"Tenho andado tão sozinho ultimamente
Que nem vejo em minha frente, nada que me dê prazer
Sinto cada vez mais longe a felicidade
Vendo em minha mocidade, tanto sonho perecer
Eu queria ter na vida simplesmente
Um lugar de mato verde, pra plantar e pra colher
Ter uma casinha branca de varanda
Um quintal e uma janela, para ver o sol nascer
Às vezes saio a caminhar pela cidade
À procura de amizade, vou seguindo a multidão
Mas eu me retraio, olhando em cada rosto
Cada um tem seu mistério, seu sofrer, sua ilusão"