segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
sábado, 29 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
"Então é Natal"
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez
Então é Natal, a festa cristã
Do velho e do novo, do amor como um todo
Então bom Natal, e um ano novo também
Que seja feliz quem souber o que é o bem
Então é Natal, pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre, num só coração
Então bom Natal, pro branco e pro negro
Amarelo e vermelho, pra paz afinal
Então bom Natal, e um ano novo também
Que seja feliz quem, souber o que é o bem
...
Harehama, há quem ama
Harehama, ha
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa, ha...
É Natal, é Natal, é Natal
Juarez Machado
"Centenário de Copacabana: “Bonitas mulheres e Malandro de praia” Inspirado na música do amigo Billy Blanco. (...)"
domingo, 23 de dezembro de 2018
sábado, 22 de dezembro de 2018
Alerta
Evite que o mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika vírus, febre chikungunya
e febre amarela apareça na sua casa. Prevenção é a melhor ação!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Esta época por Jura Arruda
Sou convidado por amigos a participar de um Amigo Secreto. Poderia ser divertido, mas a mensagem na tela soa como um compromisso indesejado. Não por eles, que são divertidos, inteligentes e fazem de nossos encontros sempre momentos interessantes. É que nunca soube lidar muito bem com as festividades e os jogos de Natal e, este ano, tudo isso ficou menos parecido com espiritualidade, o que, a bem da verdade, já sinto há muitos anos, desde que, publicitário, fazia campanhas de Natal para shoppings centers. Digamos que eu tenha visto o Natal por dentro e não gostei. Não acho que tenha a ver com o que um dia me disseram que era. Está certo, shopping não é o melhor lugar do mundo para um comunista, nem para suas ideias de sociedade e consumo.
Em 2018, ano que a discussão política foi a tônica, com indigerível derrota para os seres utópicos como eu, essa época do ano parece ainda mais incabível, não consigo deixar de perceber uma certa hipocrisia em tudo isso, e isso nunca me afetou tanto.
2018 também foi ano de perdas na família. Pessoas jovens com tanto ainda a viver. Morro um pouco a cada dia, ao caminhar pelas ruas em que caminharam, ao ver em fotos os sorrisos que distribuíam sem nem imaginar o quão perto estavam de partir.
Em termos profissionais, porque também é época de fazer balanço, o ano foi bem satisfatório, com momentos marcantes para este escritor que foi alimentado pelo carinho dos leitores e pelos abraços sinceros das crianças. Como dizem, a vida é feita de altos e baixos. Saio dessa gangorra tonto de emoções e também bastante exausto.
Há afazeres ainda, o ano não acabou, mas a sensação já é de moleza, o calor já bate com jeitão de sal e mar. A língua cansada pede descanso, sede de paz, de barulho de gancho de rede, sede de suco de maracujá, que vou colher em breve das ramas que dominam o quintal dos fundos.
O corpo vai relaxando, como se a linha de chegada dessa maratona estivesse ali na frente. Quero o sossego de uma rede, bons livros à disposição, riso e esquecimento. Não quero nos próximos dias discutir seriedades, o que pude lutar, lutei; o que tinha a dizer, disse. Ano que vem volto a gritar, morro de novo, sabe-se lá!
Quanto ao Amigo Secreto, acho que vou mantê-lo secreto. De resto, compartilhar amor a quem vier de braços abertos. (crônica publicada no jornal A Notícia, em 14/12/18)
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
"Um mundo bem melhor"
A hora chegou,
Precisamos dar as mãos,
E lembrar que somos todos irmãos,
Tantos vão morrendo,
Tentando encontrar,
Uma chance,
Motivo pra sonhar,
Basta fingir,
Que não há o que fazer,
E que alguém,
Um dia vai resolver,
Somos todos partes,
De algo bem maior,
E no fim,
Queremos só amor.
Eu e você,
Podemos muito,
Somos aqueles que podem trazer o amor ao mundo,
Não precisa ir longe,
Procure ao seu redor,
Assim a gente faz um mundo bem melhor.
Oh! faça o melhor,
Ter carinho e ter o amor,
Quando houver,
Problemas de solução,
Basta atitude,
Dizer mais sim que não,
E só abrir seu coração.
Alguns pensam que o,
Problema de ninguém,
Mas é preciso fé,
Que ele é seu também,
Eh! temos que entender,
Pra mudança acontecer,
Você, também precisa querer.
A gente sabe que é preciso alguém pra contar,
Quando acordamos queremos mais um pra compartilhar,
Os nossos sonhos tristezas que o tempo mostrou,
São alicerces pra dar força e esperança hoje,
Todos nos somos um mundo unido em amor,
E quando essa canção bater e ninguém sentir a dor,
Temos a luz pra estrada escura que o tempo caminha,
Um sinal que te ajuda a achar tudo que se perdia,
Não haverá mais obstáculos pra tropeçar,
Vamos reconstruir a paz quando o tremor passar,
Somos o mundo,
No fundo a esperança existe,
Vamos lutar pra essas crianças não crescerem tristes.
Mundo melhor!
We are the world,
We are the children,
We are the ones who make a brighter day,
So let's start giving,
There's a choice we're making,
We're saving our own lives,
It's true we'll make a better day
Just you and me.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
No Casulo é assim...
"Que ano foi este?
Um ano que começou com uma ligação, uma mãe grávida, vizinha, interessada, acompanhando a obra e o nosso início. Tivemos uma visita de uma mãe com a prima, aquelas conversas longas e prazerosas. A visita de uma indicação, mãe preocupada e zelosa, imaginando seu pequeno por aqui, olho enchendo de lágrima. E como num piscar de olhos estes três estavam juntos brincando de água na bacia. Engatinharam, andaram, e hoje já falam! Outros amigos chegaram, acompanhando seu ritmo, mostraram como empurrar cadeiras, abrir portas, fazer piscadinha pra Adri. Ah, que turminha afetiva, boa de cama, sempre correndo no solário.
O período da manhã demorou um pouco mais a aparecer, assim como o sol que nem sempre nos alcança, mas o tempo agradável é perfeito para observar o céu, os pássaros, brincar nas pedras, começar a engatinhar ou andar. Três lindas meninas chegaram, cada uma a seu tempo, no seu desenvolvimento e já parecem grandes amigas explorando sagu, bolinha de gel e papel celofane.
Quantos 1 aninhos pudemos comemorar, cantarolar parabéns, bater palminhas e que delícia chupar melancia. De leite materno exclusivo às primeiras frutas, legumes, grãos, ah, como gostam de um pirão de feijão.
Os cabelos cresceram, os sorrisos se fortaleceram, e os ninhos já estão pequenos para alguns destes mocinhos, mas o colo sempre serve, como gostam de ouvir uma história, receber um cafuné, brincar de achou.
Quantas risadas gostosas alegraram nossos dias! Vivemos intensamente, levamos abraços, babinhas no jaleco, cheirinho de neném, primeiros passos, primeiras palavras, muito amor! Sigamos de trem, com a alegria que não tem fim, por mais longo que seja o dia, mais curta que seja a soneca, forte a batida na parede ou alto o choro de sono, vale a pena curtir cada detalhe. É só o começo desta viagem chamada vida, que seja saborosa, mágica, enriquecedora e tenha grandes amigos!
Nosso muito obrigada por escreverem esta história conosco! Equipe Casulo."
Texto da última reunião da turma do Berçário 2018.
Opção de presente - Instituto Internacional Juarez Machado
Para levar um pouco do IIJM para sua casa: capas de almofada Juarez Machado!
São três modelos exclusivos: casa enxaimel; homem na bicicleta de roda quadrada; e casal na bicicleta.
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
No Casulo é assim...
"Que ano foi este?
Um ano que começou bem antes de outubro, começou com a visita de um casal vegano, a visita do casal amigo deles, visita dos artistas, do casal querendo ser vegetarianos, de longas conversas... Uma lista de interessados e rematrículas! O Casulo no caminho de dias ensolarados com banho de piscina, de bacia, de espuma... Professoras sendo promovidas, apaixonando-se por aquilo que no processo seletivo ou na entrevista as cativou.
Este caminho iniciado em janeiro, teve montanhas e declives, gatos, cavalos e pintinhos amarelinhos. Muita chuva, muitas nuvens, mas soubemos admirar a lua, os pássaros, apreciar o alecrim, a cebolinha e o manjericão.
As cores, os números, as formas geométricas nos convidaram a dançar. Tiro meu chapéu para os gaiteiros e flautistas, entre outros músicos. Palmas para as mães e pais dedicados, muito amor por Sophia, Lorenzo, bebê Casulo e outros tantos que nos visitaram, dormiram, comeram e passearam de carrinho tanto que já se sentem em casa. Tanto quantos alguns sapatos, rsrs. Viva os motoristas cuidadosos e os motociclistas ousados.
Chu, Olívia e o cachorro Filé também tiveram passagens memoráveis por nossa escola, amigos que levamos no coração como a lagarta que virou borboleta sobre nossos olhos.
Que delícia provar acerolas e ameixas, chupar picolé, descascar ovos e bananas, ralar cenoura e cortar batata doce. Cheirar rosas, lavanda e antúrio.
Viva todos os aniversariantes do ano, pudemos nos deliciar, cantar e nos inspirar em tantos bolos de massinha, de madeira e de potes.
Vivemos intensamente, levamos abraços, jogos, palavras, frases e histórias de cabeça, levamos com carinho aquele amigo especial, a professora tão amada, a paixão pelos bebezinhos. Sigamos de trem, com a alegria que não tem fim, por mais longo que seja o sono ou difícil a despedida, por mais assustador que seja o trovão, empolgante seja o alpiste, valeu a pena. É só o começo desta viagem chamada vida, que seja saborosa, mágica, enriquecedora e faça paradas no rio ou na praia!
Nosso muito obrigada por escreverem esta história conosco! Equipe Casulo."
(Texto da última reunião deste ano com as famílias do Maternal)
Crianças (Mente absorvente)
"O cérebro da criança bem pequena absorve a vida com a sede de quem caminha pelo deserto e encontra um oásis. Ele faz ligações rápidas, testa, muda, experimenta, muda de novo, e aos poucos faz sentido do que vê, do que sente, do que testemunha e do que faz com suas tenras mãos e seu pequeno corpo recente. A mente da criança trabalha em um ciclo: primeiro ela absorve, sem ordem, sem preocupação de ordem. Depois ela organiza, principalmente durante o sono. E por último ela reproduz em teste, em ação, aquilo que entendeu: um gesto, uma palavra, um jeito novo de ser independente". Gabriel Salomão
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
No Casulo é assim!
Quantas descobertas um bebê pode ter? Inúmeras!
Além de toda necessidade afetiva, os bebês a partir dos 4 meses de vida são muito curiosos.
No CEI Casulo da Borboleta, é oportunizada ricas vivências mediadas
por seus interesses e no seu ritmo, de forma saudável e respeitosa.
Conheça o berçário, atendimento das 7h às 19h, períodos parciais e integral!
Restam vagas em turma tão exclusiva.
Retorno das atividades em 24 de janeiro de 2019.
Montessori e porque não precisamos estimular crianças (1) por Gabriel Salomão
Vivemos, infelizmente, em um mundo que nos hiperestimula. Nossa comida tem muito sal, muito açúcar e muita gordura. Nossa tecnologia tem muita luz e muito som. Nossas cidades têm imagens demais, barulho demais, fumaça demais. Nossas propagandas têm mensagens demais, e nossos produtos têm propaganda demais. Nossas redes são sociais demais, e nós, bom, nós alimentamos tudo isso porque somos sozinhos demais, e o excesso de estímulo nos dá a cansativa impressão de estarmos fazendo alguma coisa, nos sacia enganadoramente a ânsia de estarmos com alguém, fazendo algo que faz sentido. Vivendo nesse mundo, imersos em hiperestímulo, é reflexo natural que acreditemos que devemos estimular crianças.
Estimulamos demais porque queremos mais e mais cedo. Queremos que elas leiam mais e mais cedo, que falem mais e mais cedo, que andem mais e mais cedo, que associem mais e mais cedo, que lembrem, contem, calculem, conversem, entendam, percebam, peguem, montem, conquistem, entrem, acumulem, tenham e tenham sucesso, mais e mais cedo. E nós acreditamos que, primeiro, isso é bom, que, segundo, é o único jeito de dar certo no mundo de hoje e, terceiro, que pelo menos não vai fazer mal nenhum. Há quem viva pensando que menos é mais. Para a maior parte de nós, no entanto, mais é mais mesmo.
Montessori foi muito clara: para a criança, a vida é suficiente. Testemunhar a vida (primeiros meses), conquistar a vida (primeiros anos), participar da vida (toda a infância), questionar a vida (do meio para o fim da infância e a adolescência), contribuir para a vida (adolescência madura e juventude) e modificar a vida (juventude e maturidade). Nessa ordem. A vida basta.
domingo, 16 de dezembro de 2018
Montessori e porque não precisamos estimular crianças por Gabriel Salomão
As crianças vivem no mesmo mundo que nós vivemos. Mas se por um momento nos colocarmos em seu lugar, e olharmos o mundo por seus olhos, não nos sentiremos em nosso próprio mundo, mas em um outro, mais cheio de encantos, mais cheio de milagres e de mistérios. A criança pisa a mesma terra que nós pisamos, come a comida que comemos, ou quase, sorri para os nossos olhos, brinca com aquilo que fazemos, entregamos ou compramos. O encanto que ela vê e nós não vemos vem de uma só diferença: ela pisa a mesma terra que nós, mas essa é a primeira vez que ela pisa. Ela come a mesma comida que nós, mas é a primeira vez que ela come. Ela vê o mesmo mundo que nós, mas é a primeira vez que ela vê. E os campos de flores, as paisagens novas, as viagens, a meditação, as artes e tantas outras coisas existem para nos lembrar disso, desse encanto que existe quando vivemos pela primeira vez. Para a criança, a vida é toda um estado de graça.
É um sacrilégio interromper o estado de graça da vida com um cubo colorido que faz sons quando apertamos suas faces. É um sacrilégio interromper o milagre da existência para dizer que o nome daquela forma sem forma, de cheiro forte e pele áspera e amarela que a criança segura nas mãos é ba-ta-ta. Nem eu, nem você, nem ninguém, interromperia um monge que contempla o horizonte para lhe fazer uma pergunta sobre a formiga que anda na terra. E nem eu, nem você, nem ninguém interromperíamos um biólogo que observa a formiga para oferecer a ele um cubo mágico e perguntar se ele consegue fazer com que cada face fique com uma só cor.
Cubos e formigas à parte, a vida da criança é inteira o nascer do Sol. Todo o tempo, aquilo que a circunda tem a magia de uma manhã orvalhada e de um céu iluminado em tons de lilás pelo mar de estrelas que ameaçam amanhecer à noite. Ninguém que olhe o céu com encanto precisa de um brinquedo que brilhe no escuro. Ninguém que olhe a vida pela primeira vez precisa de nenhum estímulo que não… que não a vida em si mesma, a brotar do chão. (continua...)
sábado, 15 de dezembro de 2018
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