sábado, 28 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Centro de Estudos Budistas Bodisatva convida...
O primeiro brechó do CEBB Joinville está chegando, e todos estão convidados!
O Brechó é parte da nossa prática de generosidade, de simplificação da vida, consumo consciente e desapego. E de quebra, vamos ajudar a sustentar as atividades do CEBB em Joinville - todo o dinheiro arrecadado será destinado para a nossa sala e material de práticas, estudos e para organização de retiros, palestras e outros eventos!
Como participar - Você pode participar doando roupas, calçados e acessórios que você já não usa mais tanto e que ainda estão em bom estado e que outras pessoas poderão gostar! Para saber de mais detalhes, você pode falar com a Camila pelo telefone (ou Whatsapp) 8909-7117 ou pelo email camiladeassisbrasil@gmail.com
Como você pode doar - As roupas serão recebidas antes do dia do brechó! No próximo sábado, dia 28 de fevereiro, das 14h às 17h, teremos um plantão para o recebimento de doações. Será na sala do CEBB Joinville, na Rua Lages, 375, Sala 3, Centro (em frente ao estacionamento do Habib's). Caso não consiga ir neste dia, entre em contato para combinarmos outra forma de entrega.
Dia do brechó - Você também pode participar indo ao brechó e convidando suas amigas e amigos. Todos estão convidados!
Dia 28 de março (sábado), das 10h às 17h - No palco em frente ao Mercado Municipal de Joinville
Agradecemos muito e ficamos muito felizes com seu interesse, ajuda e presença!
Música do (In)Consciente Coletivo
Além dos expositores de moda e design, uma das vertentes do (In)Consciente Coletivo é a música. O objetivo é divulgar e fomentar o trabalho de músicos e instrumentistas de Joinville e da região, que estejam desenvolvendo um trabalho autoral, buscando uma identidade própria em suas apresentações. Veja a lista dos músicos que se apresentarão nesta edição! A programação está incrível e todas as apresentações são gratuitas! Não percam, 28 de fevereiro e 01 de março no Joinville Garten Shopping...
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Ponto de vista...
"Se não vejo na criança uma criança,
é porque alguém a violentou antes,
e o que vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado.
Essa que vejo na rua sem pai, sem mãe, sem casa, cama e comida,
essa que vive a solidão das noites sem gente por perto,
é um grito, é um espanto.
Diante dela, o mundo deveria parar para começar um novo encontro,
porque a criança é o princípio sem fim e
o seu fim é o fim de todos nós"
~ Betinho - Herbert de Souza
CDH convida...
Comemorar, confraternizar e apoiar financeiramente o CDH - Centro de Direitos Humanos...
Acreditar nos projetos de transformação social e luta por direitos humanos.
Para adquirir seu convite, entrar em contato pelo telefone 3025-3447, Facebook, e-mail: imprensa@centrodireitoshumanos.org.br ou diretamente na sede do CDH - Rua Plácido Olímpio de Oliveira, 660 - Bucarein
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
12ª Feira do Livro de Joinville
Nesta quarta, dia 25 de fevereiro,
será lançada a 12ª Feira do Livro de Joinville,
que acontecerá de 10 a 19 de abril.
Venha participar e saber das novidades...
Quando: dia 25 de fevereiro, às 10h
Onde: Biblioteca Pública Municipal Rolf Colin
Homenagem à Osmar Pavesi...
Exemplo de superação, Osmar Pavesi constrói com os outros sentidos o mundo que não vê com os olhos...
“Acredito no trabalho como forma de conquistar não apenas o material, mas também,
e talvez, principalmente, espaços sociais, amigos, amores e a realização pessoal.”
Veja mais em: http://ndonline.com.br/joinville/perfil/235578-exemplo-de-superacao-osmar-pavesi-constroi-com-os-outros-sentidos-o-mundo-que-nao-ve-com-os-olhos.html.
Cinco formas de combater o racismo na infância
1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e as pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
3. Ajude a escola de seus filhos a adotar a postura de ensinar sobre a história e a cultura da população negra e sobre como enfrentar o racismo.
4. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
5. Não deixe de denunciar. A discriminação é uma violação de direitos.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
No SESC Joinville...
Dias: 23 de fevereiro, às 20h - O gabinete do Dr. Caligari / 24 de fevereiro, às 20h - As mãos de Orlac
25 de fevereiro, às 20h - O golem / 26 de fevereiro, às 20h - O gabinete das figuras de cera
27 de fevereiro, às 20h - O homem que ri / 28 de fevereiro, às 18h - Fausto e às 20h - Nosferatu
1° de março, às 18h - A última gargalhada e às 20h - Metrópolis
Misticismo, fantasmas, sobrevivência, sangue, morte e sombras são palavras que descrevem o sentimento expressionista. Intrinsecamente, trata-se do encontro da criatividade do artista com os seus impulsos emocionais e instintivos mais profundos. A mostra Sombras que Assombram — O Expressionismo no Cinema Alemão, promovida pelo Sesc, oferece a oportunidade de se conhecer o movimento expressionista no cinema, que teve seu auge em uma Alemanha arruinada pela Primeira Guerra Mundial e se caracterizou pelo uso de imagens fantásticas e assustadoras e ao mesmo tempo pela exposição de uma sociedade imersa em um cenário desolador e extremamente mecanicista.
Festival Nacional de Hemerocallis na Agrícola da Ilha
Até o final deste mês acontece o Festival Nacional de Hemerocallis, o maior festival brasileiro de flores em campos de cultivo. O evento é realizado pela propriedade Agrícola da Ilha e proporciona aos visitantes uma experiência única, onde a beleza e a diversidade das flores que ocupam os campos com aproximadamente 30 mil metros quadrados, encantam, até mesmo, os menos aficionados por natureza.
Além de conhecer mais de 300 variedades de hemerocallis (popularmente conhecido como lírio), com diferentes cores, formas e tamanhos, o passeio à Agrícola da Ilha inclui outros cenários deslumbrantes como o Jardim de Hemerocallis, Jardim Sensorial, lago ornamental, trilha ecológica e a capela. E para encerrar a visita no melhor estilo, uma parada para saborear o buffet de café recentemente implantando na propriedade.
A visitação ao Festival Nacional de Hemerocallis está aberta ao público de segunda a sexta, das 07h30min às 17h. Aos sábados, das 07h30min às 12h. E, para quem deseja levar um pouco de beleza para casa, a Agrícola da Ilha também possui seu espaço de comercialização de flores e plantas ornamentais. A taxa de visitação é de R$ 8,00 por pessoa. Menores de cinco anos não pagam. Crianças de 0 a 6 anos e maiores de 60, pagam meia-entrada (R$ 4,00).
A Agrícola da Ilha está aberta para visitas de grupos ou individuais, durante o ano todo. A propriedade é integrante do Viva Ciranda, projeto de turismo rural pedagógico, da Fundação Turística de Joinville. E, localiza-se na rua Tenente Antonio João, 4257, bairro Bom Retiro. Maiores informações pelo www.hemerocallis.com.br ou pelo telefone 3473-0628.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Fim do Horário de Verão
HOJE termina o horário de verão... até outubro!
Os relógios devem ser atrasados em um hora nos estados em que o Horário de Verão é válido: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
As quatro leis da espiritualidade...
1. A pessoa que vem é a pessoa certa.
2. Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido.
3. Toda vez que algo se inicia é o momento certo.
4. Quando algo termina, termina.
Ponto de vista...
10 mitos sobre a ditadura no Brasil
(ou por que você não deve querer que ela volte)
por Rôney Rodrigues
Em 1964, um golpe de estado que derrubou o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura no Brasil. O regime autoritário militar durou até 1985. Censura, exílio, repressão policial, tortura, mortes e “desaparecimentos” eram expedientes comuns nesses “anos de chumbo”. Porém, apesar de toda documentação e testemunhos que provam os crimes cometidos durante o Estado de exceção, tem gente que acha que naquela época “o Brasil era melhor”. Mas pesquisas da época – algumas divulgados só agora, graças à Comissão Nacional da Verdade – revelam que o período não trouxe tantas vantagens para o país.
Nas últimas semanas, recebemos muitos comentários saudosistas em relação à ditadura na página da SUPER no Facebook. Em uma época em que não é incomum ver gente clamando pela volta do regime e a por uma nova intervenção militar no país, decidimos falar dos mitos sobre a ditadura em que muita gente acredita.
1. “A ditadura no Brasil foi branda”
Pois bem, vamos lá. Há quem diga que a ditadura brasileira teria sido “mais branda” e “menos violenta” que outros regimes latino-americanos. Países como Argentina e Chile, por exemplo, teriam sofrido muito mais em “mãos militares”. De fato, a ditadura nesses países também foi sanguinária. Mas repare bem: também foi. Afinal, direitos fundamentais do ser humano eram constantemente violados por aqui: torturas e assassinatos de presos políticos – e até mesmo de crianças – eram comuns nos “porões do regime”. Esses crimes contra a humanidade, hoje, já são admitidos até mesmo pelos militares (veja aqui e aqui). Para quem, mesmo assim, acha que foi “suave” a repressão, um estudo do governo federal analisou relatórios e propõe triplicar a lista oficial de mortos e desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar. Ou seja: de 357 mortos e desaparecidos com relação direta ou indireta com a repressão da ditadura (segundo a lista da Secretaria de Direitos Humanos), o número pode saltar para 957 mortos.
2. “Tínhamos educação de qualidade”
Naquele época, o “livre-pensar” não era, digamos, uma prioridade para o regime. Havia um intenso controle sobre informações e ideologia – o que engessava o currículo – e as disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas por Educação, Moral e Cívica e por OSPB (Organização Social e Política Brasileira, uma matéria obrigatória em todas as escolas do país, destinada à transmissão da ideologia do regime autoritário). Segundo o estudo “Mapa do Analfabetismo no Brasil”, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização) fracassou. O Mobral era uma resposta do regime militar ao método do educador Paulo Freire – considerado subversivo -, empregado, já naquela época, com sucesso no mundo todo. Mas os problemas não paravam por aí: com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram. E faturaram também. Esse “sucateamento” também chegou às universidades: foram afastadas dos centros urbanos – para evitar “baderna” – e sofreram a imposição do criticado sistema de crédito.
3. “A saúde não era o caos de hoje”
Se hoje todo mundo reclama da “qualidade do atendimento” e das “filas intermináveis” nos hospitais e postos de saúde, imagina naquela época. Para começar, o acesso à saúde era restrito: o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento público, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. Ou seja, só era atendido quem tinha carteira de trabalho assinada. O resultado era esperado: cresceu a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas. Essas instituições abrangeram, em 1976, a quase 98% das internações. Planos de saúde ainda não existiam e o saneamento básico chegava a poucas localidades, o que aumentava o número de doenças. Além disso, o modelo hospitalar adotado relegava a assistência primária a segundo plano, ou seja, para os militares era melhor remediar que prevenir. O tão criticado SUS (Sistema Único de Saúde) – que hoje atende cerca de 80% da população – só foi criado em 1988, três anos após o fim da ditadura.
4. “Não havia corrupção no Brasil”
Uma características básica da democracia é a participação da sociedade civil organizada no controle dos gastos, denunciando a corrupção. E em um regime de exceção, bem, as coisas não funcionavam exatamente assim. Não havia conselhos fiscalizatórios e, depois da dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram sequer analisadas, quanto mais discutidas. Além disso, os militares investiam bilhões e bilhões em obras faraônicas – como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço -, sem nenhum controle de gastos. Esse clima tenso de “gastos estratosféricos” até levou o ministro Armando Falcão, pilar da ditadura, a declarar que “o problema mais grave no Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”.Muito pouco se falava em corrupção. Mas não significa que ela não estava lá. Experimente jogar no Google termos como “Caso Halles”, “Caso BUC” e “Caso UEB/Rio-Sul” e você nunca mais vai usar esse argumento.
5. “Os militares evitaram a ditadura comunista”
É fato: o governo do presidente João Goulart era constitucional. Seguia todo à risca o protocolo. Ele chegou ao poder depois da renúncia de Jânio Quadros, de quem era vice. Em 1955, foi eleito vice-presidente com 500 mil votos a mais que Juscelino Kubitschek. Porém, quando Jango assumiu a Presidência, a imprensa bateu na tecla de que em seu governo havia um “caos administrativo” e que havia a necessidade de reestabelecer a “ordem e o progresso” através de uma intervenção militar. Foi criada, então, a ideia da iminência de um “golpe comunista” e de um alinhamento à URSS, o que virou motivo para a intervenção. Goulart não era o que se poderia chamar de marxista. Antes de ser presidente, ele fora ministro de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek e estava mais próximo do populismo. Em entrevista inédita recentemente divulgada, o presidente deposto afirmou que havia uma confusão entre “justiça social” – o que ele pretendia com as Reformas de Base – e comunismo, ideia que ele não compartilhava: “justiça social não é algo marxista ou comunista”, disse. Há também outro fator: pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe, em 31 de março, mostram que Jango tinha um amplo apoio popular, chegando a 70% de aprovação na cidade de São Paulo. Esta pesquisa, claro, não foi revelada à época, mas foi catalogada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
6. “O Brasil cresceu economicamente”
Um grande legado econômico do regime militar é indiscutível: o aumento da dívida externa, que permaneceu impagável por toda a primeira década de redemocratização. Em 1984, o Brasil devia a governos e bancos estrangeiros o equivalente a 53,8% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Sim, mais da metade do que arrecadava. Se transpuséssemos essa dívida para os dias de hoje, seria como se o Brasil devesse US$ 1,2 trilhão, ou seja, o quádruplo da atual dívida externa. Além disso, o suposto “milagre econômico brasileiro” – quando o Brasil cresceu acima de 10% ao ano – mostrou que o bolo crescia sim, mas poucos podiam comê-lo. A distribuição de renda se polarizou: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois. Quer dizer, quem era rico ficou ainda mais rico e o pobre, mais pobre que antes. Outra coisa que piorava ainda mais a situação do população de baixa renda: em pleno milagre, o salário mínimo representava a metade do poder de compra que tinha em 1960.
7. “As igrejas apoiaram”
Sim, as igrejas tiveram um papel destacado no apoio ao golpe. Porém, em todo o Brasil, houve religiosos que criaram grupos de resistência, deixaram de aceitar imposições do governo, denunciaram torturas, foram torturados e mortos e até ajudaram a retirar pessoas perseguidas pela ditadura no país. Inclusive, ainda durante o regime militar, uma das maiores ações em defesa dos direitos humanos – o relatório “Brasil: Nunca Mais” – originou-se de uma ação ecumênica, desenvolvida por dom Paulo Evaristo Arns, pelo rabino Henry Sobel e pelo pastor presbiteriano Jaime Wright. Realizado clandestinamente entre 1979 e 1985, gerou uma importante documentação sobre nossa história, revelando a extensão da repressão política no Brasil.
8. “Durante a ditadura, só morreram vagabundos e terroristas”
Esse é um argumento bem fácil de encontrar em caixas de comentário da internet. Dizem que quem não pegou em armas nunca foi preso, torturado ou morto pelas mãos de militares. Provavelmente, quem acredita nisso não coloca na conta o genocídio de povos indígenas na Amazônia durante a construção da Transamazônica. Segundo a estimativa apresentada na Comissão da Verdade, 8 mil índios morreram entre 1971 e 1985. Isso sem contar as outras vítimas da ditadura que não faziam parte da guerrilha. É o caso de Rubens Paiva. O ex-deputado, cassado depois do golpe, em 1964, foi torturado porque os militares suspeitavam que, através dele, conseguiriam chegar a Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada. Não deu certo: Rubens Paiva morreu durante a tortura. A verdade sobre a morte do político só veio à tona em 2014. Antes disso, uma outra versão (bem mal contada) dizia que ele tinha “desaparecido”. Para entrar na mira dos militares durante a ditadura, lutar pela democracia – mesmo sem armas na mão – já era motivo o suficiente.
9. “Todos os militares apoiaram o regime”
Ser militar na época não era sinônimo de golpista, claro. Havia uma corrente de militares que apoiava Goulart e via nas reformas de base um importante caminho para o Brasil. Houve focos de resistência em São Paulo, no Rio de Janeiro e também no Rio Grande do Sul, apesar do contragolpe nunca ter acontecido. Durante o regime, muitos militares sofreram e estima-se que cerca 7,5 mil membros das Forças Armadas e bombeiros foram perseguidos, presos, torturados ou expulsos das corporações por se oporem à ditadura. No auge do endurecimento do regime, os serviços secretos buscavam informações sobre focos da resistência militar, assim como a influência do comunismo nos sindicatos, no Exército, na Força Pública e na Guarda Civil.
10. “Naquele tempo, havia civismo e não tinha tanta baderna como greves e passeatas”
Quando os militares assumiram o poder, uma das primeiras medidas que tomaram foi assumir a possibilidade de suspensão dos diretos políticos de qualquer cidadão. Com isso, as representações sindicais foram duramente afetadas e passaram a ser controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho, o que gerou o enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão. Afinal, para que as leis trabalhistas vigorem, é necessário que se judicializem e que os patrões as respeitem. Com essa supressão, os sindicatos passaram a ser compostos mais por agentes do governo que trabalhadores. E os direitos dos trabalhadores foram reduzidos à vontade dos patrões. Passeatas eram duramente repreendidas. Quando o estudante Edson Luísa de Lima Souto foi morto em uma ação policial no Rio de Janeiro, multidões foram às ruas no que ficou conhecido com o a Passeata dos Cem Mil. Nos meses seguintes, a repressão ao movimento estudantil só aumentou. As ações militares contra manifestações do tipo culminaram no AI-5. O que aconteceu daí para a frente você já sabe.
Mas, se você já esqueceu ou ainda não está convencido, confira uma linha do tempo da ditadura militar nesse especial que a SUPER preparou sobre o período. Não deixe de jogar “De volta a 1964″, o jogo que mostra qual teria sido sua trajetória durante as duas décadas do regime militar no Brasil. (Fontes: Folha, Estadão, EBC, Brasil Post, Pragmatismo Político, O Globo, R7) em http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/10-mitos-sobre-a-ditadura-no-brasil/
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