O Cadastro Nacional de Adoção (CNA), criado em 2008 pelo Conselho Nacional de Justiça, agora está mais eficiente e promete acelerar o processo. Desde o início, o objetivo do CNA era facilitar a identificação de famílias dispostas a adotar e crianças que se encaixassem em cada perfil. Mas a defasagem do sistema utilizado até então fazia com que ele estivesse constantemente desatualizado e, por consequência, não funcionava como era esperado.
Agora, com o novo CNA, está mais fácil o preenchimento de informações pelo juiz e o cruzamento de dados entre os pretendentes e as crianças de todo o Brasil. Assim que um juiz preencher o cadastro de uma nova criança, ele será informado pelo sistema sobre a existência de pretendentes na fila de adoção em busca daquele tipo de perfil. O inverso também irá acontecer quando o juiz inserir um novo pretende no CNA.
Outra novidade positiva é que a tecnologia irá alertar os juízes quando um registro de família ou de criança ficar inativo por muito tempo. Então, deverá haver uma consulta a esse processo para checar quais obstáculos estão impedindo a adoção. Hoje, o CNA soma 33,5 mil pretendentes e 5,7 mil crianças que podem ser adotadas.