domingo, 30 de junho de 2019

Leveza para a sua vida (parte 1)

Ter um momento de paz para refletir sobre os próprios sentimentos dentro de uma rotina cada vez mais corrida nem sempre requer um local silencioso, alguns minutos de folga ou total desligamento do mundo exterior.

Por mais incrível que esta ideia possa parecer, existe uma técnica para tornar o seu dia a dia menos estressante por meio da limpeza mental e espiritual, sem a necessidade de ensinamentos religiosos ou posturas de yoga. O nome dela é ho’oponopono.

A palavra “ho’o” significa “causa” em havaiano, enquanto “ponopono” quer dizer “perfeição”. O termo “ho’oponopono” pode ser traduzido como: “corrigir um erro” ou “tornar certo”.

Trata-se de uma prática que não requer muitos ensinamentos, mas é poderosa para purificar o próprio corpo e se livrar de memórias ou sentimentos ruins, que prendem a mente em uma sintonia negativa.

Festa Catarinense do Strudel em Jaraguá do Sul

A Festa Catarinense do Strudel vai acontecer no dia 06 de julho, na comunidade Santo Estevão, na Estrada Garibaldi, com início às 15h. O evento que é organizado pela Associação Húngara de Jaraguá do Sul, não acontecia há quatro anos e agora está de volta em sua sétima edição. 

Quem passar pelo local vai poder saborear quatro opções de strudel, queijinho doce, amendoim, repolho e frango. Serão servidos café e outras bebidas no local. Também serão comercializadas unidades avulsas para quem optar por levar a iguaria para casa.

A primeira edição da Festa Catarinense do Strudel organizada pela associação aconteceu em 2008 e desde maio de 2006, Jaraguá do Sul detém o título de “Capital Catarinense do Strudel”.

Cora Coralina

"Ajuntei todas as pedras que vieram sobre mim.
Levantei uma escada muito alta e no alto subi.
Teci um tapete floreado e no sonho me perdi.
Uma estrada, um leito, uma casa, um companheiro. Tudo de pedra.
Entre pedras cresceu a minha poesia.
Minha vida... Quebrando pedras e plantando flores.
Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude dos meus versos"

sábado, 29 de junho de 2019

Alerta - Bert Hellinger

Em julho não percam o Fantasma no cemitério!

Imperdível edição dos Domingos Musicais com Jeff Keller 
que durante 20 anos interpretou na Broadway o papel 
do Fantasma no musical “O fantasma da Opera”.

Ele estará no dia 07 de julho, às 10h30, no projeto Domingos Musicais 
no Cemitério do Imigrante juntamente com a Mello Band.

Entrada franca!

Rua XV De Novembro, 1000
Realização: Sociedade Cultural Alemã de Joinville - SCAJ
Produção: Daniele Haak Produções Culturais

Boa noite!

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Hoʻoponopono

CENEF convida...

Receita: Biscoito de Maizena

Ingredientes: 500 gramas de maizena, uma lata de leite condensado e 4 colheres de margarina. 
Misturar todos os ingredientes e fazer as bolachinhas. 15 minutos no forno. 
Não precisa untar a assadeira.

Jura Arruda

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Terapeuta

"Um terapeuta não é sua cura.
Terapeuta é a pessoa que harmoniza e
cuida do seu espaço sagrado, 
enquanto desperta o seu curador interno... 
Para que então possa curar-se."

Em julho... Festa da Tainha

Sobre trabalho...

terça-feira, 25 de junho de 2019

Orquestra Prelúdio convida...

Sempre foi assim. Mas desta geração não passa! por Gabriel Salomão

A cada geração só um pequeno grupo pode mudar o destino de toda a humanidade:
os adultos com crianças pequenas.

Eu dou cursos no Brasil todo, e eventualmente fora também. Em todos os lugares eu escuto alguém dizer: “Meus pais fizeram assim comigo, e deu certo” ou “Foi assim comigo, e eu estou aqui”. E as duas coisas são verdadeiras. Deu certo o suficiente. E estamos aqui.

Mas será que poderia ter dado mais certo? Quer dizer, será que além de sobreviver nós poderíamos ser felizes de verdade? Será que além de uma casa e um emprego (que já é bastante…) nós poderíamos gostar, diariamente, dessa coisa que é a vida?

Muitos de nossos pais bateram em nós. Nos colocaram de castigo. Nos deixaram por dias inteiros na frente da televisão. Mas também fizeram coisas que pareciam carinho: nos elogiaram até dizer chega. Deixavam-nos comer o que quiséssemos, sempre. Compravam o que pedíssemos.

E com isso, ficamos amedrontados, viciados em distração, dependentes da aprovação alheia, habituados a uma alimentação ruim, e consumistas. Olhamos para tudo isso e pensamos: deu certo. Onde foi que deu certo? É difícil admitir que não deu certo, porque aí precisamos fazer duas coisas:
Aceitar de verdade, e completamente, que nossos pais (e os pais deles) erraram feio;
Começar o enorme trabalho de reparação.

Nossos pais não erraram por crueldade, nem por planejamento. Foi sem querer. Por ignorância, falta de tempo, necessidade. Mas erraram. E nós somos resultado de seu amor e de seus erros.

Mas agora que nós conhecemos e reconhecemos esses erros, temos a responsabilidade de começar a consertar, e isso dá trabalho.

Precisamos ler, estudar, observar nossos filhos constantemente, e adotar uma postura diferente. Não a de quem está continuando uma tradição de família, repetindo o que já foi feito antes. Mas uma de quem está começando uma tradição, para mudar as coisas, para ir em outra direção.

Devemos ter toda a compaixão do mundo para com nossos pais e avós. Eles foram as vítimas que nós somos. Mas não tinham a informação que nós temos. Mas precisamos ter ainda mais compaixão com nossos filhos e todas as gerações que vêm depois, e dizer para nós mesmos:

Desta geração não passa!

Desta geração a violência física não passa!

Desta geração os abusos verbais não passam!

Desta geração o consumismo não passa!

Desta geração os elogios excessivos, a manipulação da autoestima, não passa!

Desta geração as críticas e correções excessivas não passam!

Montessori disse que a opressão da criança é o maior de todos os problemas sociais. A cada geração, só um pequeno grupo pode mudar o destino da humanidade: os adultos com crianças pequenas.

Embora você esteja começando um caminho novo, você não está sozinha(o). Nós estamos juntos. E esse nós é bem grande. Inclui gente do mundo todo, de todas as classes sociais e todas as culturas. Somos milhares, talvez milhões. Mais milhões do que milhares. E nós podemos mudar tudo. Basta tomar uma decisão.

A decisão é:

“Eu sei que a tradição é enorme. Eu carrego a tradição na minha memória inconsciente, nos meus hábitos automáticos, nos meus medos e nos meus desejos. A tradição faz parte de mim como meu DNA. Ela é enorme, e pesa como uma centena de séculos nos meus ombros. Mas eu vou escolher. E tudo o que eu sei que é ruim, tudo o que eu quero mudar, tudo o que as crianças merecem que seja diferente… tudo isso acaba aqui. Desta geração não passa!”

Desta geração em diante, as crianças vão ser livres. E o mundo vai ser novo.

Simples assim...

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Adeus e boa sorte por David Gonçalves

Partículas de pó e de fibras de algodão dançavam no mormaço da tarde. Carretas carregadas de fardos chegavam, manobravam e descarregavam, depois iam embora, e no ar abafado ficava o zunido dos descaroçadores de algodão expelindo delgadas e finíssimas fibras flutuantes no mormaço.

Da varanda, Elisa olhava o vai e vem dos caminhões e tratores, sentada na cadeira de descanso, e sondava o marido indo e vindo, atarefado, dando ordens, suado e coberto de fibras brancas. Teria que dizer algo para ele. Mas não sabia como.
As duas filhas brincavam no pátio. A mais velha, de cinco anos, tentava pegar as fibras de algodão que flutuavam, e a mais nova, de apenas três anos, tentava imitá-la. Corriam, riam, gritavam.
“Chispa daqui”, ordenava Alonso, o pai. “Podem ser esmagadas por um rodado dos caminhões”. Elas, suadas e cobertas de poeira grudenta, sequer ouviam.
O que dizer a elas? Teria coragem, enfim? Elisa sentia o coração amargurar-se, as fibras retorcendo, e as batidas no peito doíam. Estou sendo egoísta, começou a punir-se. Mas o que sentia era mais forte.
. . .
Naquela manhã, quando Elisa preparava as filhas para o ônibus escolar, ela ouviu a voz tão esperada, que vinha do pátio. Foi tomada por uma ansiedade abrupta. Mal se conteve. Quis correr ao pátio, como qualquer adolescente. Mas se conteve, sentindo-se um pouco tonta.
O comprador de algodão, da firma Fibras de Ouro, cumprimentava os trabalhadores, voz tonitruante, com voz adocicada, firme. Então, seu Zeca, como vai? Oh, seu Osório, já se livrou daquela dor nas costas? Bom dia, seu Juca, como vão os pivetes? Eia, seu Rosalvo, e os ponteios da viola? Vai ter festança no final da colheita? Elisa ouvia e seus lábios carnudos curvavam-se para cima num sorriso tolo, brejeiro. Ah, seu Alonso, que colheita, hem! A maior da região. Algodoal sem igual. Mas ela não ouvia a voz do marido. Só a do comprador. A dona Elisa passa bem? E as crianças? As vozes foram sufocadas pelos motores dos descaroçadores de algodão.
“Elisa” – ouviu o marido gritar-lhe do pátio. “Aumente o caldo no feijão. Temos visita.”
Ao servir o almoço, as mãos tremiam. Derrubou uns talheres no piso. Os homens, mesmo comendo, falavam sobre a safra, os preços, a grande seca na Índia. Preços, prazos, custos. Sabe, seu Alonso, queremos fechar a safra cheia. Ninguém bate o nosso preço. Com a gente, não há riscos. A firma Ouro Branco está falida. O marido titubeava e a discussão saiu varanda afora. Depois, Elisa ouviu o carro do comprador indo embora, até o chiado do motor sumir na primeira curva.
. . .
Corpos saciados, moles, dormiam. De manhã, antes de abrir os olhos, Elisa sabia onde estava. Havia dormido tão profundamente a ponto de perder o controle sobre as coisas. Então, recordava-se de todos os seus atos. Beijos, abraços, suspiros, o gozo. Ah, tantos anos sem gozar. Ele a fizera gozar, gozar, e verter lágrimas prazerosas. Abriu os olhos brilhosos. Olhando ao redor sem pressa, notou que não havia muita coisa no quarto. Cama sem cabeceira, armário vagabundo, cadeira de pinos estofada sem braço, um cabideiro, cortina de pano alaranjada ou encardida, o ventilador velho e enferrujado no teto, desligado. Ah, e o cheiro do corpo dele, robusto. Cheiro gostoso. Isso era tudo o que ela tinha. Não possuía nenhum móvel, nenhum fardo de algodão. Tinha se apartado de todas as posses. Tinha o cheiro dele por todos os poros. Jamais, acontecesse o que acontecesse, jamais voltaria para exigir o que quer que fosse. Por que se preocupar com o tipo de lugar que iria viver ou o tipo de roupa que iria usar?
Tinha que telefonar para o marido. Dizer, ao menos, o que fizera. Já de manhã, um calor demais no quarto. Ou era o corpo quente e fogoso do comprador de algodão? Precisava sair para comprar uma escova de dentes. Telefonaria de algum orelhão. E as crianças? O que pensariam dela? O que fazer com elas? Elas simplesmente não tinham culpa de suas loucuras. Ela diria, então: cuide delas, elas ficam, você sabe como fazer.
“Não consigo acreditar”, gemeu Alonso. Podia ser qualquer um, menos esse cara.”
Houve um breve silêncio. Depois, ele disse: “As crianças ficam. Adeus e boa sorte.”

"Entardecer" da Dionisos Teatro

Nos dias 29 e 30 de junho, a Dionisos Teatro volta à cena com 
a peça “Entardecer”, no Galpão de Teatro da AJOTE...

Nino, Maria e Ubert encontram-se em algum lugar; qualquer lugar entre a lembrança e o esquecimento. 
Uma janela entre o que foi e o que poderia ser, e os sons de passado que se aninham em nosso presente. 
Fios de tempo que nos fazem vivos pela lembrança.
O espaço da memória e do esquecimento o vivido e o contado revivido, re-significado. 
Existiu mesmo? Aconteceu mesmo? 
Contamos o que fomos ou o que poderíamos ter sido? 
Vida que foi ou poderia ser. Ou pode ainda ser. 
Entre o entardecer e o breu da noite, muita luz ainda há, mesmo que filtrada pelo tempo.
 Pra amanhecer é preciso antes entardecer…

Código Penal

Eduardo Galeano

“A utopia está lá no horizonte. 
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. 
Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. 
Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. 
Para que serve a utopia? 
Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”

domingo, 23 de junho de 2019

Receita Doce de abóbora

Doce de Abóbora

Ingredientes:
150 gramas de abóbora seca (aquela com casca verde) em cubinhos
1 unidade de canela em pau
6 unidades de cravo-da-índia (ou cravinho)
200 ml de suco natural de maçã
500 mililitros de Água mineral

Modo de preparo: Esquente tudo numa panela, menos a abóbora, até ferver. Junte a abóbora e deixe cozinhar até o ponto desejado. Tire o cravo e a canela, deixe esfriar e leve à geladeira. Se quiser fazer aquele doce de colher, é só deixar cozinhar até despedaçar, amassar com um garfo e depois adicionar coco fresco ralado. Sirva gelado.

Obs: para pessoas com restrição de potássio, aferventar a abóbora separada primeiramente e desprezar a água. Após seguir com a receita normal.

Diálogos urgentes de cinema no SESC

Dia 25 de junho (terça), às 19h... Comer o Quê?
De Leonardo Brant. Brasil, 2015. Deusdará Filmes. 59 min. Classificação livre.

Sinopse: Você sabe o que você come? A comida define nossa identidade? Quais os benefícios dos alimentos orgânicos? Você conhece a horta urbana mais próxima da sua casa? Essas e outras perguntas são exploradas em COMER O QUÊ?. No documentário produzido pela Deusdará Filmes, e dirigido por Leonardo Brant, personagens como Alex Atala, Bela Gil, Helena Rizzo, Josimar Melo, Neka Menna Barreto, Marcos Palmeira, Marcio Atalla, Roberto Smeraldi, Fabiolla Duarte, Claudia Visoni e outros levam o espectador aos seus cotidianos para um mergulho na gastronomia nacional e nos hábitos alimentares dos brasileiros. Esse time de chefs consagrados, produtores rurais, passando por especialistas em nutrição, economia e gastronomia, abordam temas como agronegócio, a comida como forma de sociabilidade, a incorporação de paisagens brasileiras à mesa, alimentos orgânicos, saúde e outros.

Após a exibição haverá uma roda de conversa com convidados ligados ao tema.

Sobre o projeto Diálogos Urgentes SESC: Todos os meses o SESC traz à comunidade documentários de qualidade que abordam temas emergentes na sociedade. Após os filmes uma roda de conversa é aberta, mediada por convidados locais. O objetivo é trazer à tona temas atuais e pertinentes, de modo a gerar uma reflexão conjunta e contribuir para a construção de práticas colaborativas. Desta forma, o Sesc busca favorecer o diálogo entre a sociedade, grupos, estudantes, coletivos e demais agentes sociais. O encontro ocorre uma vez por mês, entre março e novembro de 2019, com exibições simultâneas nas cidades de Chapecó, Concórdia, Lages, Curitibanos, Rio do Sul, Jaraguá do Sul, Joinville, Florianópolis, Itajaí e Laguna.

Local: Teatro SESC - Entrada franca. Sem a necessidade de retirada de ingressos (sujeito à lotação).

Destinar Resíduos - PMJ

O que é? Destinar resíduos é o ato de separar resíduos sólidos para serem encaminhados devidamente para reaproveitamento ou descarte, em cumprimento à Lei nº 12.305/2010.

Quem pode fazer? Qualquer pessoa.

Como fazer?

Resíduo orgânicoO que é: restos de alimentos, papel higiênico, guardanapos, restos de tecidos, etc.

Papel O que é: jornal, revista, caderno, papelão, embalagens em geral, etc.

PlásticoO que é: isopor, sacolas, garrafas, copos, pratos, talheres plásticos, embalagens de produtos alimentícios, de higiene e de limpeza em geral, etc.

Vidro O que é: garrafas de bebidas, copos, frascos, vidros de conservas, potes em geral, cacos, etc.
Destinação: conforme este serviço (vidros quebrados devem ser embrulhados em jornais ou dispostos em caixas de papelão, para não causar riscos de ferimentos aos coletores).

Metal O que é: embalagens metálicas em geral, latas de alumínio, embalagens, marmitas, tampas de garrafas, etc.

Óleo de cozinha - O que é: óleo de cozinha já utilizado.
Destinação: conforme este serviço (acondicionar o óleo em recipientes, de preferência garrafa PET, para facilitar a coleta).

Pneus O que é: pneus fora de uso.
Destinação: entregar no mesmo estabelecimento onde foi adquirido (o estabelecimento é obrigado a receber; se não o fizer, registrar denúncia) ou entregar em ecoponto da Subprefeitura da Região Leste.

Medicamentos vencidosO que é: comprimidos, xaropes e outros remédios que passaram da data de validade. 
Destinação: entregar em qualquer farmácia (o estabelecimento é obrigado a receber; se não o fizer, registre denúncia).

Pilhas e bateriasO que é: pilhas e baterias já utilizadas.
Destinação: entregar no mesmo estabelecimento onde foi adquirido (o estabelecimento é obrigado a receber; se não o fizer, registrar denúncia).

Lâmpadas O que é: lâmpadas já utilizadas.
Destinação: entregar no mesmo estabelecimento onde foi adquirido (o estabelecimento é obrigado a receber; se não o fizer, registrar denúncia).

Restos de tintasO que é: sobras de tinta imobiliária.
Destinação: entregar no mesmo estabelecimento onde foi adquirido (o estabelecimento é obrigado a receber; se não o fizer, registrar denúncia).

Entulho de construção civilO que é: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, pisos, placas de revestimento), argamassa e concreto, portas, janelas e grades, caixa d’água, madeiras, pisos laminados, gesso, etc.
Destinação: contratar empresa especializada na coleta deste tipo de resíduo. Empresa deve fornecer Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e estar cadastrada junto ao Município de Joinville.

Efluente de fossasO que é: resíduos resultantes de limpeza de fossas.
Destinação: contratar empresa especializada na coleta deste tipo de resíduo. Empresa deve fornecer Manifesto de Transporte de Efluentes (MTE) e estar cadastrada junto ao Município de Joinville.

Poda O que é: restos de galhos, folhas, raízes, troncos.
Destinação: contratar empresa especializada na coleta deste tipo de resíduos. Empresa deve fornecer Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e estar cadastrada junto ao Município de Joinville.

Móveis O que é: sofás, mesas, guarda-roupas, cadeiras, prateleiras, armários, colchões, camas, etc.

EletrodomésticosO que é: geladeiras, fogões, máquinas de lavar, etc. (exceto micro-ondas).

EletroeletrônicosO que é: qualquer aparelho eletrônico doméstico; aparelho simultaneamente elétrico e eletrônico, como micro-ondas, computadores, televisores, monitores, teclados, mouses, impressoras, estabilizadores, cabos, no-breaks, acessórios e componentes.
Destinação: separar e acomodar devidamente, entregar no mesmo estabelecimento onde foi adquirido ou entrar em contato com os estabelecimentos indicados nesta lista.

Unidades responsáveis: Unidade de Desenvolvimento de Gestão Ambiental – SAMA.UGA e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente – SAMA. As unidades são responsáveis por estas informações e pelo monitoramento da política no território do Município. Não têm responsabilidade por procedimentos, custos, prazos ou outros aspectos relacionados aos estabelecimentos que recebem os resíduos.

Carlos Drummond de Andrade

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida 
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, 
na prudência egoísta que nada arrisca e que, 
esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”

sábado, 22 de junho de 2019

Chuchu de Eduardo Affonso

Numa peça, o Miguel Falabella disse que a pera era o chuchu das frutas. Não me lembro de mais nada da peça - nem do título! - mas jamais esqueci a frase. Ou o conceito.

Ser chuchu é ser, sei lá, insípido, irrelevante, sem sal, sem graça. Algo entre o nada e o zero à esquerda, passando pelo conjunto vazio. 

O chuchu não tem um perfume que nos lance vertiginosamente em busca do tempo perdido, um paladar que nos remeta a vidas passadas - ou, pelo menos à casa da avó. 

Por ser uma hortaliça sem personalidade, pode se meter em qualquer receita que não altera o resultado. 

Só tem gosto se o tomar emprestado a outro ingrediente. Pergunte ao camarão, que sente isso na carne. 

O chuchu é o biscoito de polvilho do reino vegetal.
Parece ser composto de 90% de água e 10% de chuva, ou nem ser um legume, mas um quarto estado da água (até o seu tom de verde é aguado).

Não deve ser fácil ser chuchu, uma criatura que não fede e nem cheira, não diz a que veio, não faz nem desocupa a moita. De bacana, mesmo, só o nome (do franchês chouchou).

Toda família, toda categoria, tem seu chuchu.

A terça-feira é o chuchu dos dias da semana.
Urano é o chuchu dos planetas.
Março é o chuchu dos meses.
Ringo Starr era o chuchu dos Beatles.

Até os estados brasileiros têm seu chuchu - que é melhor não mencionar para não magoar os capixabas.

O chuchu é o antípoda da cereja, no sentido de algo ser "a cereja do bolo". Ironicamente, boa parte das cerejas em calda que comemos é feita de chuchu.

Porque ele se presta a qualquer papel. Se mimetiza, é um Zelig, um camaleão - faz backing vocal, faz volume, enche linguiça, faz figuração. 

Se fosse escritor, faria resenhas - ou crônicas no FB. 
Compusesse, seriam músicas de elevador. 

É um paradoxo que chamar alguém de chuchu não seja considerado uma ofensa. Chuchuzinho, então, tem um quê de ternura que beira o comovente. 

Atordoado de amor, ninguém que tenha sido chamado de chuchu se sente comparado àquela coisa rombuda, rugosa, espinhenta, que brota em qualquer canto e dá em qualquer lugar. 

Ser um chuchu se torna o exato oposto de ser um chuchu.
O chuchu é um oxímoro em si mesmo.

Toda dupla costuma ter pelo menos um chuchu.

O chuchu não é melhor nem pior – apenas é fundo, enquanto o parceiro é figura. Ele levanta pro outro cortar. Apoia mas não entra. Faz escada. Se apaga para que o outro brilhe. E como pensar um sem o outro?

O Roberto de Carvalho é o chuchu da Rita Lee. 
O Júnior era o chuchu da Sandy. 
O Dedé, o chuchu do Didi. 
Frejat era o chuchu do Cazuza, mas mudou de categoria. 

O Luciano é o chuchu do Zezé di Camargo. 
O Garfunkel era o chuchu do Paul Simon. 
O Watson, o chuchu do Sherlock.
O Toffoli, o chuchu do Lewandowski.

O Corsa - chuchu dos carros.
A Guiana - chuchu da América do Sul.
O bege - chuchu das cores.
O H - chuchu das letras.

Aquela fase dos 10 aos 14 anos, o chuchu das nossas vidas. Você não é mais criança, mas ainda não é adolescente. Já quer coisas que não pode, e só pode coisas que não quer.

O anular é o chuchu dos dedos. 
O handebol é o chuchu dos esportes.
O romeno, o chuchu das línguas latinas.
E este, provavelmente, o chuchu dos meus textos.

Uma ajudinha na hora de cozinhar...

Tudo bem

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Receita Bolo de fubá integral

Bolo de fubá integral

Ingredientes:
3 ovos
1 xícara de farinha de trigo integral
1 xícara de fubá
1 xícara de açúcar demerara
1/2 xícara de leite
3 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de fermento

Modo de preparo: Separar as gemas e as claras e bater as claras em neve. Adicione o açúcar e bata bem. Coloque as gemas e bata. Adicione a farinha e o trigo e bata novamente. Coloque o fubá e bata mais uma vez. Adicione o leite e continue batendo. Coloque a manteiga e bata. E, por último, acrescente o fermento. Bata bem até a massa ficar homogênea. Despeje em uma forma e leve ao forno para assar. O ponto de tirar do forno é quando se espeta um palito no bolo e ele saia limpo, ou quando o bolo estiver dourado. Desenforme e sirva como de preferência.

Funcionários tóxicos contaminam a empresa e muitas vezes ninguém nota (Opinião)

Desde do meu primeiro estágio durante a faculdade até a entrada, de fato, no mercado de trabalho após o término da graduação, eu sempre quis dar o meu melhor em qualquer empresa. Muito mais do que a busca por um salário grandioso meu foco sempre foi o crescimento profissional, os desafios que iria enfrentar, a vontade de aprender e estar com os melhores, e isso me fez uma grande observadora, tanto de colegas de trabalho como de gestores.

Eu já vi muito colaborador desmotivado, que faz fofoca e reclama de todas as decisões tomadas na empresa, mas que na frente dos gestores parecem vestir a camisa da empresa, e estarem realmente interessados no crescimento dela, vi até mesmo colegas pedindo a outros que trabalhem menos para não prejudicar os demais (sim, um absurdo), vi colegas que resolveram se dedicar um pouco mais a um projeto sendo chamados de workaholic, com tom de deboche e de maneira negativa, enquanto os funcionários tóxicos pregavam a "política da boa vizinhança" na empresa.

Essa observação, também, me fez notar que poucos gestores dão a devida importância que esse caso merece, poucos (ou quase nenhum) reconhecem os funcionários tóxicos, e entendem que se eles não foram “detidos” o quanto antes vão acabar contaminando uma equipe inteira, até mesmo o próprio gestor.

Estes funcionários são grandes influenciadores do ambiente, ou você os demite, ou os neutraliza, o mais rápido que puder, antes de criar uma péssima cultura de trabalho na empresa e ter a performance de outros profissionais comprometida.

O custo mais alto, em quem opta por manter funcionários tóxicos no ambiente de trabalho, é a perda dos bons funcionários. Isso porque é mais comum que os bons profissionais peçam demissão ao invés daqueles que estão prejudicando o clima organizacional, especialmente se eles estiverem se sobressaindo às custas dos colegas eficazes e honestos.

Lendo um pouco mais sobre o assunto me deparei com um estudo de Harvard que levantou números bastante preocupantes. O comportamento de um empregado tóxico pode acabar com a motivação e o engajamento de seus colegas de trabalho. A pesquisa realizada com mais de 60 mil profissionais aponta que: 80% dos funcionários perdem tempo de trabalho se preocupando com as ofensas e o tratamento rude vindo das pessoas tóxicas no ambiente de trabalho. Além disso, 78% dos entrevistados afirmam que seu desempenho caiu por conta do comportamento de seus colegas tóxicos. A relação com colegas tóxicos afetou, consequentemente, a performance de 68% dos entrevistados.

Isso levanta uma questão importante: os líderes precisam cuidar dos seus bons funcionários, reconhecendo-os, e estando atentos a identificar e parar um funcionário tóxico antes que o problema se espalhe e se transforme em algo muito maior e incontrolável. É preciso deixar a camaradagem de lado e admitir que esses empregados podem desmotivar os colegas, destruir e levar uma péssima cultura de trabalho para sua empresa. Por Maiza Duarte

Desafio (saúde)

Sêneca

“As dificuldades não são a causa de nossa falta de audácia; 
é nossa falta de audácia que cria a dificuldade”

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Receita Dadinho de amendoim

Dadinho de amendoim

Ingredientes:
1 xícara (chá) de amendoim torrado
1 colher (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (sopa) de mel
1 colher (sopa) de chia

Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no processador até ficar com consistência de farofa úmida. Coloque um pouco da farofa na mão e aperte, se ficar uma bolinha, está pronto. Molde os dadinhos e decore com confeito de chocolate meio amargo se quiser.

Morgan Freeman sobre consciências e racismo

Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto por Eduardo Affonso

Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto.

As proparoxítonas são o ápice da cadeia alimentar do léxico. 
Estão para as outras palavras assim como os mamíferos para os artrópodes.

As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Das mais lânguidas às mais lúgubres. Das anônimas às célebres.

Se o idioma fosse um espetáculo, permaneceriam longe do público, fingindo que fogem dos fotógrafos e se achando o máximo.

Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica!

Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem mais crédito. 
É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo. 
O inclinado e o íngreme. 
O irregular e o áspero. 
O grosso e o ríspido. 
O brejo e o pântano. 
O quieto e o tímido.

Uma coisa é estar na ponta – outra, no vértice. 
Uma coisa é estar no topo – outra, no ápice. 
Uma coisa é ser fedido – outra é ser fétido.

É fácil ser valente, mas é árduo ser intrépido. 
Ser artesão não é nada, perto de ser artífice. 
Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice.

(Este último parágrafo contém algo raríssimo: proparoxítonas que rimam. Porque elas se acham únicas, exóticas, esdrúxulas. As figuras mais antipáticas da gramática.)

Quer causar um impacto insólito? Elogie com proparoxítonas. 
É como se o elogio tivesse mais mérito, tocasse no mais íntimo. 
O sujeito pode ser bom, competente, talentoso, inventivo – mas não há nada como ser considerado ótimo, magnífico, esplêndido.
Da mesma forma, errar é humano. Épico mesmo é cometer um equívoco.

Escapar sem maiores traumas é escapar ileso – tem que ter classe pra escapar incólume.

O que você não conhece é só desconhecido. O que você não tem a mínima ideia do que seja – aí já é uma incógnita.

Ao centro qualquer um chega – poucos chegam ao âmago.

O desejo de ser uma proparoxítona é tão atávico que mesmo os vocábulos mais básicos têm o privilégio (efêmero) de pertencer a esse círculo do vernáculo – e são chamados de oxítonos e paroxítonos. Não é o cúmulo?

Nise da Silveira (cura)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Empatia

Centro dos Direitos Humanos de Joinville Maria da Graça Bráz convida...

Sintomas de um AVC (saúde)

Sabedoria indígena

“Diz a sabedoria indígena que quando não cumprimos aquilo que prometemos, o fio de nossa ação, que deveria estar concluída e amarrada em algum lugar, fica solto ao nosso lado. Com o passar do tempo, os fios soltos enrolam-se em nossos pés e impedem que caminhemos livremente, fazendo que fiquemos amarrados às nossas próprias palavras.

Por isso os nativos têm o costume de "por-as-palavras-a-andar", que significa agir de acordo com o que se fala. Isso conduz à integridade entre o pensar, o sentir e o agir no mundo e nos conduz ao Caminho da Beleza onde há harmonia e prosperidade naturais.”

terça-feira, 18 de junho de 2019

Curso Gratuito para Gestantes MSJ - 7ª Edição

Campanha de Conscientização dos Prontos-Socorros

Há alguns meses, numa segunda (dia internacional do atestado), logo após um feriado prolongado, eu atendi um senhor de 42 anos. Vou chamá-lo de José.
José estava trabalhando numa obra quando sentiu uma forte dor na "barriga". Ele não sabia mas era hipertenso. 
Chamou um amigo e disse que estava passando mal. O amigo pegou o carro e o levou até o hospital onde eu trabalhava às segundas à noite.
Da obra ao hospital ele demorou 10 minutos.
Eram 14h13 quando ele pegou uma senha de atendimento para fazer uma ficha.
Atentem para os horários.
Uma breve descrição da situação do hospital: Pós feriado, abarrotado de jovens adultos insatisfeitos com sua carreira profissional em busca de quê? 
Ajuda? Conforto? Atestado? Malandragem?
Junto dos jovens adultos havia também muitas mulheres de meia idade, insatisfeitas com seu casamento, com seus filhos e, por que não dizer, com sua vida e suas frustrações.
Jovens adultos, mulheres de meia idade, alguns vozinhos fofuras, que de tão solitários se contentam em esperar longas horas para apenas conversarem com a recepcionista, as enfermeiras e os médicos.
Somando todos eles: 67 fichas de atendimento na frente de José, que de tanta dor na "barriga" estava quietinho, sentado, aguardando longos 42 minutos para abrir a ficha.
Depois de ficha aberta, José aguardou mais 33 minutos para passar pela triagem do hospital. Para quem não conhece, é um sistema que classifica o risco do doente.
Depois de 75 minutos (fazer ficha + triagem) a enfermeira chama José, faz uma breve anamnese e afere seus sinais vitais.
PA: 240 x 130mmHg (normal é 120 x 80mmHg); suando muito; agachado de tanta dor.
Por ser "analfabeto funcional", José mal sabia descrever o que estava sentindo.
A enfermeira, seguindo o protocolo, me chamou imediatamente.
- José, você tem pressão alta?
A única coisa que ele respondeu: 
- Não sei... Me ajuda...
Não, eu jamais vou esquecer aquela cena.
Em menos de dois minutos eu estava com um eletrocardiograma na mão revelando um infarto extenso e gravíssimo.
José foi colocado na maca e levado para a sala de emergência.
Enquanto a medicação era preparada, José teve uma parada cardiorrespiratória. Mesmo depois de incansáveis 65 minutos de reanimação, José foi a óbito.
O infarto era grave. Jamais saberemos se ele teria chance de sobreviver, mas o que poderia ter de chance foi tirada por:
Jéssica, 22 anos, bronzeada do sol do feriado, atendente de telemarketing, queixando-se de rouquidão.
Tiago, 19 anos, auxiliar administrativo, queixando-se de diarreia.
Eduardo, 28 anos, caixa de banco, queixando-se de resfriado e do ar-condicionado.
Marta, 52 anos, dona de casa, queixando-se de tontura.
Cléber, 38 anos, queixando-se de dor na perna havia 8 meses.
João, 82 anos, queixando-se de fraqueza.
Esses foram os seis pacientes que eu atendi antes de José.
Tentei por alguns meses educar a população sobre a importância do pronto-socorro.
Perdi. E agora, José?

Felicidade, Osho

A felicidade devia ser a coisa mais natural do mundo. 
Não há nada de especial em ser feliz - as árvores, 
os animais, as flores, as crianças são tão felizes.
É apenas a coisa usual na existência. 
A infelicidade não é natural, ela é criada 
pelo ser humano por causa do seu ego.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Projeto Leia Mulheres Joinville convida...


Dia 29 de junho (sábado), às 15h...  "Querida Konbini", de Sayaka Murata

Em junho, o livro discutido pelo clube Leia Mulheres Joinville é "Querida Konbini", da Sayaka Murata. Nesse premiado best-seller internacional, Murata cria, no interior de uma konbini — uma das onipresentes lojas de conveniência japonesas —, um espelho da sociedade contemporânea, questionando os moldes em que temos de nos encaixar para poder fazer parte dela. A protagonista e narradora é Keiko Furukura. Aos 36 anos, Keiko nunca se envolveu romanticamente e, desde os 18, trabalha numa konbini — todos insistem que ela arranje um trabalho sério ou, pior ainda, um marido. Keiko, no entanto, está satisfeita consigo mesma. Deslocada desde a infância, é na loja, com regras estritas para os funcionários e dinâmica precisa de funcionamento, que ela consegue pela primeira vez se sentir uma peça no mecanismo do mundo. O livro é ganhador do prêmio Akutagawa e Sayaka Murata vem sendo louvada como uma das vozes mais originais e talentosas da ficção do Japão.

Mediação: Marcela Güther
Local: Biblioteca SESC - Entrada franca, sem a necessidade de retirada de ingressos (sujeito à lotação).