Certa vez, um mestre olhando um lindo bambuzal, fala a seu discípulo sobre as reflexões das verdades que poderiam ser aprendidas com aquela planta, informando que o bambuzal trazia orientações para uma vida repleta de sabedoria:
A primeira verdade: que o bambu nos ensina é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Ele se curva, se verga nas tempestades. Porém resistente, retorna a sua posição inicial depois que a tempestade passa e sai mais fortalecido.
A segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Ele nos ensina aprofundar o autoconhecimento e desenvolver o que de melhor temos.
A terceira verdade: você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer mais ele permite que nasça outros a seu lado. Eles estão sempre grudados uns nos outros, ajudando-se mutuamente. A união faz a força.
A quarta verdade: o bambu não cria galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos.
A quinta verdade: é que o bambu é cheio de “nós” (o contrário de "eu"). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas, as dificuldades que superamos, são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo uma força necessária nos momentos difíceis.
A sexta verdade: é que o bambu é oco, permitindo ser preenchido com boas escolhas. Portanto devemos nos esvaziarmos do negativo, do que rouba nosso tempo e tira nossa paz. E por fim...
A sétima verdade: ele só cresce para o alto. Essa é a sua meta, ele não perde o foco.