quinta-feira, 31 de maio de 2018
quarta-feira, 30 de maio de 2018
"Madama Butterfly" na Sociedade Harmonia Lyra
Uma história de amor que acontece em Nagasaki, Japão, por volta de 1900, entre a gueixa Cio-Cio-San (Butterfly) e B.F. Pinkerton, tenente da marinha americana. Madama Butterfly é uma ópera em três atos, escrita pelo compositor de óperas italiano, Giacomo Puccini. Suas óperas estão entre as mais interpretadas atualmente, entre elas estão La bohème, Tosca, Madama Butterfly e Turandot. Madama Butterfly estreou no Teatro alla Scala de Milão em 17 de fevereiro de 1904.
A montagem realizada pela Harmonia Lyra traz no elenco Masami Ganev, Luciana Bueno, Karla Huch, Douglas Hahn, Paulo Mandarino, Cristiano Damasceno, Rubens Rosa, Eduardo Campos, na direção e regência do Maestro Alessandro Sangiorgi, Coro e Orquestra de Câmara Harmonia Lyra. Direção Cênica de Walter Neiva. Classificação 12 anos - Duração aproximadamente 120 minutos.
Dias 06 e 07 de junho, às 20h - Ingressos: www.ticketcenter.com.br
terça-feira, 29 de maio de 2018
segunda-feira, 28 de maio de 2018
No Casulo é assim!
Os benefícios da amamentação são inúmeros, mas os desafios também. Passada a adaptação e o cansaço dos primeiros meses, a mãe que opta por voltar à sua vida profissional ou pra além da maternidade, e decide permitir ao seu bebê um desenvolvimento incrível escolhendo o ingresso na Educação Infantil, fica muitas vezes receosa de que o vínculo da amamentação possa ser prejudicado. Não no CEI Casulo da Borboleta, onde é incentivada a amamentação (não só permitida, como reconhecida o valor dessa paradinha de nutrição, afeto e segurança), o aleitamento materno (o leite ordenhado é recebido, armazenado e oferecido adequadamente), bem como é oferecido todo auxílio para que a amamentação continue por muito tempo!
Conheça o berçário do CEI Casulo da Borboleta, ainda com vagas para período integral e parciais!
Agende sua visita (47) 3031-3161 ou pelo whats (47) 9 9964-4430.
Mistérios do amor (conto) de David Gonçalves
Viram-se. Se gostaram. Mistérios do amor. Mas ela, Maria, era casada. Marido brabo, ciumento. Pertencia àquele algoz, o Raimundão, notório farrista e briguento.
José e Maria viviam de olhares furtivos. Na igreja, nos casamentos, nas procissões. Sempre ele estava onde ela estava – discreto, respeitoso, o coração aos pulos. Cada vez mais magro, um cabo de vassoura. Mas, quando a via, os olhos brilhavam. Sabia que ela o amava. Esperava que o tempo arranjasse o destino. Não tinha olhos para outras.
Então, aconteceu. Retornando de uma viagem, compra e venda de cereiais, Raimundão encontrou Maria desviando o curso do rio, na cama com outro, um compadre. Matou-o e surrou-a, despachando-a só com a roupa do corpo. Raimundão sumiu sertão adentro, nas margens do rio Ivaí, onde polícia não botava os pés.
Não era o que José esperava. Mas, enfim, o caminho estava livre. Amava-a. Paixão cega. Ela não o traíra, mas ao marido, o algoz.
Descobriu onde ela estava. Pra diante de Maringá. Nova Esperança, ainda arraial. Foi até lá, confessou seu amor. Abraçaram-se. Choraram. Fizeram juras. José reformou o rancho, com varanda nova, e os sitiantes viram-no em companhia inusitada. Falou-se bem, falou-se mal. Mas eles estavam felizes.
O mundo foi girando, girando. Um dia, ao voltar da cidade, José a surpreendeu na cama com um moço bonito. A desgraça caía-lhe sobre o costado. Não a matou. Com os olhos rasos d’água, mandou-a embora. Voltou a roer os ossos da solidão, sem amigos, sem mulher. Enraivecia-se, coração de fel. Trabalhava como touro pra esquecê-la. Sim, aquela sirigaita.
Uns tinham dó dele. Outros, sádicos, riam, anedotavam. Meses e anos se passaram. As mágoas foram diminuindo, apagando-se igual toco de vela. Ele só via o sorriso dela, o perfume dela. Era pura como o olho d’água, borbulhando. Por que não a buscava? Estava num meretrício em Londrina. Trouxe ela de volta, a feridas curadas. Fizera novas juras. Tudo como antes. Ela ainda era fogosa e pura.
Boatos, fofocas, maledicências queimavam a língua do povo. Mas eles não davam ouvidos. Tinham nascidos um para o outro.
Então, num domingo à tarde, retornou de seu longo exílio Raimundão, muito apessoado, e com palavras doces e dois revólveres brilhando ao sol da tarde, raptou Maria, e lá se foram, escafederam-se na curva da estrada.
José, o solitário, voltou a roer os ossos da solidão.
domingo, 27 de maio de 2018
Glândula Timo
No centro do peito, atrás do osso onde as pessoas tocam quando dizem ‘eu’, existe uma pequena glândula chamada timo. Seu nome em grego, “thymos” significa energia vital. Será preciso dizer mais?
Sim, é preciso dizer algo mais… Porque o timo continua sendo um grande desconhecido. Ele cresce quando estamos alegres e se encolhe pela metade quando estamos estressados e mais ainda quando adoecemos. Se somos invadidos por micróbios ou toxinas reage imediatamente produzindo células de defesa. Mas também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras e pensamentos. Amor e ódio o afetam profundamente.
Os pensamentos negativos têm mais poder sobre ele que os vírus e bactérias. Como essa atitude negativa não existe de forma concreta, o timo tenta reagir e enfraquece com a luta contra o invasor desconhecido e abre espaços para sintomas de baixa imunidade, como herpes. Em compensação os pensamentos positivos conseguem ativar todos os seus poderes, lembrando que a fé remove montanhas.
sábado, 26 de maio de 2018
sexta-feira, 25 de maio de 2018
Debaixo D'água - Maria Bethânia
Debaixo d'água tudo era mais bonito
Mais azul, mais colorido
Só faltava respirar
Mas tinha que respirar
Debaixo d'água se formando como um feto
Sereno, confortável, amado, completo
Sem chão, sem teto, sem contato com o ar
Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Todo dia, todo dia
Debaixo d'água por encanto sem sorriso e sem pranto
Sem lamento e sem saber o quanto
Esse momento poderia durar
Mas tinha que respirar
Debaixo d'água ficaria para sempre, ficaria contente
Longe de toda gente, para sempre no fundo do mar
Mas tinha que respirar
Debaixo d'água, protegido, salvo, fora de perigo
Aliviado, sem perdão e sem pecado
Sem fome, sem frio, sem medo, sem vontade de voltar
Mas tinha que respirar
Agora que agora é nunca
Agora posso recuar
Agora sinto minha tumba
Agora o peito a retumbar
Agora a última resposta
Agora quartos de hospitais
Agora abrem uma porta
Agora não se chora mais
Agora a chuva evapora
Agora ainda não choveu
Agora tenho mais memória
Agora tenho o que foi meu
Agora passa a paisagem
Agora não me despedi
Agora compro uma passagem
Agora ainda estou aqui
Agora sinto muita sede
Agora já é madrugada
Agora diante da parede
Agora falta uma palavra
Agora o vento no cabelo
Agora toda minha roupa
Agora volta pro novelo
Agora a língua em minha boca
Agora meu avô já vive
Agora meu filho nasceu
Agora o filho que não tive
Agora a criança sou eu
Agora sinto um gosto doce
Agora vejo a cor azul
Agora a mão de quem me trouxe
Agora é só meu corpo nu
Agora eu nasço lá de fora
Agora minha mãe é o ar
Agora eu vivo na barriga
Agora eu brigo pra voltar
Homônimos
"Homônimos perfeitos" são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo som,
mas que apresentam significados diferentes.
Sonho (utopia, imaginação sem fundamento, fantasia, devaneio, ilusão) /
Sonho (bolinho de farinha e ovos, frito e depois geralmente passado
por calda de açúcar ou polvilhado com açúcar e canela)
quinta-feira, 24 de maio de 2018
Antítese
Belo exemplo de antítese (salgar e adoçar): figura de linguagem que consiste na exposição de ideias opostas.
Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.
quarta-feira, 23 de maio de 2018
Asma
Quem convive com a asma sabe o quanto a doença pode dificultar a realização de tarefas do dia a dia.
Por isso, é fundamental lembrar que a asma pode ser controlada e o SUS oferta o tratamento gratuito.
Para isso, procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Fonte: Ministério da Saúde
P.O.R.R.A.
Um belo dia, um funcionário estava viajando, a trabalho, e recebeu um e-mail de seu gerente, no qual estava escrito:
"PORRA".
No dia seguinte, o funcionário respondeu o e-mail com a seguinte expressão: "FODA-SE".
Retornando ao escritório central, foi imediatamente chamado pelo gerente, que lhe disse:
- Você não tinha o direito de me responder daquele jeito! O meu e-mail era simplificado e o significado de PORRA é:
"Por Obséquio Remeter o Relatório Atrasado".
O funcionário argumentou:
- Eu sabia disso... e foi exatamente dentro desse espírito que lhe respondi FODA-SE, que significa:
"Foi Ontem Despachado, Amanhã Será Entregue".
Foi promovido, é claro...
Vai ter raciocínio rápido assim lá na PQP (Produção, Qualidade e Planejamento).
Carlos Drummond de Andrade em "Quando me amei"
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é… autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me deixasse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a… humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar muito com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é…. saber viver!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
terça-feira, 22 de maio de 2018
No Casulo é assim!
Os hábitos alimentares construídos na primeiríssima infância podem determinar a qualidade da alimentação por toda vida, por isso é fundamental a variedade de sabores e texturas, a tranquilidade e o prazer nas refeições, a qualidade do cardápio e sua introdução respeitosa.
No CEI Casulo da Borboleta, é aplicado um rico e variado cardápio com orgânicos, sem glúten, sem leite animal, sem soja, sem açúcar, sem fritura, nem embutidos. Incentivada a introdução alimentar a partir dos 6 meses, gradativa e convidativa; a amamentação prolongada; e principalmente relatada com honestidade e detalhes a alimentação de cada criança para sua família através da agenda.
Alerta!
“A violência retira da criança e do adolescente a sua condição de sujeito e os reduz à condição de objeto, despidos de direitos e da própria subjetividade. A violência sexual, pela natureza do abuso, provoca na criança e no adolescente fragilidade e traumas específicos; viola sua intimidade, liberdade e dignidade; gera um efeito avassalador na imagem que a vítima faz de si mesma e na construção de sua própria sexualidade. Uma vez percebido o ato como violador (a criança pequena pode confundi-lo como próprio da afetividade parental), o violado depara-se com um sentimento de culpa e responsabilidade pelo acontecido, sente-se envergonhado, sujo e não merecedor de respeito e consideração”
(Bel Bittencourt - TCC Adoção de Crianças maiores: afeto na violação da Violência Infantil, 2012)
Que nunca deixemos de nos indignar diante da violência contra crianças e adolescentes...
Nosso compromisso é de luta pela vida e pela dignidade humana de crianças e adolescentes.
Feira do Livro Joinville: Otávio Junior
Otávio Junior fez a diferença em duas favelas do Rio, abrindo a primeira biblioteca no Complexo do Alemão e no Complexo da Penha. Otávio é escritor, ator, contador de histórias e produtor teatral, suas obras: O Livreiro do Alemão, O Garoto de Camisa Vermelha e O Chefão Lá do Morro.
segunda-feira, 21 de maio de 2018
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