Monitores voluntários que completaram 15 anos de atuação em unidades da Fundação Cultural de Joinville:
Nivaldo Seibel (Casa da Memória), Darcy Nogueira (Casa da Cultura) e João Luis da Silva (Museu de Arte)
A Fundação Cultural de Joinville dá oportunidade para quem quer trabalhar como monitor voluntário. Nesta segunda, dia 10 de agosto, três pessoas completaram 15 anos de atuação (foto acima). Outros dois voluntários, Dorival Laastsch (Arquivo Histórico) e Francisco Ferreira Neto (Casa da Cultura), também completaram 15 anos, mas estão afastados temporariamente por problemas de saúde.
O Projeto de Voluntariado da Fundação Cultural de Joinville existe há 15 anos. Ao todo, oito pessoas dedicam 20 horas semanais às atividades nas unidades da Fundação Cultural de Joinville (Museus, Casa da Cultura e Casa da Memória). Eles recebem um vale-transporte, seguro de vida e cesta básica. Quem quiser atuar como monitor voluntário pode entrar em contato com a fundação, pelo telefone (47) 3433-2190.
Um pouco da história dos monitores e suas trajetórias...
Nivaldo Seibel, que completa 80 anos de vida no dia 30 de agosto, começou como monitor voluntário no Museu Nacional de Imigração e Colonização, em 2000. Permaneceu no Museu até 2003, logo após, foi para a Casa da Memória. Nivaldo está aposentado há 30 anos. Na maior parte da vida, trabalhou em almoxarifado. Ele é casado com dona Lúcia Eler Rolin Seibel há 20 anos, tem dois filhos, quatro netos e dois bisnetos. A esposa, D.Lúcia, também atuou por quatro anos como voluntária no antigo Museu da Imagem e Som. “O nosso trabalho é muito importante, pois transmitimos nossos conhecimentos às pessoas que vêm visitar os Museus e a cidade. Aprendemos muito com eles também”, destacou Nivaldo.
Darcy Amélia Nogueira, 77 anos, é natural de São Francisco do Sul, mas mora em Joinville desde os cinco anos. Atua como voluntária na recepção e como monitora da Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew, da Casa da Cultura. Ela é voluntária na unidade há 15 anos e já trabalhou na biblioteca, secretaria e almoxarifado da Casa. D.Darcy tem paixão por arte, é poeta e escultora. Frequenta a Casa da Cultura há pelo menos 30 anos. Na década de 1980, participou do grupo literário "A Ilha", formado por poetas que se reuniam no local. Estudou até a quarta série e na juventude trabalhou como vendedora em loja e diarista. Ela é viúva há oito anos, tem dois filhos, seis netos e três bisnetos. “Eu adoro o que faço e ficarei enquanto puder”, resumiu Darcy.
João Luis da Silva, 67 anos, é natural de Pelotas (RS) e veio para Joinville em 1999. Trabalhou durante 20 anos como agente de segurança na Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, função na qual se aposentou. Atua como voluntário no Museu de Arte de Joinville (MAJ) desde 2000. Fez trabalho voluntário também na Escola de Educação Básica Osvaldo Aranha. Além de ser monitor, ele presta serviços elétricos e faz pequenos reparos no MAJ. João é casado com a professora Josette Silveira da Silva, tem dois filhos e dois netos. “É muito gratificante este trabalho. Conhecemos muitas pessoas e artistas”, observou.