-izWfEw1
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