Imagine que você é pobre, negro e vive na periferia de Detroit dos anos 60.
Além de tudo isso, você é o pior aluno da escola e todos seus colegas zombam de você.
Agora imagine que depois de todos estes obstáculos você se torna o maior neurocirurgião pediátrico do mundo.
Imaginou?
Parabéns, você conseguiu ter uma ideia de quem é Benjamin Carson.
Desmotivado e cansado de tirar as piores notas da sala, Ben se culpava por ter nascido burro.
Sua mãe, que foi abandonada pelo marido com duas crianças para criar
e que não aprendeu a ler e só estudou até a terceira série, sempre trabalhou
em prol dos filhos e nunca deixou que se sentissem pior do que os demais colegas.
Passou a exigir que seus filhos assistissem somente dois programas de televisão
por semana e que passassem todo seu tempo livre na biblioteca,
na qual deveriam apresentar relatórios de pelo menos dois livros por semana.
Obedientes à sua mãe, Benjamin e seu irmão fizeram como o combinado e
começaram a sentir a mudança em suas vidas.
Ben já não tirava mais as piores notas de sua sala e começou a gostar disso.
Foi o melhor aluno de sua escola na oitava série e o terceiro aluno melhor no ensino médio.
Conseguiu uma bolsa de estudos completa para o curso de medicina na renomada Yale University.
Após terminar a faculdade, brigou por duas vagas do programa de residência
em neurocirurgia do Hospital Johns Hopkins, dentre mais de 130 candidatos.
Conseguiu, até que em três anos se tornou chefe do departamento de neurocirurgia pediátrica.
Tudo isso até ser desafiado a realizar a maior cirurgia de sua vida:
a separação de dois gêmeos siameses ligados pela parte posterior da cabeça.
Bem foi o primeiro neurocirurgião a conseguir, preservando a vida das duas crianças,
o que até então era considerado impossível.
Ben Carson acabou se tornando um relato de motivação a todos que aspiram pela excelência profissional.