domingo, 31 de março de 2019
sábado, 30 de março de 2019
Andreia Evaristo convida...
Lançamento do livro "Em pele de cordeiro", de Andreia Evaristo.
O livro foi contemplado no edital de apoio à cultura do
SIMDEC - Sistema Municipal de Desenvolvimento da Cultura - de Joinville.
Ela o odeia. Não consegue suportar a ideia de trabalhar no mesmo ambiente que ele e pediria demissão, se isso não significasse acabar com os sonhos de sua filha, que está estudando fora do país.
Ele se apaixonou por ela à primeira vista. Até hoje, sabe que ela é o grande amor de sua vida. Não se conforma tê-la perdido da maneira que a perdeu.
Narrado em dois pontos de vista e em dois tempos diferentes, Em pele de cordeiro traz um mistério a ser desvendado. Aqui, as aparências caem por terra e provam que bem e mal podem ser faces da mesma moeda.
Sábado, dia 06 de abril de 2019, das 09h às 12h
Escola de Educação Básica Presidente Médici
Rua Helmuth Fallgatter, 1449
Musical Elis Regina em abril
Prepare-se para fortes emoções!
Vem aí o Musical Elis Regina, no sábado, dia 13 de abril às 20h30 no Teatro Juarez Machado
Elis Regina foi uma cantora brasileira, conhecida por sua competência vocal, musicalidade e presença de palco, é considerada por muitos como a melhor cantora popular do Brasil a partir dos anos 1960 ao início dos anos 1980. Para relembrar os sucessos imortalizados pela voz marcante da Pimentinha, a cantora paulista DIDI GOMES sobe aos palcos agraciando o público com seu talento, que tem conquistado admiradores e seguidores por onde tem passado, devido ao seu timbre de voz, reconhecido como muito semelhante ao de Elis. O projeto tem o nome de "Simplesmente Elis" e é um trabalho realizado com profissionalismo e todo respeito à cantora, acompanhado por exímios músicos que prometem muita paixão e emoção. Censura livre - Duração 2h.
Luiz Fernando Veríssimo
"Tudo que vicia começa com C. Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios. Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C! De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê. Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê. Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também - adivinha - começa com a letra c. Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein? E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana. Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada "créeeeeeu". Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade... cinco. Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o "ato sexual", e este é denominado coito. Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura..."
sexta-feira, 29 de março de 2019
Projeto "Arte, Cultura e Psicanálise": Arthur Rimbaud, o poeta maldito
Dia 04 de abril (quinta) - Horário: 19h - Biblioteca do SESC Joinville
Arte, Cultura e Psicanálise - A Escrita em Escuta: Psicanálise e Literatura
A Escrita em Escuta: Psicanálise e Literatura, é um dos módulos do projeto Arte, Cultura e Psicanálise, uma parceria SESC Joinville com o grupo Das Unbewusste - Estudos em Psicanálise, iniciada em 2018, que visa promover reflexões psicanalíticas a partir de obras literárias e/ou autores que fazem parte do acervo literário da biblioteca do SESC.
Neste módulo, a psicanalista Liliana Alves, do grupo Das Unbewusste - Estudo em Psicanálise apresenta: Arthur Rimbaud: o poeta maldito.
* Entrada franca, sem a necessidade de retirada de ingressos (sujeito à lotação).
quinta-feira, 28 de março de 2019
Contos Notívagos no SESC Joinville
Dia 30 de março - Horário: 20h - Teatro SESC
Contos Notívagos, com Marcelo F. de Souza
Sinopse: Sozinho em uma rádio, um locutor faz seu programa de todas as madrugadas "Contos Notívagos”, "um programa para os que estão sós, para os que não conseguem dormir”. Nesse programa ele conta histórias de realismo fantástico, noite após noite, madrugada adentro, sempre com a desconfiança de que ninguém o está ouvindo. Baseado em contos do escritor contemporâneo argentino Alejandro Dolina mesclados aos poemas do itajaiense Bento Nascimento, o trabalho retrata personagens e lugares comuns da noite, sempre com uma visão mítica, fatalista e ao mesmo tempo cínica do mundo, entrecruzando realismo fantástico e um humor ácido.
Texto/concepção: criado a partir de contos de Alejandro Dolina e poemas de Bento Nascimento
Adaptação: Marcelo F. de Souza
Duração: 45 minutos - Classificação: 14 anos - Entrada franca.
Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes da apresentação (02 por pessoa, sujeitos à lotação).
Reflexão (grávidas)
"Por favor, deixem as grávidas em paz...
E então eu estava com a minha irmã, gravidíssima, comprando pijamas e a vendedora da loja diz para ela “noooosssa, mas com essa barriga tão baixa você deveria estar em casa.”. Ela, pacientemente, disse que a médica disse que ela deveria andar. Na sequência, encontramos uma conhecida que perguntou o nome do bebê e, sem mais nem menos sugeriu que ela colocasse Maria na frente do nome escolhido. “Fica bem mais bonito”. Por fim, mandamos uma foto no grupo de whatsapp da família quando sentamos para jantar. Pronto: “Você está comendo carboidrato?! Não deveria. Cadê as verduras desse prato? Não vá comer sobremesa hein? Nem tomar café!”
Meu Deus do céu. A única coisa que eu conseguia pensar era que no dia em que eu ficar grávida vou ter que passar os 9 meses em uma caverna, senão vou bater em todo mundo. Como elas têm tanta paciência? Inacreditável.
Eu não sei o que acontece, mas as pessoas parecem achar que a grávida é patrimônio público. Que o fato dela ter um barrigão torna-a automaticamente disponível para ouvir histórias, conselhos, pitacos, críticas e broncas de quem quer que seja, ainda que essa pessoa não tenha a menor intimidade com a gestante.
As pessoas interferem na roupa da grávida. É muito justo, é muito largo, agasalhe-se melhor, grávida não pode passar calor, vai usar cinta? Cinta é importante. As pessoas interferem no momento da gravidez. Mas já??? Tão nova. Casou ontem. Nem casada é!! Só agora??? Vai ser gravidez de risco. Você não tem medo de ser mãe nessa idade??
As pessoas presumem que há um pai-marido. Não presuma nada. Pode haver um pai-não-marido. Pode ser uma produção independente. Pode haver outra mãe. As pessoas se metem no prato da grávida. Só isso?? Come mais um pouco, agora são dois. Vá devagar, senão vai engordar 30 quilos. Carboidrato não. Carboidrato sim. Nem sonhe em tomar uma taça de vinho! Suco de graviola é ótimo. Sonho de valsa edição especial dia dos namorados é péssimo. Batata frita faz o bebê nascer com um pé no meio da testa. Pizza de frango com catupiry eleva o QI da criança.
As pessoas contam histórias sem noção. Uma grávida conhecida que morreu no parto. Um bebê que escorregou da mão do obstetra e teve traumatismo craniano. Trocas de bebês. Sequestros de recém nascidos por enfermeiras malucas. Metade nem deve ser verdade. E ainda que sejam, grávidas não precisam ouvir nada disso.
As pessoas perguntam sem parar. Vai amamentar? Vai fazer drenagem? Vai contratar babá? Vai trabalhar até quando? As pessoas crucificam a grávida. Ela tomou uma cerveja. Ela fumou um cigarro. Ela viajou de avião. Ela volta de madrugada. Ela desfilou numa escola de samba. Amigo, o problema é dela.
Mas nada supera a falta de bom senso quando o assunto é o parto. Tentam persuadi-la a fazer parto normal. Tentam dizer para ela que a cesárea é mais segura. Tentam convencê-la de que o parto humanizado é uma insanidade. Colocam regras, estigmas, ignoram seus medos, sua filosofia de vida, os conselhos do seu médico, o histórico da sua gravidez.
De bônus, ainda temos os comentários machistas - conscientes ou inconscientes - como: “seu chefe é que deve estar feliz, hein? Hahaha”; “você tem sorte de ter um marido desse, que vai te ajudar com o bebê”; “vê se entra numa academia logo depois do parto… Sabe como são os homens, né?”; “você é mulher, claro que você vai saber dar banho e fazer papinha!”.
Pois é. Eu sei que o seu conselho é valiosíssimo, mas se a grávida não te pediu conselhos, simplesmente não os dê. Ela provavelmente tem médico, companheiro(a), pai e mãe, sogro e sogra, irmãos, cunhados… E uma incrível auto-cobrança, além de um baita de um amor por aquela coisinha na barriga. Ninguém melhor do que ela para escolher caminhos e tomar decisões.
Diga coisas bacanas, elogie, conte histórias legais, seja bacana, sorria para ela. Carinhos e cuidados geralmente são bem vindos. Mas regras intransponíveis e críticas sem cabimento não. Poupem as barrigudas de tudo isso. Elas já estão com o pé inchado, o corpo pesado, mil e um medos. Elas não precisam de gente abelhuda e sem noção, precisam de pessoas que afetuosamente respeitem seu espaço e que as deixem ter uma gravidez feliz e em paz."
Liselott Trinks
LISELOTT TRINKS (Lotti) nasceu em Joinville em março/1914 e faleceu em maio/1987
Em 2010, in memoriam, foi homenageada pelo Governo do Estado de Santa Catarina com a “Medalha do Mérito Cultural Cruz e Souza”, pelo pioneirismo no ensino da dança. Na ocasião a Sociedade Harmonia Lyra, também foi homenageada com a mesma medalha.
Filha de Adolf e Eva Trinks, grandes incentivadores da cultura em Joinville, acabou crescendo, em ambiente de muita cultura e apresentações artísticas na Sociedade Musical Lyra e depois Sociedade Harmonia Lyra, onde seu pai foi um dos fundadores e membro da diretoria durante décadas.
Talentosa, em suas viagens para o exterior, pesquisava as tendências no mundo da dança e trazia para Joinville técnicas contemporâneas. Exemplo: Elvis Presley apresentava na época, as primeiras coreografias do Rock, alunos e alunas de Liselott também já ensaiavam os mesmos passos em Joinville
.
Transformou a Harmonia Lyra no centro de formação cultural, onde com seu piano, ensinava seus alunos a dançarem e criava espetáculos com sua assinatura na coreografia, cenografia, figurinos e direção. Criou coreografia como “Meia Noite no Museu”, apresentada em grandes noites de gala na Sociedade Harmonia Lyra. O espetáculo “Meia Noite no Museu”, fez tanto sucesso que foi apresentado em Florianópolis e Curitiba.
quarta-feira, 27 de março de 2019
Zilda Arns
Zilda Arns foi uma sanitarista e médica pediatra que dedicou sua vida ao combate à mortalidade infantil.
Fundadora da Pastoral da Criança, Arns recebeu mais de 19 prêmios nacionais e internacionais,
além de ser indicada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz.
"O par de tênis novinho" por David Gonçalves
O menino deitara sujo, com roupa e tudo. Não queria dormir, mas as pálpebras se fechavam, se fechavam. De repente, no silêncio do quartinho escuro e desarrumado, o bzzz dos pernilongos o acordava. Espalmava o ar. Um vagalume ziguezagueou pelo ar abafado, mas o menino não viu. Lembrava, remotamente, das palavras de Tio Zaías: “Fique esperto. Olho vivo. Não é pra dormir. Na hora, você tem que entregar o embrulho.” Mas o sono o tomava por inteiro. De vez em quando, sobressaltava: perdera a hora. Espiava o relógio de ponteiros em cima da mesinha. Não, ainda faltavam alguns minutos. Abruptamente, voltava a dormir e o bzzz dos pernilongos o ninava.
De repente, acordou sobressaltado. Já passava das dez horas da noite. O Tio Zaías ficaria uma fera. Pegou o pacote embrulhado em papel de pão, amarrado com barbante, e saiu à rua, sem blusa. E começou a caminhada na noite.
Lá vai o menino rua afora, noite adentro, segurando debaixo do braço o pacote. Desvia das pessoas, foge dos cães vadios, esquiva-se da polícia, contempla as mulheres da noite, abaixa o boné na cara magra para fugir da luz forte dos faróis. Arrasta os chinelos velhos. “O que o tio vai me dar?” O tio o mira de alto a baixo, fumando. Tem os olhos vermelhos. “Um par de tênis.”. Novo? “Novínho em folha”, diz o tio. “Mas você tem que entregar o embrulho. Se chegar lá, no barracão, e não encontrar ninguém, se aquiete num canto, já deixei por lá um cobertozinho. Se enrole nele e fique na espreita, entendeu?” Sim, tinha entendido. O que tinha no embrulho? “Não é da sua conta”, respondeu Tio Zaías. “Faça o que eu mando. Não fique cutucando caixa de marimbondos.” Está bem”, concordou. Tio Zaías era como pai. Dava-lhe pão adormecido e deixava-o dormir no quartinho desarranjado e sujo. De dia, ele se virava pelas ruas da cidade. De noite, todo passarinho precisava ter seu ninho... Se alguém tocar em você, eu dou um jeito. Que jeito, tio? O cara vira prato de urubu. Sentia-se protegido. Aos poucos, começou a sentir frio. Por que não trouxera blusa de lã? Agora, não podia voltar. Se voltasse, chegaria atrasado e o Tio Zaías não perdoaria, e o sonho de ter um tênis fugiria. Tinha que seguir em frente. O que continha o pacote? Não era assunto dele. Parecia um tijolo. Conforme andava, o peso aumentava. Se caísse e partisse? Deus do céu! Isto não poderia acontecer. Por isso, segurava-o com garras firmes.
Lá vai ele – um menino magrelo, cor de sela usada, olhos saltados. Encolhe-se de frio, mas segue adiante. Uma missão. O par de tênis dança à sua frente. Já passa da meia-noite. A cidade ainda ferve: carros, buzinas, freadas, mulheres indo e vindo, polícias nas esquinas. Cães vadios fucinhando latas de lixo. O frio aperta. Entregadores de pizzas, em suas motocicletas, passam velozes. O que Tio Zaías fazia? Não era da sua conta, pensou o menino. De vez em quando, futricava na mochila de Tio Zaías. Lá estavam correntes de ouro, colares, celulares, relógios, carteiras com documentos, dinheiro verde. Por um tempo, esses objetos ficavam esquecidos num canto e, depois, sumiam. Tio Zaías trazia e depois dava sumiço. Mas que frio! Pegaria uma gripe. Já sentia o nariz a escorrer...
Quatro horas andando. Estava congelado. Agarrava-se ao pacote como a um cobertor. Parecia mais magro, um fiapo andante na noite. Fome e frio. O estômago grudado às costelas. Frio e fome. Quase mais ninguém nas ruas. Daria tudo por um pão adormecido. Não, daria tudo por um casaquinho usado. Ah, lá estava o barracão, no fim da rua, envolto no negrume da noite. Muros altos. Era só pular. E os cacos de vidro? Tio Zaías dissera que, nos fundos, havia um buraco no muro. Ele foi tateando, inspecionando, tropeçando, no meio do capinzal. Sim, ali estava o rombo nos tijolos. Entrou, sorrateiro. Barracão abandonado. A fábrica de tecidos falira, máquinas enferrujadas e estraçalhadas e bancadas estavam amontoadas. Mais parecia um ferro velho. No escuro, o amontoado de objetos era um gigante negro e disforme. Escutou, perscrutou, o coração a mil. Ninguém. De repente, mãos gigantescas o agarraram, ele começou a gritar. Uma manzorra tapou sua boca. Soltava grunhidos. Aqui está o pacote, disseram, voz gutural. Um farolete alumiou o embrulho, um canivete de doze folhas rasgou o tijolo. Um pó branco saltou pelas bordas do papel. Experimentaram, gostaram. Sim, das boas. Bom menino, disseram, agora se mande daqui e boca fechada. Ouviu bem? Sim, ouvira. Foi enxotado do barracão. Onde estaria Tio Zaías? Estava cansado. Deitou-se ao pé do muro alto e dormiu.
Acordou sol alto, uma ratazana cheirando seu nariz moco. Tinha que voltar pro quartinho. Encontrar Tio Zaías. Será que ele manteria a palavra? Um par de tênis novinho. Tinha sede, tinha fome, mas o sol de inverno, aos poucos, ia aquecendo. Parou numa mercearia e ficou olhando um homem gordo comendo pão com mortadela. De tanto olhar, ganhou um pão seco do dono do armazém. Rua afora, foi roendo o pão endurecido. Carros, buzinas, gente indo e vindo, sons nas vitrines das lojas. Sentia fome, sede e sono. Dançava na sua frente o par de tênis. Apressava os pés, mas tinha a sensação de não sair do lugar. Não sentia frio: o sol morno e o calor do asfalto o aqueciam. Mais uma quadra, outra quadra, mais uma... Enfim, chegou. Passava das quatro horas da tarde. Tio Zaías já estaria em casa? Entrou no quartinho desarranjado. Tudo estava de pernas pros ares. Arre, o que havia acontecido? Na cama, estendido e desengonçado, estava Tio Zaías ensanguentado, morto. Sobre sua pança, o par de tênis novinho, manchado de sangue.
terça-feira, 26 de março de 2019
Noite de cinema italiano legendado
Dia 30 de março, às 19h, com entrada franca - Dante Alighieri - Comitato di Joinville
"A Música do Silêncio" será contada a partir da visão de Bocelli na forma de um romance autobiográfico, nomeando seu alter ego Amos Bardi. Ele escreve de uma família amorosa que incentivou seus dons musicais desde cedo, da cegueira que começou com o glaucoma e se completou após um acidente de futebol, e sua meteórica ascensão ao estrelato.
Anita Garibaldi
Natural de Laguna (SC), Anita Garibaldi ganhou notoriedade pela sua coragem.
Ficou conhecida como "a Heroína de dois mundos" por lutar na Revolução Farroupilha (1835-1845)
contra o governo imperial e também na Itália pela unificação do país europeu.
segunda-feira, 25 de março de 2019
"Ó, abre alas/ Que eu quero passar"
A primeira marchinha carnavalesca da história foi composta por Chiquinha Gonzaga, em 1899.
Maestrina revolucionária, a carioca foi uma das primeiras mulheres a ingressar profissionalmente no ramo da música.
domingo, 24 de março de 2019
Escola do Teatro Bolshoi no Brasil convida...
Nos dias 11 e 12 de abril, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil realiza dois espetáculos em homenagem à nossa eterna mestra Galina Kravchenko, em noites repletas de amor, alegria e arte, o maior legado deixado por Gália.
Nestas noites especiais, acontece também a estreia de 'Kaori', um balé criado por William Almeida, para os formandos de 2018. Kaori, que significa fragrância, é baseado em momentos marcantes da vida do coreógrafo, que buscou transmitir lembranças, através de fragmentos interpretados por todos os bailarinos, em um contemporâneo vibrante e emocionante, que retrata histórias reais, e trás ao palco cheiros que simbolizam estes momentos.
sábado, 23 de março de 2019
sexta-feira, 22 de março de 2019
quinta-feira, 21 de março de 2019
Você sabe o que são florais?
Os florais agem equilibrando os pensamentos e as emoções e, em consequência disso, seus efeitos se tornam visíveis a nível comportamental. Podemos nos beneficiar da terapia floral nos mais variados momentos em diversas circunstâncias, desde o primeiro instante da vida até o último suspiro. Não há restrições e os mesmos são indicados para os mais variados distúrbios mentais, emocionais e comportamentais.
Os florais agem em nossas potencialidades latentes. De certa forma poderíamos dizer que não são eles que curam, mas sim que acionam o nosso poder de autocura, fazendo manifestar em nós as virtudes que estavam adormecidas.
quarta-feira, 20 de março de 2019
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